Cloe Muller - Livro 2 🍇

Capítulo 05

Cheguei meus amores, e voltarei logo logo com o capítulo 06 pq to ansiosa kkkkkk mil beijos e boa leitura! 💜🔥

Levantei cedo e com fiz toda minha rotina como de costume troquei de roupa, a única coisa que dava para vestir eram meus vestidos, ainda bem que eu tinha um arsenal deles. Quando finalmente estava pronta, com ajuda da minha mãe, desci as escadas, tomei café e me despedi dela já que Dominic e Dafne me esperavam lá fora. Minha amiga me ajudou a entrar no carro com cuidado e logo seguimos nosso caminho.

— Tem certeza que está bem? — Dafne perguntou me analisando. — Não sente dor?

— Estou bem Daf, se sentir algo tomo um remédio, pode ficar tranquila. — Falei tentando acalmá-la.

— Ainda não acho que seja uma boa ideia, você deveria estar em casa repousando. — Ela diz ainda me encarando a procura de qualquer sinal.

— Não quero ficar em casa Dafne e muito menos atrasar um mês nas aulas.

— Não vou sair de perto dela. — Dominic diz. — Cloe é um ímã para o chão, se ficar sozinha consegue quebrar o outro pé.

— Não exagera! — Falo enquanto tento prender meu cabelo em um rabo de cavalo, não são nem 8:00 da manhã e sol já mostrou que não veio para brincadeira hoje.

Caminhamos juntos até a sala de aula, ainda estou aprendendo a andar de muletas e sejamos sinceros, minha falta de equilíbrio vez ou outra atrapalhava, por sorte Dafne e Dominic estão do meu lado. O pé quebrado da filha dos Norris virou o novo assunto, eu podia ouvir os cochichos, mas optei por ignorar.

Dafne e eu ficamos lado a lado, conversamos e fizemos algumas atividades, no almoço ela me ajudou com a bandeja enquanto seu irmão tentava equilibrar os sucos. Almoçamos e eu perdi completamente a noção do tempo, mesmo sentindo dor eu estava razoavelmente tranquila.

— Depois da aula vamos àquela sorveteria nova. — Dafne disse animada. — Cloe, você vai amar.

— Não sei, já estou forçando demais, na verdade, eu nem deveria estar aqui.

— Você me assusta. — Dominic falou me encarando. — Vir para escola tudo bem, agora para tomar sorvete não. — Ele parecia me analisar. — Não posso confiar em você. — Concluiu mordendo o último pedaço de bolo.

— Odeio admitir Cloe, mas esse desgraçado tem razão.

— Daf, você deveria me ajudar!

— Dafne está no meio do fogo cruzado bebê, eu sou irmão dela. — Ele disse apertando minhas bochechas.

— Isso é muito injusto. — Dafne falou enquanto saboreava suas batatas fritas. — Se escolher um perco o outro.

— Caralho Dominic. — Falei perdendo a paciência já que o desgraçado me encarava descaradamente. — Perdeu alguma coisa?

— Nada, é que você fica linda quando fica vermelhinha assim. — Ele falou, e aquilo me desestabilizou num grau inimaginável, porém não deixei que ele notasse.

— Sério Dominic, para cima de mim? — Dei uma pausa dramática para respirar. — Quantas já pegou com essa cantada barata?

— Isso não foi uma cantada, até porque eu nunca ficaria com você. — Ele disse tomando um gole de suco. — Você é como uma irmã para mim, mas isso não anula que você fica linda com as bochechas vermelhinhas. — Finalizou e logo Dafne iniciou um novo assunto.

Odeio pensar nisso, mas aquelas palavras mexeram comigo e odiava mais ainda ficar corada quando nossos olhares se cruzavam, tentei ignorar isso até o final das aulas e quando tudo finalmente acabou caminhamos os três até o estacionamento. No carro liguei para avisar aos meus pais, que também me comunicaram de um pequeno atraso, algo deu errado no escritório de contabilidade do papai e por esse motivo eu ficaria algumas horas sozinha.