Mais 1? Kkkkk
6 Meses Depois…
Eu estava enorme, cansada e terrivelmente irritada nos últimos dias, a sensação de que você esta prestes a explodir não, é algo tão legal. Por outro lado, eu me sentia mais perto dela, e conhecer o grande amor da minha vida é algo que venho ansiando há algum tempo.
Judhy não me deixava mais dormir a noite, já que parecia ensaiar para desfilar em uma escola de samba, e mesmo quando estava quieta era impossível achar uma boa posição para dormir. Os meses passaram voando, e mesmo que eu me mostrasse perfeitamente bem, ninguém me deixava fazer nada.
E acredite em mim, era difícil tentar convencer aquela família do contraio, Philippa me deixou responsável pelo balcão de atendimento, assim eu não precisava me mexer ou fazer esforço, o que segundo ela estava terminantemente proibido. Mas tudo que eu mais queria era me mexer, ficar parada me causava ainda mais dores, por isso quando alguém se distraia eu ia servir mesas ou ajudar Enrico no estoque.
— Cloe, pelo amor de Deus, solta essa caixa. — Enrico caminhou em minha direção, arranco de mim a cestinha minúscula com 6 maças.
— Vou enlouquecer se continuar assim. — Falei me virando e enquanto ele dava as costas, peguei uma cesta idêntica a anterior. — Porra, não estou doente, e 6 maças não é nem metade do peso que essa garotinha está. — Falei e Enrico revirou os olhos.
— Por isso mesmo, a Judhy já é peso suficiente, você não consegue parar e esperar?
— Não, odeio me sentir assim.
— A qualquer momento ela nasce e você pode dar cambalhotas por esse lugar. — Ele veio virou tentando pegar a cesta da minha mão, mas eu segurei.
— Enrico, depois de guardar tudo, feche que já estamos atrasados. — Philippa gritou da cozinha
— Pra onde vamos?
— Você não mocinha, eu e Enrico vamos até Dallas.
— Você quer acabar parindo em um carro no meio da estrada? — Enrico perguntou me cutucando.
— A gente volta em 4 horas, não vamos demorar, eu prometo. — Philippa falou tocando minha barriga.
— Ela não vai nascer hoje, esta tudo sobre controle. — Falei sentando no balcão.
— Me prometa que se sentir qualquer desconforto vai ligar imediatamente.
— Prometo, mas acredite quando digo que estou bem.
— Sei que esta e é por isso que precisa tomar cuidado.
Foram exatos 20 minutos de sermão, e sei disso porque a cada nova ordem eu olhava pro relógio me perguntando se todo aquele cuidado era realmente necessário, não é como se a Judhy estivesse se programando pra nascer no dia em que todos estão fora de casa.
Ela não faria isso comigo, e mesmo que eu tentasse convencer a todos de que eu estava bem, ninguém parecia me levar a sério, por isso optei pelo silêncio e pelo aceno de cabeça em concordância, assim talvez eles se sentissem seguros em ir embora.
— Não faz estripulia, viu dona Cloe, já, já estamos de volta. — Disse Enrico fechando a porta da caminhonete.
— Prometo ficar quietinha, podem ir tranquilos. — Falei sorrindo tentando passar um pouco de segurança a eles.
— Nem pense em abrir o restaurante enquanto eu estiver fora. — Philippa disse pela milionésima vez e isso me fez revirar os olhos.
— Sim, senhora!
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Cloe Muller - Livro 2 🍇
RomanceGosto de pensar que destino não existe que isso é pura criação de histórinha de contos de fada, porque se fosse verdade o meu foi traçado por um filho da puta que me odeia com todas as forças. "Machucada e desacreditada do amor, Cloe fechou o seu co...