Joseph acabou esbarrando em uma pequena garota. Essa garota deixou algo cair, como estava com pressa acabou não notando. Joseph o levou para casa e começou a lê-lo por curiosidade. Ao ler a última pagina, descobriu que aquela garota estava indo se s...
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Jogo-me na cama, sentindo minhas pernas tremerem. Faz muito tempo desde que me senti assim, eu era um adolescente. E sinto-me como um novamente.
O que você fez comigo, Arabella Wrigth?
Fecho os olhos, e lembro de sua doce voz. Suas mãos macias e o seu jeito tímido. Eu se quer a conheço e ela não sai da minha cabeça. Eu estou louco definitivamente, maluco.
Até ontem achei que ela estava morta, mas hoje, eu é quem quase morri. Senti que iria ter um infarto a qualquer momento durante as fotos, se não fosse por Jamie eu teria enlouquecido.
E vê-la tão de perto, toca-la e ouvi-la. Foi como estar no paraíso. Eu sonhei com isso por dias, não consigo se quer tirar o sorriso do rosto.
Eu espero de todo a coração que ela aceite meu convite, é tudo o que eu quero. Eu não consigo pensar em outra coisa, se não nisso, talvez eu esteja sendo muito emocionado para um cara de vinte e nove anos.
Mas não posso negar o quanto eu quero estar com Arabella.
Levanto da cama e sigo até o banheiro, talvez um banho gelado me ajude a por a cabeça no lugar. Dispo-me e entro no chuveiro, recebendo a água fria por todo o meu corpo fecho os olhos na tentativa de relaxar. Mas não acontece.
Ao sair do banho, sigo até as malas tremendo pelo frio que entra pelas janelas abertas. A cidade não estava tão fria da última vez em que estive aqui. Caminho em sua direção afim de fechá-las, mas batidas em minha porta me chamam a atenção.
Visto-me rapidamente antes de ir em sua direção.
— Olá — Cumprimento a moça que está ao lado de fora. Com um pequeno carrinho ao seu lado.
— O seu pedido — Ela disse simplesmente.
Dei-lhe passagem para entrar, e a moça arrastou o carrinho até a pequena mesa perto das janelas, pondo a comida rapidamente em cima.
— Obrigada — Agradeci enquanto ela caminhava para sair do quarto.
— Se o senhor precisar de algo mais, é só pedir — Ela disse caminhando para fora.
Assenti e fechei a porta logo atrás dela. Havia me esquecido totalmente da comida que pedi ao chegar, eu já não sentia fome.
É o que acontece quando fico muito ansioso com algo, perco a fome, o sono e a possibilidade de pensar em qualquer outra coisa.
[...]
O sol entra pelas janelas, indicando o dia que se inicia, e com ele vem a dor de cabeça pela noite mal dormida. Me espreguiçando na cama solto um gemido em protesto, olho em volta ainda acostumando com a claridade do quarto.
