Capítulo 07

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Primeiro dia da Maratona e eu já cheguei atrasada kkkkkk meninas me perdoem, minha net deu problema e só voltou agorinha  e é claro que eu vim correndo postar... Então é isso, millll beijos, boa leitura e Feliz Natal ❤️💚

E como combinado lá estava ele no horário de sempre me esperando, entramos no carro e deixei que o bom humor de Dafne me contagiasse, não confio em pessoas que às 06:30 são felizes. Porém, eu estava me sentindo bem mesmo com meu pé pinicando. As aulas foram tranquilas e todo o começo da manhã também, no almoço as coisas viraram uma bagunça, era como se todos os alunos finalmente acordassem.
Almocei com o Henry e a Dafne, mesmo sem eles saberem a operação Cloe cupido já tinha se iniciado e pelo que pude ver estamos indo muito bem, meu amigo me ajudou a voltar para sala e sentou ao meu lado mesmo que seu assunto principal ainda fosse com Dafne.
— Faltam 28 dias para a Cloe tirar a bota, acho que esse dia pede uma comemoração especial. — Dafne disse me fazendo revirar os olhos, ela sempre foi de planejar tudo com muita antecedência.
— Ainda vai demorar muito. — Falei olhando para a maldita bota.
— Vai passar rápido, você vai ver! — Henry falou com convicção.
— E no dia que você tirar a bota vamos pular da pedra da reserva. — Dafne disse animada.
— São quase 5 metros, você é maluca! — Henry disse surpreso.
— 4,76 metros, não exagera. — Dafne respondeu. — Topa? — Perguntou olhando para mim.
— Sim! — Respondi sem fazer ideia da merda que havia feito.
— Essa é a minha garota. — Dafne comemorou me abraçando.
— Qual o motivo da festa? — Dominic perguntou sentando ao lado da irmã.
— Vamos pular da pedra da reserva!
— Ta maluca?
— Sempre fui, e você vai também. — Dafne surpreendeu o irmão.
— Em 28 dias! — Falei sorrindo.
— Vocês duas vão pular, eu fico quietinho na praia esperando vocês. — Dominic disse num tom desafiador.
— Você vai pular comigo! — Falei olhando para ele que me encarou em completa surpresa.
— Se você manda eu faço. — Ele diz sorrindo. — Não é assim que vai funcionar?
Ele sorriu para mim, me deixando curiosa, tinha muita coisa naquele olhar que eu ainda não sabia decifrar, mas o professor entrou na sala e eu não analisar com calma.
Mesmo que eu tentasse manter a concentração, o meu olhar sempre buscava por ele, e de certa forma isso me incomodava, mas tentei ignorá-lo o máximo que pude, afinal eu estava sob total controle dos meus pensamentos.
Deve ser a doce sensação de inexperiência, eu repeti para mim mesma, Dominic é literalmente o único garoto do planeta terra que não me olha como se eu fosse um alienígena, tem algo diferente na forma que ele me analisa. O desgraçado parece me estudar e o pior é que ele está ficando bom nisso.
— Ansioso pro jogo de hoje McCartney? — Henry disse.
— Lógico que sim, mas estou tentando não demonstrar. — Dominic respondeu.
— Não me falaram que hoje tinha jogo. — Falei surpresa.
— Cloe, literalmente todos os professores deram boa sorte aos jogadores e você não percebeu? — Henry falou me encarando.
— Estou distraída, porra, não sem nem de quem foi a primeira aula. — Conclui um pouco envergonhada.
— O que está tirando a concentração de Cloe Norris? — Henry perguntou.
— Não sei, será que é porque tem a porra de um formigueiro dentro do meu pé e minha cabeça não para de doer. — Menti, mas soou o mais sincero possível.
— Porque não vamos ao banheiro e você tira a bota por alguns minutos. — Dafne perguntou preocupada.
— Não precisa, só quero que essa aula termine logo. — Suspirei jogando a cabeça para trás. — Que inferno.
