Boa noite minha meninas, boa leitura!
Acordei com os primeiros raios de sol, me estiquei na cama acordando o corpo e só então a ficha caiu, como vim parar aqui? Peguei o celular e olhei a hora 6:30 da manhã se não quisesse me atrasar tinha que levantar agora e assim fiz tomando um banho e vestindo uma roupa com calma quando desci as escadas minha mãe terminava de preparar meu sanduíche de queijo.
— Bom dia, mãe. — Beijei seu rosto.
— Bom dia. — Ela também beijou meu rosto.
— Como fui parar na cama? — Perguntei enquanto colocava no copo um pouco de suco de laranja.
— Dominic. — Ela respondeu.
— Como?
— Ele te pegou no colo e a trouxe até seu quarto. — Ela explicou o óbvio. — Ele até tentou te acordar, mas depois que você dorme vira uma pedra.
Tomei o suco com a imagem na minha cabeça, ou melhor tentando recriar a cena e então me dei conta de que estava exigindo demais, eram 7:00 da manhã e eu tentando forçar o cérebro a funcionar por isso tomei o último gole e sai caminhando em direção a escola. Os pequenos raios de sol tomavam conta da cidade, o silêncio e a calmaria de uma manhã em Carmel me deixava tranquila.
Quando cheguei à escola algumas pessoas me cumprimentaram inclusive Liam que tentou puxar assunto, mas meu cérebro se recusava a perder tempo, por isso apenas fui educada me despedi e caminhei em silêncio até a sala de aula.
— Posso sentar com você? — Disse Dafne sorrindo, assim que sentou nos abraçamos. — O que achou de ontem?
— Divertido. — Falei sincera.
— Espera só até ver o que vai acontecer no final de semana. — Falou empolgada.
— Dafne o que você vai aprontar? — Repreende, mas Dafne apenas sorriu.
Minutos depois Dominic entrou na sala, o perfume dele invadiu todo o ambiente e inevitavelmente fechei os olhos tentando sentir o máximo que pude.
— Bom dia, Norris. — Ele disse sentando atrás de mim. — Dormiu bem?
— Como uma pedra! — Afirmei, enquanto repreendia meus pensamentos.
— Você tem um sono muito pesado, não acordou nem mesmo com a manobra que fiz para tirar do carro que, aliás foi digna de um Oscar. — Disse convencido.
— Nunca consegui entender o que acontece comigo, minha mãe sempre me disse que durmo igual pedra, mas nunca acreditei. — Virei ficando de frente para ele.
— Eu te peguei no colo, subi as escadas até seu quarto, te coloquei na cama e ainda conversei com sua mãe e você nem se mexeu. — Ele disse me encarando.
— Isso não é possível. — Falei incrédula.
— Da próxima vez vou filmar. — Ele disse e eu paralisei ao ver sua mão vindo em direção ao meu rosto. — Assim você vai poder ver com os próprios olhos. — Concluiu colocando uma mexa do meu cabelo atrás da orelha.
O resto do dia passou com tranquilidade, almocei com Henri que me fez milhões de perguntas sobre a Dafne, depois fomos para a biblioteca e ficamos lá por um tempo. Os ponteiros do relógio pareciam se arrastar sem pressa e no final do dia Dafne e Dominic me convenceram a ir para casa de carona e como estava chovendo não tive outra opção a não ser aceitar. Quando cheguei em casa fui correndo para o meu quarto, tomei um banho quente e quando fui trocar de roupa percebi o casaco cinza em cima da minha cama. O perfume dele estava grudado ali e mesmo que eu tentasse ignorar era impossível o cheiro gostoso me embriagava levei o tecido até o nariz inalando o perfume amadeirado.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Cloe Muller - Livro 2 🍇
RomanceGosto de pensar que destino não existe que isso é pura criação de histórinha de contos de fada, porque se fosse verdade o meu foi traçado por um filho da puta que me odeia com todas as forças. "Machucada e desacreditada do amor, Cloe fechou o seu co...