Joseph acabou esbarrando em uma pequena garota. Essa garota deixou algo cair, como estava com pressa acabou não notando. Joseph o levou para casa e começou a lê-lo por curiosidade. Ao ler a última pagina, descobriu que aquela garota estava indo se s...
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A noite passada foi como estar na nuvens, finalmente em paz. Não houve choro, ou qualquer sentimento triste ao lado de Joe, apenas tranquilidade.
Saímos para jantar, o que foi estranho pra mim, dada a minha falta de experiência em encontros, não foi como no café, Joe estava diferente, na verdade tudo estava diferente. Ele parecia mais relaxado, como se pudesse conversar e fazer mais do que assentir. Diferente do café, onde só eu falei, Joe conversou abertamente sobre si.
E na manhã seguinte, eu ainda conseguia sentir o seu toque suave em minhas mãos. O toque dos seus lábios em minha testa, quando me deixou em casa e o abraço apertado de quem não queria partir. Eu senti o aperto no coração, quando seu carro desapareceu entre os outros milhares. Mas Joe não poderia parar sua vida para viver a minha bolha, seus compromissos e sonhos ainda eram seus.
Ele ainda tinha que pegar o seu voo, mesmo que quisesse ficar. Ele tinha seus compromissos e era compreensível.
E mesmo que ele não estivesse comigo quando acordei, eu me sentia muito melhor do que na manhã anterior. Era como se ele tivesse plantado seu bom humor em algum lugar ali, deixando que eu sorrisse ao lembrar da sua voz.
Como uma adolescente boba.
Tive ânimo para caminhar durante a manhã, e passei na cafeteria, aquela em que estive com Joe. E de alguma forma eu não conseguia parar de pensar nele, em nós. Se é que eu poderia usar esse termo para me referir ao que quer que sejamos, me conforta saber que não estive me iludindo sozinha.
Voltei a caminhar para casa, ainda com o café em mãos. O suor pingava do meu corpo quando atravessei o gramado na direção do trailer, sentindo a minha pele pulsar no mesmo ritmo do meu coração, totalmente acelerado.
Coloquei o café sob a mesa e corri para o banho, antes que o meu corpo finalmente esfriasse. Aproveitando a água fria, lavei o cabelo para que não houvesse mais nada a fazer ao longo do dia. Pois após o banho eu sei que irei sentir o peso da preguiça, e não será qualquer coisa que me tirará da cama.
Vesti apenas uma camiseta e roupa íntima, voltei ao banheiro para secar os cabelos, meus pés no piso frio do cômodo fizeram os meus seios ficarem rígidos e os pelos do meu corpo se arrepiaram quando liguei o secador. Eu poderia simplesmente enrolar uma toalha na cabeça e deitar, mas depois eu teria que lhe dar com o ninho que ficaria.
Era a última mecha de cabelo quando meus ombros imploraram por uma pausa, e eu cedi após terminar aquilo. E após arrumar toda a bagunça que fiz, lembrei do café que ainda me esperava sob mesa, já frio.
Ouvi o tilintar do meu telefone, e voltei a quarto para buscá-lo. E para minha felicidade, e nervosismo, era Joe me ligando por FaceTime. Arrumei o cabelo e ajustei a camiseta para que meus seios não marcassem tanto o tecido fino, procurei pelos fones que usei para caminhar, rapidamente antes que a chamada caísse.