Foi nesse instante que meu corpo inteiro esquentou, a mão de Dominic entrou em meu cabelo e massageou minha cabeça, a descarga elétrica que percorreu pelo meu corpo foi instantânea.
— Calma loirinha, a aula termina mais cedo graças ao jogo. — Abri meus olhos, o encarei.
— Devo te agradecer? — Falei sentindo meu corpo inteiro se arrepiar, já que a mão dele não parava de se mexer e agora tocava minha nuca.
— Não loirinha, mas preciso que torça por mim.
— Sua irmã já faz bem esse papel. — Falei e ele sorriu como se tivesse pensando na próxima resposta.
— Cadê seu espírito esportivo?
— Ele nunca existiu! — Fechei os olhos sentindo seus dedos acariciando um ponto específico que nem eu sabia que existia.
Continuei naquela posição mesmo que meu pescoço gritasse de dor e nem sequer me importei com os olhares de julgamento que com certeza estavam sobre nós.
Como prometido a aula terminou 30 minutos mais cedo, eu quase adormeci e por isso levantei mais devagar que o esperado, Dafne se agarrou ao meu braço e juntas fomos até o vestiário, por exigência dela ficaríamos juntas até o último segundo. Fiquei sentada quietinha vendo as meninas se preparando, aquela euforia toda nunca faria sentido para mim.
— O que está acontecendo entre você e o McCartney? — Demorei a processar, mas era a mesma menina da sorveteria.
— Oi para você também, sou Cloe Norris e você é a?
— Sei perfeitamente quem você é! — Ela retrucou grosseiramente. — Anda, fala que tá rolando?
— Não te devo explicações sobre a minha vida, mas para matar sua curiosidade vou te contar um segredo. — Ela se aproximou curiosa e quase tive vontade de socá-la. — Somos vizinhos, temos fotos juntos da época em que usávamos fraldas, então nunca houve nem nunca vai existir nada.
— É que vocês estão tão próximos ultimamente.
— Quebra o pé, assim você vai precisar de ajuda e seu vizinho certamente vai se oferecer para te dar carona já que vocês estudam na mesma escola.
— Então é isso que está acontecendo?
— Não, eu tenho um caso com a Dafne e com o Dominic simultaneamente! — Falei sendo irônica e Dafne sorriu, ela estava ouvindo toda conversa.
— Vamos, amor, estou pronta! — Ela disse estendendo a mão para mim, me fazendo rir.
— Claro. — Segurei sua mão e juntas caminhamos para fora do vestiário.
— Confundindo o inimigo Norris? — Ela sussurrou em meu ouvido, quase não escutei devido à gritaria que vinha da quadra.
— Vou ficar com o Henry. — Gritei para que ela pudesse me ouvir.
— Ele está ali em baixo, bem próximo a onde vou ficar. — Ela gritou enquanto apontava o lugar onde Henry estava sentado, caminhamos até lá.
— Cuida dela por mim. — Dafne disse a Henry. — Me desejem sorte. — Ela beijou meu rosto e saiu correndo com seus pompons.
Sentei ao lado de Henry que sorria como um bobo, revirei os olhos, mas ao mesmo entendi o motivo dele estar assim, o bonitão do meu amigo é apaixonado pela Dafne desde que aprendeu a andar, meu celular vibrou chamando minha atenção.
Eu não ganho um beijinho de boa sorte?
                                           — Dominic
Não existe isso de ganhar o prêmio sem se esforçar, se ganharmos esse jogo você ganhará seu beijo.
                                           — Cloe
Não vou me contentar com um único beijo, sua boca é gostosa demais.
                                           — Dominic
Aquela constatação me fez perder o fôlego, mas sabia que ele estava me observando e por isso não esbocei nenhuma reação.
Um beijo a cada touchdown!
                                            — Cloe
Um touchdown vale 6 pontos preciso de mais de um beijo, 6 pontos = 6 beijos?
