Capítulo 11

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Porschay Pachara

Eu tirei o cinto logo que Kim para em frente a casa principal. Não queria ficar mais nenhum segundo na presença dele. Oque aconteceu na minha casa precisar ser esquecido, não vou ceder tão fácil, ainda estou bravo com ele. Kim no entanto não parecia que me deixaria ir tão fácil, ele travou a porta do carro e sorriu se virando na minha direção.

— Abra a porta.

— Primeiro me agradeça —ele fala, se vira para mim com um sorriso ladino.

— Obrigado —eu respondo contra minha vontade. — Pronto, agora abra a porta.

Ele levanta uma das sobrancelhas e cruza os braços.

O que ele quer?

Ele não quer que eu o beije, certo?

Não vou o beijar.


— Abra a porta.

Ele nega. Eu respiro fundo e me inclino para perto do mesmo, uso sua perna como apoio para minhas mãos e beijo seu sua bochecha esquerda. Me afastei e o vi sorrir, mas não parecia tão satisfeito, estava voltando ao meu lugar mas ele me impediu segurando em meus braços, me levou ao seu encontro e me beijou. Eu fiquei confuso, indeciso sobre o afastar ou retribuir. Então como a resposta que ele esperava levei minha mão até seu rosto e fui puxado para sentar em seu colo. Eu apoio meus joelhos no banco ao lado do quadril do mesmo entrelaçando meus braços ao redor do seu pescoço.

Por que ele me tem em suas mãos tão fácil?

Ainda pergunta, Porschay?

Ele escorregou sua mão que estava segurando em minha cintura até o banco para o deitar para trás. O beijo não era feroz, era quente e doce. Suas mãos exploravam meu corpo e eu me arrepiava a cada um dos seus toques. Ele abandonou meus lábios para ir explorar meu pescoço.

Eu deitei minha cabeça para trás enquanto ele beijava e passava a língua por toda a extensão do meu pescoço. Era uma sensação estranha mais boa. Ele desce até meu peito e o beija por cima da camiseta.

Eu coloco minha mão por dentro da sua camiseta e arranho seu peito enquanto beijo seu pescoço. Respirei perto do sua orelha e o notei se arrepiar e como resposta apertou minha cintura. Beijei abaixo da sua orelha e passei a língua por ela. Seu peito subiu e desceu de forma pesada e ele fechou os olhos quando chupei a ponta da sua orelha.

Acabei me recordando de onde estávamos e o quanto seria vergonhoso se fossemos pegos, então me afastei de Kim.

— Porschay —ele sussurra quando a falta de toques se faz presente.

— Kim, estamos em um carro em frente a casa da primeira família.

— Isso importa? —ele questiona abrindo os olhos.

— Sim.

Ele levanta o banco e beija meus lábios. Ouvi o carro ligar e levantei uma das sobrancelhas. Ele aceleroue deu meia volta com o carro e dirigiu em direção a saída. Eu me soltei do mesmo que reclamou quando voltei para o banco do passageiro.

— Está tentando nos matar?

Ele apenas deu risada.

— Você realmente não liga pra regras, nem as de trânsito.

Ele estaciona o carro em uma garagem. Notei que era sua nova casa. Agora ele morava em uma casa? Ele me puxa novamente para seu colo.

— Porsche vai me matar.

Can you love me again? -KimChay (KP)Onde histórias criam vida. Descubra agora