JOSEPH

660 85 62
                                    

Não saber o que fazer é  terrível

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Não saber o que fazer é terrível.
O evento está acabando e eu simplesmente não sei o que devo fazer ou se devo fazer algo.

Não acho que Arabella esteja aqui por causa desse evento, eu tive esperanças dela talvez entrar numa das filas mas ela permanece sentada no canto. A garota loira que lhe acompanha, julgo ser Olívia Martin, está trabalhando no evento, eu á vi organizando uma fila ou outra.

Mas isso não fez com que ela deixasse a amiga de lado, vez ou outra ela vai até Arabella. Que continua imóvel e diz poucas palavras a outra.
E eu continuo daqui, observando-a de longe.

Mal consigo ver seu rosto com clareza, o capuz do grande moletom descansa sob sua cabeça agora, que permanece encostada na parede. Ela parece tão pequena, tão desanimada.

Alguém avisa sobre nossa pausa, antes das fotos. E eu preciso, minhas mãos estão relativamente cansadas depois de tantos autógrafos. Agradeço de longe, vestindo minha jaqueta que repousava sob a cadeira.

Caminho para a pequena sala seguido por alguns organizadores e meus colegas de elenco. E apenas em pensar na garota que está a poucos metros meu coração acelera como nunca, sinto-me nervoso.

— Tem mais gente do que imaginei — Grace diz empolgada, mas percebo cansaço em sua voz. — Isso é bom — Ela sentou no sofá.

Sorri achando graça, Grace parecia exausta mas tenho certeza que se não houvesse "pausa" ela ficaria ali por mais horas e horas, assim como eu.

Como um dos sanduíches que estavam na mesa de comidas e bebo um pouco de água. Eu se quer lembro qual foi a última vez que comi algo, na verdade, não lembro se comi hoje.

— Onde fica o banheiro? — Pergunto para uma das organizadoras que estava ao lado da porta.

Ela sorriu e me explicou onde ficava o banheiro privado para nós. Agradeci e segui pelo corredor vazio, procurando pelo banheiro que ela havia dito.

E ele é mais longe do que pareceu quando ela explicou. Não achei que o corredor seria tão longo.

O banheiro na verdade não é um "privado", é como qualquer outro de shopping. Talvez ela tenha usado a palavra para explicar que só nós usaríamos?

Entro em uma das cabines quase que desesperado. É impressionante como tudo parece não dá certo nessas horas, o zíper é como um inimigo e os botões praticamente não abrem.

Enquanto estou na cabine, ouço alguém entrar no banheiro, seus passos são rápidos e a porta da cabine ao lado bate tão forte que as divisórias tremem.

diary • joseph quinn Onde histórias criam vida. Descubra agora