                                           — Dominic
Fechado, agora se concentre, isso só depende de você.
                                           — Cloe
Aquele foi o jogo em que mais prestei atenção na minha vida, e confesso, gostei se torcer e vibrar pelo bando de idiotas que corriam e se matavam pela bola, o jogo até começou tranquilo, na medida do possível. O negócio ficou feio mesmo quando o time adversário marcou o primeiro touchdown, eu podia ver a fúria nos olhos de Dominic que rapidamente mudou toda formação do time e assim o jogo se transformou num caos.
No final de tudo marcamos 3 touchdown e ganhamos o jogo com muita luta, o time adversário não era fraco e nossos jogadores deram o melhor que podiam, e vencemos. O desgraçado do Dominic teve a audácia de vir para perto de mim todo sorridente, mas não lhe dei atenção já que estava comemorando com Dafne e Henry.
Um pouco mais tarde voltamos para casa, eu, Dafne e Dominic, durante todo o trajeto eles discutiam pontos cruciais sobre o jogo enquanto eu tentava entender do que se tratava.
Ao chegarmos na rua de casa, nossos pais conversavam alegremente na calçada como se esperassem por nós.
— Aí está o melhor jogador de todos os tempos! — O pai de Dominic o saudou assim que descemos do carro.
— Menos pai, um pouquinho menos. — Dominic o abraçou.
— Como vai o seu o pé? — A mãe dele perguntou me abraçando.
— Bem, obrigada senhora McCartney. — Retribui seu abraço.
— Vamos todos jantar no, Carmel's Bistrô Giovanni que acha Norris? — Ele perguntou olhando para meu pai, logo meu pai que nunca recusava um convite.
— Boa ideia, pai. — Dafne disse empolgada. — Vamos Cloe?
— É claro que ela vai, esse é o restaurante favorito dela desde que tem 4 anos. — Minha mãe disse.
— Vamos ocultar certos detalhes esse noite? — Falei olhando pros meus pais. — O que vocês acham?
— Odeio dizer isso, mas concordo com a loirinha. — Dominic disse fazendo nossos pais se encararem entre si.
Cerca de 30 minutos depois estávamos no carro, fui com Dominic e Dafne já que segundo todos o carro dele era o mais confortável para mim. No trajeto até o restaurante, Dafne e eu conversávamos sem nos importar com a presença imponente de seu irmão, que vês ou outra me encarava com um olhar questionador.
O jantar aconteceu e realmente foi bem melhor do que eu imaginava, nossos pais se davam bem demais e isso gerava ótimas risadas, sentei bem ao lado de Dominic e de propósito vez ou outra, seu braço tocava o meu, eu me sentia uma idiota por gostar disso.
— Lembre-se do nosso acordo. — Ele sussurrou em meu ouvido.
Mas ignorei completamente e segui fazendo minha refeição como se nada tivesse acontecido, eu não podia deixar transparecer o quão ansiosa eu estava para cumprir com minha parte do acordo, ainda, mas na frente da minha mãe que com certeza iria desconfiar de algo. Por esse motivo fiquei quieta, não conversei muito com Dominic, na verdade, eu quase o ignorei, era melhor assim ou então minha mãe não me deixaria em paz.
Depois da sobremesa fomos todos embora, um trajeto calmo e silencioso já que era tarde e as ruas estavam bem mais tranquilas. Nos  despedimos dos McCartney e entramos em casa, minha mãe como sempre prontamente me ajudou a subir as escadas e a tomar banho, depois me ajudou a pôr um pijama confortável.
— Gosto dessa Cloe, que se permite novas experiências. — Minha mãe disse enquanto ajustava a bota.
— Sou obrigada a  passar por cada coisa por causa desse pé.
— Vocês eram tão grudados quando eram pequenos, gosto de ver você com seus amigos.
— Tenho que agradecer a Dafne e ao Dominic por estarem cuidando de mim. — Tentei mudar o assunto, pois sabia onde iria chegar.
