Can you love me again? -KimChay (KP)

Capítulo 46

Porschay Pachara

Com o passar dos meses as coisas foram ficando mais tranquilas. Macau já não chorava todas as vezes que ouvia sobre Win, mas ele ainda tinha os dias em que ouvir sobre ele o fazia ficar deprimido, principalmente nos dias em que eles não conversavam, ou seja, dois ou três dias a cada uma semana e esse era mais um desses dias.

— Macau, se subir essa escada mais uma vez para conferir seu celular eu vou jogar você dela —Vegas o ameaça, ele estava sentado no sofá mexendo no computador. — Estou avisando.

— Vegas —Pete o repreendeu, ele lia um livro enquanto deitava no ombro de Vegas. — Deixe seu irmão em paz.

— Macau, eu entendo que sente falta dele, mas vamos fazer alguma coisa, sei lá, qualquer coisa, não pode ficar dependendo de uma mensagem dele todo dia.

— Concordo com o mini Porsche —Vegas desvia sua atenção do computador. — Se ele te mandar mensagem você vai saber, vai viver, Macau, saía com Porschay, vai fazer alguma coisa, um ano já.

— Tudo bem, vocês venceram —Macau desistiu de subir as escadas. — Porschay, vamos sair?

— Sim.

— Vai levar o Kim? —Macau questiona pegando as chaves do seu carro.

— Ele está trabalhando.

— Ah por isso está aqui —Macau se vira para mim fazendo biquinho. — Pensei que fossemos melhores amigos.

— Macau, ele está trabalhando, mas perguntou várias vezes se eu não queria ficar com ele ou que ele saísse comigo, eu que pedi pra ele ficar porque iria ver você.

— Eu sabia que me amava —Macau se atira na minha direção. — Me escolheu ao invés do seu namoradinho?

— Sim.

— Macau, para de ser exagerado, se ele dissesse não, isso não seria o fim do mundo, mas ele dizer sim, não significa te amar mais que ama o Kim —Vegas responde desviando a atenção de Macau para ele.

— Só para deixar claro que eu entendo o Porschay, e concordo, no lugar dele eu também escolheria ir passar o meu tempo com meu melhor amigo —Pete sorri para Vegas.

Vegas se virou para Pete completamente ofendido.

— Eu disse! —Macau mostra a língua para Vegas. — Não podemos te culpar, Pete.

— Sim, tipo você já olhou para o meu irmão?

— Pete, você e Porsche já transaram? —Vegas questiona se virando novamente para Pete.

— Acho melhor a gente ir, acho que nós criamos uma briga aqui.

Eu puxo Macau em direção a porta e nós explodimos em gargalhadas quando já estávamos do lado de fora de casa.

— Tudo bem, agora eu também fiquei curioso, será que o Porsche e o Pete já? —ele faz sinais.

— Não, acho que não. Depende, em que tempo estamos falando? Eles estiveram solteiros e comprometidos em tempos diferentes, e nessas época Pete ainda não sabia ser bissexual.

— Bêbados? —Macau questiona ligando o carro.

— Macau, pare de implantar dúvidas em mim.

Ele gargalhou.

— Seu irmão não tem a melhor fama, então já sabe né? —Macau questiona virando uma rua.

— Macau, não.

Nós rimos, ele acelerou e entrou em um estacionamento.

— O que é aqui?

— Adivinha —ele desliga o carro, ele riu. — É só um estacionamento, não sei para onde ir.