Capítulo 23

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Porschay Pachara

Estava no portão da faculdade, pronto para ir até uma lanchonete do outro lado da rua. Eu sai mais cedo hoje, fomos liberados porque o professor precisou sair mais cedo, Win então foi acompanhar Macau até o treino, então eu iria comer algo na lanchonete enquanto esperava por eles. Atravessei a rua olhando para os lados, já na calçada um carro parou ao meu lado, eu me virei confuso, a porta foi aberta e eu fui puxado para dentro dele.

— Não fique assustado, Porschay, sou eu —Kim fala, ele travou a porta do carro.

— O que você está fazendo? —eu questiono confuso, olhei pela janela. — Me deixa sair.

— Precisamos conversar—ele responde me sentando ao seu lado.

— Kim, me deixa sair.

Ele ignora meu pedido e faz sinal para dirigirem. Estávamos em frente a sua casa, ele abriu a porta e desceu, o segui até sua casa.

— Kim, não pode me trazer até aqui assim, é sequestro.

— Não estou te forçando a me seguir —ele responde abrindo a porta. Dei um passo para trás indicando que iria embora, sua não agarrou meu pulso. — Eu não disse que poderia ir embora.

— Kim, eu quero ir para casa!

— Eu te levo depois que conversarmos —ele me puxa para dentro da casa. — O que está acontecendo, Porschay?

— Não sei, tem algo acontecendo?

— Porschay, por que saiu da casa principal? —ele questiona se virando para mim.

— Isso não te interessa.

— Me interessa, me interessa sim, porque é sobre algo que está acontecendo com você e tudo relacionado a você desperta meu interesse —ele responde, não tive tempo de dizer muita coisa, ele me empurrou para o sofá. — Então você vai me responder oque aconteceu.

Ele segurou em meus pulsos os prendendo acima dos meus ombros, ele imobilizou meu corpo, tentei me soltar mas não foi o suficiente.

— Kim, está me machucando.

Ele beijou meu pulso e os soltou.

— Eu não quero te machucar, Porschay —ele desceu suas mãos até minha cintura. — Mas precisa me contar oque está acontecendo.

— Eu não sei oque está acontecendo.

— Mas tem algo acontecendo, não tem? —ele questiona confuso.

— Provavelmente.

— Por que está com a segunda família? —ele questiona, ele ergueu meu tronco e inverteu nossas posições e me colocou em seu colo. — Porschay?

— Pare de me fazer perguntas, eu não sei as responder.

— Realmente não sabe? —ele questiona escorregando suas mãos até meu quadril. — Está com outra pessoa além de mim?

Eu alcancei seus olhos, eles demonstravam seu incômodo com a pergunta, seu corpo estava rígido, ele não queria uma resposta verdadeira.

— Macau.

— Está com meu primo? —ele questiona desacreditado. Ele não está acreditando.

Claro que não acreditaria, Porschay, ele gosta de você.

Ama, ele ama você, Chay.

— Sim.

— Eu não acredito —ele responde. — Vocês provavelmente nunca nem se beijaram —eu abaixo meu olhar. — Porschay, vocês nunca tiveram nada certo?

Can you love me again? -KimChay (KP)Onde histórias criam vida. Descubra agora