— É isso que os bons amigos fazem! — Ela sentou ao meu lado da cama. — Embora Dominic queira ser bem mais que só um amigo.
— Definitivamente não! — Responde enquanto penteada o cabelo. — Dominic não faz nem o meu tipo para começo de conversa.
— E qual o seu tipo Cloe Norris?
— Não é ele acredite, talvez um alto, cabelo negro e olhos azuis com um corpo razoavelmente atlético.
— Dominic tem músculos demais…
— Exatamente, tudo nele é exagerado. — Falei enquanto me arrumava na cama procurando uma posição confortável. — Quer saber o que mais é grande?
— Não, pelo amor de Deus! — Ela respondeu rindo.
— To falando da lista de meninas que o galinha já pegou, calma mãe. — Gargalhei com ela.
— Você é terrível Cloe. — Ela beijou meu rosto. — Estou muito orgulhosa de você.
E assim ela saiu do quarto me deixando com um sorriso bobo no rosto, me aconcheguei na cama me agarrando aos cobertores e fechei os olhos buscando o sono. Foi então que um barulho agora familiar veio da minha janela, Dominic com todo cuidado que tinha entrou causando o mínimo possível de barulho e assim que me viu sorriu.
— Chegou a hora de cumprir com a sua parte do acordo mocinha. — Ele falou com sorriso sacana no rosto, me afastei da cama lhe dando um pouco de espaço. — Isso vai ser perigoso.
— Não vai nada, pode ir tirando esse sorriso vitorioso do rosto.
— Não tem como não ficar feliz sabendo que vou te beijar. — Ele disse tocando meu rosto suavemente e pouco a pouco me puxando para um beijo deliciosamente perigoso.
Um mês depois…
O grande dia tinha finalmente chegado, em anos eu nunca pulei da cama com tanta vontade, tomei banho antes mesmo que minha mãe vinhe-se me ajudar.
— Cloe, por que não me esperou? — Minha mãe falou assim que entrou no quarto.
— Estou empolgada. — Falei passando o vestido pela cabeça. — Hoje me livro dessa merda.
— Acho que nunca te vi assim, tão feliz. — Minha mãe disse arrumando meu vestido.
— Talvez eu chegue tarde hoje porque vou à pedreira com Dafne e Dominic.
—Certo, só peço que tome cuidado e volte com todos os ossos no lugar. — Ela beijou minha testa, se ela soubesse que vou pular da pedra da reserva me mataria.
Sai de casa tentando ser o mais rápida possível, entrei no carro dos meus pais e seguimos para o hospital, Dominic e Dafne me encontrariam lá, no caminho meu pai fez questão de me lembrar o quão importante eram às sessões de fisioterapia e eu concordei. Claro que tomaria cuidado, afinal quem se fudeu fui eu, mesmo sem querer prestei atenção em sua palestra.
— Vou fazer tudo certinho não se preocupe, a mais favorecida nessa história serei eu. — Tentei cortar o assunto, adiantou? Claro que não.
No consultório eu mal podia me conter, minhas pernas tremiam de pura ansiedade, mas por sorte em menos de 1 hora tudo estava bem e eu podia ir pra escola cheia de recomendações médicas.
— Não faço nenhum movimento brusco com o seu pé, e o principal não coloque todo o seu peso nele é para isso que servem as muletas. — o médico falava atencioso. — Suas sessões de fisioterapia serão importantes, te espero amanhã.
— Obrigada por tudo, vou tomar cuidado. — Falei e com a ajuda do médico desci da maca.
Depois de um bom tempo no trânsito chegamos a escola, Dafne não largava meu braço e Dominic parecia estar pronto para me segurar a qualquer momento. Nada estragaria meu bom humor, por isso ignorei todo aquele excesso de cuidado e foquei apenas no fato do quão era gostoso sentir o vento tocando em meus pés, nos dois para ser mais exata.
— Puta merda como isso é gostoso. — Esbravejei mexendo os dedos na grama, nunca imaginei que sentiria falta dessas bobas sensações.
