ARABELLA

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Quando acordei, o sol já tinha ido embora

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Quando acordei, o sol já tinha ido embora.
E eu estava sozinha no quarto, demorei alguns minutos na cama, voltando a consciência. E apesar de ter dormido um pouco, era como se eu tivesse sido atropelada por um caminhão.
Levantei mais cansada do que quando fui dormir.

Sentando-me na cama, analisei todo o quarto. Os sapatos de Joe já não estavam mais ali, porém, seus óculos ainda repousavam sob a cômoda.

Espreguiçando-me, levantei fazendo meus joelhos estalarem. Como pode alguém tão nova parecer tão velha?

Olhando-me no espelho, o cansaço era visível em meu rosto. Hoje foi um dia e tanto, e dormir me deixou pior!

Caminhei de volta para o quarto, após lavar o rosto e escovar os dentes. Eu conseguia ouvir um pouco da conversa daqueles que estavam ali, me aproximei da persiana para espiona-los. Estavam todos ao redor do aquecedor, alguns tinham cobertas e outros apenas se encolhiam, a conversa parecia boa e eles sorriam alegremente, Joe era um deles.

Voltei pra cama, jogando ali.

A ideia de serem as últimas horas ao lado de Joe me deixava desanimada, talvez até mesmo triste.
O que era confuso.

Quando eu fiquei tão necessitada da presença de alguém?

Mas eu devo aproveitar os minutos ao seu lado, o homem tem me feito bem, não posso negar, sua energia e felicidade são contagiantes.
Porém receio que não seja apenas isso.

Agasalho-me bem, e penteio meus cabelos.
Um pouco mais satisfeita com a minha aparência, borrifo um pouco do meu perfume mais suave antes de sair do trailer.

Todos ali parecem empolgados no que Jason conta com animação, vendo o rapaz assim, eu nunca diria que ele é aquele bêbado inconveniente.Até suspeito que ele pode ser o homem consideravelmente escrito por uma mulher, somente antes da primeira cerveja.

Olívia me vê chegar, ela é a que está mais próxima de Joe. Ela sorri mostrando seus dentes, e levanta suas sobrancelhas como se me cumprimentasse.
Joe me olhou sério, fazendo com que meus ossos congelassem, eu pensei em simplesmente da a meia volta e ir deitar, e talvez eu o fizesse. Se ele não tivesse estendido o braço, como se indicasse meu lugar ao seu lado.

Seu rosto não era mais aquele sorridente de alguns minutos atrás, e me pergunto-me se sou a culpada disso.

Passando pelas pessoas que estavam sentadas ali no gramado, atravesso o aquecedor que estava ao meio do círculo e sento-me ao lado de Joe. Que descansa seus braços sob meus ombros, apertando-os.
Respirei fundo, sentindo-me mal por simplesmente nada.

diary • joseph quinn Onde histórias criam vida. Descubra agora