Capítulo 18

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Boraaaaa de mais capítulo?

Aquela não era uma manhã comum, acordei bem antes do horário normal já que o restaurante estava cheio. Corri o máximo que pude indo de um lado para o outro servindo a todos ao mesmo tempo que tentava ajudar a Philippa o lugar encheu como nunca antes e ainda nem eram 8:00 da manhã.

— Cloe não precisa dar conta de tudo, deixa algumas mesas pra mim e vai tomar café. — Enrico me fuzilou com o olhar, mas eu ignorei.

— Quando tudo estiver calmo eu tomo café. — Falei sorrindo tentando passar um pouco de tranquilidade.

— Vou enfiar as panquecas pelo seu rabo se não parar. — Philippa sussurrou no meu ouvido e eu não aguentei segurar a gargalhada. — Quero ver se vai continuar rindo. — Ela tomou a bandeja da minha mão e apontou pro balcão como se eu fosse um cachorro pronto para obedecer. — Agora!

— Tá bom. — Falei levantando os braços em sinal de rendição.

Cheguei até o balcão e me deliciei com as panquecas, aquilo tinha um sabor tão surreal que eu precisava fechar os olhos a cada nova mordida. Isso pode soar estranho, mas é como se as panquecas abraçassem meu estomago, a pequena dentro de mim parecia gostar já que parecia dar cambalhotas em minha barriga.

— Pra isso aqui ficar perfeito só colocando uvas. — Falei de olhos fechados.

— Não estrague as panquecas. — Dan falou chamando minha atenção.

— Me passa a caixinha de uvas. — Sorri enquanto tirava os morangos do meu prato. — Quando Dan me entregou a caixinha, eu virei ela inteira em cima das panquecas e logo comecei a comer, me dando conta que acabei de criar a 8 maravilha do mundo. — Por que hoje está tão cheio? — Perguntei.

— Dia de jogo geralmente fica cheio assim. — Ele disse enquanto sem parar de preparar as bebidas.

— Que horas é o jogo?

— As 13:00. — Dan disse enquanto liberava as bebidas no balcão.

— Dan, são exatas 09:30 da manhã porque tão cedo?

— É tipo uma superstição e vai por mim ela funciona. — Ele piscou pra mim. — E hoje é um dia bem importante, todos estão ansiosos.

— Preciso tomar cuidado com algo? — Perguntei por medo de dizer que torço pro time contra.

— Isso aqui vai lotar de marmanjo, vai ser melhor se você ficar aqui no balcão.

— Tudo bem, me deixa o mais longe possível. — Falei entendendo exatamente o que ele quis dizer.

— Primeiro alimente a pequenina, vou deixar tudo pronto pra você não ter tanto trabalho.

— Estou gravida, não invalida. — Falei revirando os olhos. — Esse cuidado todo vai me deixar louca.

— Esse tempo todo e você ainda não se acostumou? — Ele disse me entregando um copo de suco.

Tomei todo o líquido e dei a volta no balcão, ajudei o Dan a preparar alguns petiscos enquanto via o restaurante encher aos poucos. Enrico corria de um lugar ao outro servindo a todos com um sorriso no rosto, eu tentava ajudar sempre que tinha uma mesa próxima eu mesma servia. Mesmo que Philippa me encarasse furiosa, mas não me importava já que não estava fazendo nada prejudicial.

— Como vai loirinha? — Um cara com casaco de fraternidade chegou no balcão.

— O que vai querer? — Perguntei educadamente.

— Primeiro saber quem você é, depois vou querer um copo de chopp com bastante espuma. — Falou se inclinando sobre o balcão.

— Achei que estivesse na cara que eu trabalho aqui. — Caminhei até a maquina e comecei a preparar a bebida.

Cloe Muller - Livro 2 🍇Onde histórias criam vida. Descubra agora