Prólogo

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Cristal

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Cristal

___ ah...está tudo bem? O senhor quer que eu pegue um copo de água? -- falei pro delegado parado que está me olhando de cima a baixo a 2 minutos.

Bem, resumido apressadamente eu sou uma advogada e, vim para São Paulo trabalhar com o Delegado Oliveira, ou como pelo visto eu ouvi dizer como o chamam de "Sr Oliveira", admito que ele é um homem muito belo, só que assim ele está me dando um pouco de medo pois já faz um bom tempo que está me encarando, eu já não sei o que faço se sento na poltrona a sua frente ou se fico em pé mesmo.

___ ah....n-ão, é...está tudo bem, sente-se.-- o mesmo parece bem nervoso, fiz o que ele me pediu e sentei a sua frente deixando minha bolsa na poltrona vazia ao meu lado.

___ por onde começamos? -- pelo o que eu sei aconteceu dois assassinatos envolvidos para um único assassino, e vou defende-lo.

Isso é uma coisa bem louca, não sei porquê disso já que se o assassino vai ser preso pelo o Olivera, pra que eu vou entrar no meio pra soltar?

___ teremos que ir para o Morumbi, um outro assassinato aconteceu em um galpão abandonado.

___ teremos? Como assim teremos? Eu vou ter que ir junto? -- estou completamente surpresa, nunca participei de um caso antes, só defendo mesmo, isso me causa um entusiasmo.

___ você não quer ir?

___ eu quero, vamo bora.-- peguei minha bolsa e me levantei da poltrona indo até a porta mas o mesmo continua sentado na sua poltrona olhando alguns documentos -- o senhor não vai levantar daí?

___ deixa eu arrumar isso aqui primeiro.-- falou arrumando uns documentos em cima da mesa que já estão arrumados.

Ele deve ter um transtorno obsessivo, mas conhecido como TOC, que é uma mania de ficar limpando ou organizando uma coisa que já está limpa ou que já está organizada, uma amiga minha é psicóloga.

___ ah, pelo amor de Deus homem aconteceu um assassinato, vamos logo! -- fui até ele pegando na sua mão e o puxei da sua poltrona fazendo obrigatoriamente ele andar até a porta.

Não tenho paciência.

Puxei o mesmo pra fora da sua sala com pressa, alguns policiais olham para nós dois.

Puxei o mesmo pra fora da sua sala com pressa, alguns policiais olham para nós dois

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___ Cristal...não precisa me puxar mais.-- soltei sua mão, aqueles babacas de farda ainda olham pra gente.

___ TÃO OLHANDO O QUE BANDO DE PAU NO CU??? VOLTEM AO TRABALHO!!! -- gritei de nervoso, não gosto de ser o centro das atenções.

Além disso eu e polícia não nos damos bem, pois toda vez que prendem algum ladrão, traficante, bandido, assassino ou até mesmo serial Killer, quem vai lá pra soltar? Eu.

Por isso sou amada por muitos, que no caso os bandidos, e odiada por milhares que no caso é a polícia.

___ você precisa se acalmar mais, grosseria não leva a lugar nenhum.-- Nicolas continuou a andar sozinho até a saída da delegacia.

___ eu sou uma pessoa calma, só não tenho paciência que é muito diferente, e não sou grossa, da pra você esperar? -- ele está andando mais rápido do que eu, tive que pegar na sua mão pra acompanhar seus passos.

___ um assassinato não pode espera.-- cara doido.

___ não vem com essa, uns minutos atrás você estava arrumando papéis que já estavam organizados! -- saímos da delegacia, descemos algumas escadas e eu quase caí.-- Nicolas!!

___ que foi? -- ele parou perto de um carro preto estacionado na rua, soltei sua mão.

___ não podia andar um pouco mais devagar?! Eu podia ter caído naqueles três degraus! --  arrumei minha roupa que é um vestido preto longo de mangas compridas

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___ não podia andar um pouco mais devagar?! Eu podia ter caído naqueles três degraus! -- arrumei minha roupa que é um vestido preto longo de mangas compridas.

___ mas você não caiu, e se caísse eu te pegaria.-- é impressão minha ou foi quase uma cantada?

___ tá...-- abri a porta da frente do carro pra sentar do seu lado, mas ele pegou no meu braço me impedindo de entrar no veículo -- que foi?

___ você vai no banco de trás.-- o mesmo abriu a porta de trás pra mim.

___ por que? Eu quero ir na frente.-- cruzei os braços.

___ crianças são proibidas de ir na frente.-- não acredito que ele fez isso.

___ você está me chamando de criança?! Cara, eu tenho 23 anos! Eu já passei até dos 18!

___ mas pra mim você é uma criança, e além disso o carro é meu, então você vai no banco de trás.-- respirei fundo.

___ eu só vou ficar no banco de trás porque eu quero chegar logo no local do crime.-- eu ia entrando no banco de trás, mas novamente ele pegou no meu braço me impedindo -- o que foi agora insuportável?

___ me dá suas mãos.-- estranhei mas dei.

Nicolas pegou nas minhas mãos e tirou do bolso da sua casa um frasco de álcool em gel, sério, UM ÁLCOOL EM GEL!!

___ pra que isso? -- o mesmo passou o álcool nas minhas mãos começando a limpar.

___ eu lavei meu carro ontem, e não sei onde você tocou, prontinho.-- o mesmo tampou o frasco e guardou no seu bolso.

___ você precisa de uma psicóloga, eu vou te recomendar uma no caminho....-- entrei no carro fechando a porta.

Não acredito que vou trabalhar com um doido, eu já sou doida, poderiam colocar um delegado com uma estabilidade mental saudável pra trabalhar comigo, isso não vai dar muito certo.

Não acredito que vou trabalhar com um doido, eu já sou doida, poderiam colocar um delegado com uma estabilidade mental saudável pra trabalhar comigo, isso não vai dar muito certo

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My Unbearable Delegate (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora