DEMOREI EU SEI, MAS AGORA CHEGUEI COM CAP NOVO E ALTAS DOSES DE FOFURA E LOUCURA... MIL BEIJOS E BOA LEITURA!!!
Hoje era o primeiro dia da Judy na escola nova e eu estava mais ansiosa e preocupada do que ela, minhas mãos suavam sem controle e eu tentava inutilmente parecer tranquila na frente dela. Judhy estava feliz, cantarolando e pulando pela casa enquanto não dava a hora, enquanto eu arrancava praticamente os cabelos.
— Mamãe, por que está fazendo essa cara de dor?
— Nada é só um pouquinho de dor de cabeça. — Digo escondendo alguns fios que arranquei. — Já colocou os livros na mochila?
— Sim, mamãe você já perguntou isso três vezes. — Ela fala como se quisesse chamar a minha atenção.
— Só quero que tudo dê certo. — Falo enfiando meu notebook dentro da minha bolsa. — Vamos então?
— Sim! — Ela grita.
Enquanto minha pequena tempestade caminhava saltitando pela calçada, pouco a pouco fui lhe ensinado o caminho e lhe passando tranquilidade, Judhy não parecia nervosa nem ansiosa, mas a minha filha era mestre em camuflar seus sentimentos e muitas das vezes ela até conseguia.
A escola não ficava longe então ir andando certamente foi uma das melhores opções, descobrimos uma sorveteria bem charmosinha a duas quadras do nosso apartamento e sendo a aventureira degustadora de sorvete número 1 deste mundo a Judhy já me convenceu a ir lá quando sair da escola.
— Bem-Vinda Judhy! — A moça simpática nos recebe no portão principal.
— Obrigado. — Judhy diz, e noto sua voz um pouco chorosa.
— Que tal a gente ir mostrar a escola a sua mamãe aposto que ela vai querer conhecer nosso campo de futebol. — A moça estende a mão para minha filha, Judhy pensa um pouco e logo depois de agarrar meu vestido ela aceita seguir a moça simpática.
— Você quer ir ao campo ou na sala de balé?
— No campo! — Ela exclamou animada.
Pouco a pouco ela foi se soltando e me deixando de lado, quero deixar bem claro que não demorou muito, antes mesmo de chegarmos ao campo de futebol ela já não olhava mais para trás. Meu coração parou de pulsar igual um louco quando percebi que minha pequena tempestade ficaria bem sem mim. Ela foi caminhando conhecendo o lugar e as salas e às vezes até me chamava, mas estava empolgada e ver isso me deixava feliz.
— O que acha de irmos conhecer a sua sala de aula?
— A mamãe vai trabalhar um pouquinho ali na mesa do refeitório, não vou ficar longe de você e se precisar de mim a Tia Catherine te traz. — Me abaixei ficando da altura dela e tentei lhe passar a maior calma possível.
— Tudo bem mamãe, vai pensando no sabor do seu sorvete?
— Vou pensar sim! — Beijei seu rosto e ela sorriu.
Agarrando a mão da Tia Catherine ela saiu andando toda alegre, eu fiquei ali parada apenas admirando o quão aquele pequeno ser humano conseguiu ser corajoso, depois de um certo tempo caminhei até a mesa do refeitório e por ali fiquei boa parte do dia. Pesquisei sobre vagas de emprego e sobre mais coisas ao redor na nossa casa até que me veio à cabeça o que o velho caduco falou, coloquei os Williams na barra de pesquisa e esperei o que pareceu uma eternidade.
Os irmãos Williams, uma dupla de advogados brilhantes a Mulher Eva tinha um olhar tão penetrante que custei a sair de sua foto, já o homem Theo, não consegui encontrar nenhuma foto ou fofoca a respeito tudo era relacionado aos seus casos.
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Cloe Muller - Livro 2 🍇
RomanceGosto de pensar que destino não existe que isso é pura criação de histórinha de contos de fada, porque se fosse verdade o meu foi traçado por um filho da puta que me odeia com todas as forças. "Machucada e desacreditada do amor, Cloe fechou o seu co...