Rick Jhoonys: Detetive Paranormal

Família

Desde o episódio dos sanduíches, Lília e Maria não se falaram mais. Maria estava um pouco assustada,ela era uma mulher que acreditava no sobrenatural acreditou que a sobrinha era capaz de falar com os mortos,mesmo sem nunca ter testemunhado,mas mover objetos com a mente é absurdo demais até pra ela. Se Maria já estava assustada,quem dirá Lília cujo a única reação após despertar esse poder foi a de correr até o quarto e se trancar lá sem dar explicações a sua Tia,a jovem estava com medo de acabar machucando a sua tia e tinha medo de explicar pra ela o que havia acontecido, Lília se agora se sentia um monstro. O domingo inteiro se passa sem que as duas se falem,até que enfim é chegado a segunda-feira,era o dia de ir visitar a Alice no hospital.

Maria - Beatriz...você está aí? Abra a porta por favor você tem que comer alguma coisa antes que...

Maria estava de frente pra porta do quarto de Lília,a garota abria a porta e para a surpresa de Maria a mesma já estava pronta para a viagem.

Lília - Olha Tia...eu pensei bem durante a noite e eu prometo que te explico tudo o que tá acontecendo comigo depois,agora vamos ver a mamãe!

Maria - Tudo bem amor,você não precisa explicar nada,por que não come algo antes de irmos?

Lília - Eu comi um pouco de madrugada...não se preocupe! Agora vamos!

É um fato de que Lília e Maria precisavam conversar,mas a garota já estava farta de tantas maluquices acontecendo na sua vida,e ela tinha medo de compartilhar suas experiências com a sua Tia,tudo que a moça mais queria naquele momento era ter um dia tranquilo ao lado da sua tia e da sua mãe,nada de Rick Jhoonys, Paranormais,Fantasmas,Encostos ou Maníaco sla das quantas...esse era um dia especial que ela precisava viver como uma pessoa normal. Maria e Lília enfim saiam de casa.

Maria - Ué,você não vai no carro comigo?

Lília - Prefiro ir com a moto! Faz um tempinho que não ando com ela...

A garota não queria correr o risco de que no silêncio de uma viajem o assunto sobre os poderes viessem a tona. Assim as duas mulheres davam ignição em seus veículos e começam o caminho saindo daquela cidadezinha com destino a cidade vizinha onde a mãe de Lília está internada. Para Lília,só existia mais uma coisa tão libertadora quanto tocar a sua guitarra,isso era pilotar a sua moto uma Honda CG 125 vermelha conhecida no Brasil como o "Fusca das motos", mesmo sendo um modelo antigo,ele era bem conservado, a moça cuidava da sua moto como se fosse parte da sua família,por que de certa forma era uma parte...seu pai havia deixado a moto na garagem no dia que foi embora,mesmo sendo um homem problemático,essa moto era a única lembrança que ela tinha dele. Lília acelerava passando bem a frente do carro de sua Tia e seguindo o mais rápido que podia até a cidade,ela passava por um carro preto que estava estacionado alguns metros fora da pista,esse carro é o mesmo que Rick Jhoonys roubou de seu pai anteriormente,e veja só,o próprio Rick estava dentro,ele espera que Lília e Maria passem e então dava a ignição seguindo as duas até o hospital. Enquanto dirigi Rick pega seu celular,ou melhor o celular que ela havia roubado da Tia de Lília, e começa a digitar um número.

Mulher - Polícia Federal,qual a emergência?

Rick Jhoonys - Sou eu,Rick Jhoonys me conecta com a A.C.P

Mulher - Não entendi senhor,pode por favor me falar qual a emergência?

Rick Jhoonys - Caralho já falei que sou eu o Rick Jhoonys.... ahh pera,tem um código né? O meu é G10S1100!

Mulher - Estamos transferindo sua ligação um momento....

Rick põe o celular no viva-voz e o joga em cima do porta luvas,logo em seguida ele soltava as duas mãos do volante de forma inconsciente enquanto enrolava um cigarro de maconha.