— Eu posso imaginar. — Dominic disse me encarando. — Senti algo quando mexe os dedos.
— Sim, é um pouco incômodo, mas nada tão ruim. — Respondi vendo sua cara de preocupação. — Sinto uma dor, suportável bem aqui. — Apontei mostrando o local razoavelmente inchado.
— É uma boa ideia pularmos da pedra hoje? Não devíamos esperar mais? — Dafne disse, ainda com os olhos fechados recebendo com prazer os raios de sol.
— Nem pensar, esperei demais por isso!
— É só a gente tomar cuidado. — Ela falou como se tentasse convencer a si mesma.
— Não é como se eu fosse quebrar o pé de novo, fica tranquila.
As horas foram passando e como combinado fomos todos no carro do Dom, eu, Dafne e Henry, que agora parecia ainda mais afim dela e melhor ainda ela também. Pois é meus amigos posso dizer que nasci para ser cupido e a troca de olhares entre eles me faziam ter ainda mais certeza.
— Vem, segura em mim. — Dominic se ofereceu, como sempre me ajudando a descer da camionete.
— Não vejo a hora de não precisar mais de ajuda. — Falei sem pensar e seus olhos se arregalaram. — Não é sobre você, é que me sinto inútil.
— Eu entendo. — Ele disse tirando o cabelo do meu rosto.
— Não é confortável ter que tomar banho sentada enquanto minha mãe me assiste só para ter certeza que não vou escorregar e cair, precisar de ajuda para vestir uma roupa e até para descer do carro.
— Eu sei que é assustador perder controle das coisas e depender de terceiros para tudo, mas pense que está acabando. — Ele falando me encantando com aquele lindo par de olhos verdes. — E se precisar de ajuda eu vou estar lá, nos seus dias mais sombrios.
— Você é incrível! — Falei com um sorrisinho besta no rosto.
A verdade é que meu relacionamento com Dominic se intensificou, eu já não conseguia mais manter minha boca longe da dele, e esses 30 dias que precisei de ajuda ele estava lá, cuidando e se dedicando a mim. Ninguém sabia sobre nós dois, já que o risco de algo que ainda nem começou direito ser estrago era enorme.
Com a ajuda dele caminhei devagar pela pedreira, o lugar era extremamente como esperado, incrível, a brisa fresca de verão batia em meu rosto fazendo meu cabelo balançar, o som da água o cheiro tudo parecia bom demais para ser verdade.
— Se esperamos demais o frio não vai dar trégua! — Dafne disse correndo até nós. — É agora ou nunca.
— A gente aprecia a vista de lá de baixo. — Falei empolgada.
— Não vou te deixar pular sozinha pode, ter alguma pedra lá embaixo, sem contar no quão é fundo e você não em condições de nadar.
— E o que vai fazer garotão, pular comigo no colo?
— Exatamente!
Em um movimento rápido eu estava em seus braços, e num outro mais ainda achei que meu coração sairia pela boca estávamos muito próximos, próximos demais e eu queria beijá-lo. Mas não deu tempo já que ele correu e num surto psicótico de adrenalina pulou comigo nos braços a uma altura de 6 metros.

Quando a água gelada bateu no meu corpo eu já estava fundo demais para gritar, e ele me agarrou com ainda mais força me levando a superfície, o sangue corria quente em minhas veias e naquele momento eu tive a sensação de jamais me esqueceria daquilo.
— Você está bem? — Ele perguntou assim que emergimos.
— Estou ótima!
E sem me importar com a irmã dele, até porque da altura que ela estava ela não conseguiria ver e nem mesmo com Henry eu o beijei, de um jeito que nunca havia acontecido antes. De maneira voraz e até mesmo doentia, eu o desejava e puta merda como eu o desejava.

Eu estava apaixonada por Dominic McCartney.


Cloe Muller - Livro 2 🍇Onde histórias criam vida. Descubra agora