Capítulo 20

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Porschay Pachara

Mal pisei na faculdade e Macau e Win já brigavam. Ignorei ao máximo ambos que tinham uma discussão boba sobre, beleza? Sei lá, não ouvi bem do que se tratava.

— Porschay, vamos —Win fala, ele me puxa sem dar tempo para que eu despeça de Macau. — Aquele idiota.

— Vocês nunca param?

Ele nega. Me sentei no fundo porque Win gostava de sentar lá. Olhei no relógio e falta dois minutos para a hora de irmos embora, a aula até que passou rápida.

— Finalmente —Win resmunga aliviado.

— Se eu soubesse que fazer música também significa estudar a história de toda a música eu teria desistido.

Ele concorda.

— Alguém vem te buscar? —Win questiona confuso.

— Provavelmente.

Fomos em direção a saída onde Macau nos esperava.

— Meu motorista chegou, vejo vocês amanhã —Win me abraça apertado, ele mostrou a língua para Macau e correu até seu carro.

Meu celular apitou mostrando uma mensagem de Porsche.

— Macau está vindo aqui? Houve problemas e não dá para ir te buscar ou pedir a alguém, pode pegar carona com ele? —eu li a mensagem. — Pode me dar uma carona?

— Eu estava mesmo indo para a casa principal —Macau responde sorrindo. Seu sorriso sumiu, simplesmente desapareceu do seu rosto, seus lábios formaram uma fina linha de desaprovação. — Porschay, vamos?

— O que houve? —eu tentei me virar para ver e ele não permitiu, segurou meus ombros me mantendo virado para ele. — O que foi? Eu quero ver, me deixa ver.

Ele tentou me segurar mas eu me virei para trás, estreito meus olhos furiosos na direção de Kim que falava com uma garota que tocava intimamente os ombros e braços do mesmo. Ele riu de algo que ela falava. Desde quando ele deixa as pessoas o tocarem? Pior, quando ele passou a rir com alguém?

Que merda é essa?

Não sei, Porschay, mas eu não deixava.

A garota beijou a bochecha do mesmo parecendo se despedir, eu agarrei firmemente o pulso de Macau e o arrastei para longe.

Aquele idiota me disse que não viria a faculdade hoje. O que ele faz aqui então? E por que estava com ela?

— Porschay, tudo bem? —ele questiona segurando minha mão.

— Sim, está tudo ótimo —eu sorri.

— Pode ser só uma amiga dele —Macau tenta amenizar a situação.

— Ele não tem amigas, nem amigos ele tem direito, até onde eu sei ele só tem um amigo que está fora da Tailândia. Quem dirá um tão íntimo assim —eu entro no carro irritado. — Mas quem sou eu para dizer algo? Não temos nada, não namoramos.

Eu o faria pagar sentindo raiva, Porschay.

Macau apenas ligou o carro e dirigiu em silêncio até a casa principal. Eu respiro fundo. Não chore, Porschay, não seja tão dramático.

Chay...

— Por que eu sempre confio nele? É um ciclo sem fim, onde eu sempre acabo chorando em algum canto.

Ele parou o carro em frente a casa da primeira família, ele desceu e eu o segui. Ele abriu o braços e eu me joguei na sua direção, ele me recebeu de bom grado em seus braços, me apertou e eu afundei meu rosto na curva do seu pescoço enquanto passava os braços em volta do seu ombro.

Can you love me again? -KimChay (KP)Onde histórias criam vida. Descubra agora