Bora de mais um? Chegou o dia o 5° dia da nossa maratona e eu preciso agradecer muito a vocês por estarem aqui comigo. Obrigada minha lindezas, boa noite, boa leitura e miiilll beijos 🥰❤️
Cochilei boa parte do tempo, com todas as ar paradas que já tinha feito meu corpo implorava por descanso foram 4 paradas no total e quase fiquei em Los Angeles se não fosse pela distância tão curta de Carmel By The Sea, me achariam fácil aqui, pensei enquanto admirava cidade.
— Um dia ainda venho morar aqui. — Falei subindo no táxi que me levaria até Fort Worth.
Me peguei imaginando o quão rápido minha vida virou de ponta cabeça e me dei conta da sorte que tive ao tirar todo o dinheiro da minha faculdade e todas minhas econômicas do banco um dia antes da sentença do meu pai. Minha intuição gritou e eu apenas a segui, eu tinha que concordar com algo que Dafne disse “É como se toda sua vida estivesse caminhando para isso.” e ela tinha razão, cada passo dado, cada escolha tomada me levou até aqui.
— Sua primeira vez aqui? — O motorista perguntou atenciosamente.
— Primeira de muitas. — Falei soando o mais normal possível.
— Por que não fica aqui? — Perguntou com curiosidade.
— Tenho negócios fora da cidade. — Respondi séria, sem querer prolongar aquela conversar.Chegando em Fort Worth fiz um lanche e comprei algumas coisinhas para a viagem que duraria cerca de 3 a 4 horas, incrível como em todas as horas de viagem eu não senti sequer um enjoo, e eu me sentia incrivelmente bem. Entrei no ônibus e sentei num lugar próximo à janela apenas para admirar a vista.
Mas não durou muito, logo com sono surreal tomou conta de mim e eu apenas me entreguei a ele, fechando os olhos e tocando com carinho a minha barriga, respirado tranquilamente.
— Senhorita! — Uma voz grossa me chamava e por mais que eu quisesse ignorar não podia. — Senhorita!
— Humm… — Abri meus olhos sem vontade e dei de cara com um motorista preocupado. — Desculpe, acabei pegando no sono.
— Não se preocupe. — O homem de cabelo branco falou me dando um sorriso simpático. — Bem-vinda a Oklahoma! — Disse apontando para a janela.
Me virei para encarar a janela e meus olhos se encheram de lágrimas, por chegar até aqui, por vir tão longe e por final poder começar uma nova vida longe de tudo que me fez quase desistir.
— Obrigada senhor. — Levantei segurando minha mochila. — Sabe onde encontro alguma pousada para descansar? — Perguntei.
— Perguntou a pessoa certa. — Ele disse descendo do ônibus junto comigo. — Bem ali na esquina é a pousada e restaurante da minha família, estamos aqui a mais de 5 décadas e não vejo lugar melhor que esse.
— Pelo orgulho em sua voz já quero conhecer o lugar. — Falei sincera, olhando para a esquina onde tinha um prédio pequeno mais bem decorado.
— Qual o seu nome? — Ele perguntou enquanto caminhávamos para o lugar que tinha um aspecto muito aconchegante.
— Cloe… — Demorei um pouco pensando se deveria mesmo dizer meu verdadeiro sobrenome, e já que essa era minha nova vida, eu também teria um novo sobrenome. — Muller, Cloe Muller. — Falei estendendo minha mão para ele.
— Prazer Muller, meu nome é Daniel Dallas, mas pode me chamar de Dan. — Ele apertou minha mão. — É assim que todos me chamam aqui.
Entramos no lugar e logo me encantei pela decoração, sem contar na recepção calorosa que todos deram quando viram o Daniel entrar no pequeno restaurante, fiquei quietinha em silêncio e caminhei até o balcão.
— Cadê a dona dessa espelunca? — Ele gritou assim que chegou no balcão. — Vou te apresentar a minha irmã Philippa, ela que cuida de tudo aqui.
— Olha só quem resolveu aparecer. — Philippa devia ter uns 40 anos, aparentava ser a irmã mais nova de Daniel.
— Philippa, essa é a senhorita Cloe Muller. — Ele apontou para mim que sorri estendendo minha mão. — Ela perguntou se eu conhecia algum lugar para que ela pudesse descansar, e sinceramente não conheço lugar melhor que esse.
— Sua primeira vez aqui? — Philippa perguntou assim que Daniel se afastou para cumprimentar outras pessoas.
— Sim. — Respondi.
— Então precisamos de um brinde. — Ela disse animada.
— Muito obrigada, senhora, mas não posso beber. — Falei colocando a mão na barriga e logo ela entendeu.
— Procurando uma nova vida? — Ela perguntou como se entendesse absolutamente tudo. — Você e eu temos algo em comum. — Ela disse apontando para um rapaz que servia mesas não muito longe de nós. — Engravidei do Enrico aos 16 anos, mas diferente de você, eu não tive coragem para procurar uma vida melhor.
— Acho que você fez o melhor que pode. — Falei segurando sua mão, uma lágrima solitária escapou e deslizou pelo seu rosto.
— Ainda preciso ver a cara do desgraçado diariamente e ainda lhe servir comida. — Philippa disse encarando um homem em uma das mesas.
— Que bom que Enrico puxou a mãe em absolutamente tudo. — Daniel se aproximou sorrindo.
— Mas, vamos falar sobre você. — Ela disse sacudindo de leve a cabeça. — Planeja ficar aqui por muito tempo?
— Se eu conseguir um trabalho rápido e um bom lugar para morar, sim. — Falei bebendo um pouco do suco de laranja que a mesma me ofereceu.
— Enrico está cuidando de tudo sozinho e não seria ruim uma ajuda. — Ela disse me encarando. — Aceita um trabalho como garçonete?
— Você só pode estar de brincadeira! — Quase gritei. — Não faz nem meia hora que cheguei aqui.
— Vou fazer por você o que não tive coragem de fazer por mim. — Philippa disse sorrindo. — Aceita?
— Claro que sim, quando eu começo?
— Vamos com calma. — Ela disse me entregando um prato de panquecas com chantilly e morango. — Coma, conheça a cidade e depois conversamos sobre isso.
— Não sei nem como agradecer. — Falei, meus lábios tremeram.
— Cuidando de si mesma e desse bebê que está a caminho. — Ela disse com sinceridade. — Pode ficar em um dos nossos quartos na pousada, não somos um hotel 5 estrelas…
— É perfeito. — Falei a impedindo de terminar a frase. — Me passe o valor das diárias assim já pago por esse mês inteiro antes de receber o salário.
— Não se preocupe com isso, Cloe.
— Nada disso, não vou ficar de graça depois de tudo que está fazendo por mim. — Falei convencida e ela sorriu sabendo que não venceria aquela briga.
— Tudo bem, mas primeiro coma e depois falamos sobre dinheiro. — Ela apontou para o prato, igualzinho a minha mãe fazia.
Comi todas as 4 panquecas sem titubear, enquanto Philippa me contava sobre como as coisas funcionavam aqui no restaurante e na pousada, e tenho que confessar, estava muito encantada e feliz pela sorte que tive ao encontrá-los assim que coloquei os pés em Oklahoma. O pequeno restaurante de 3 andares tinha uma atmosfera aconchegante e tranquila, por se tratar de um negócio de família consigo entender o motivo deles terem tanto zelo pelo lugar.
Depois que comi, Philippa me levou até o quarto onde eu ficaria, era espaçoso, continua uma cama de casal bem confortável e um pequeno guarda-roupa e uma cômoda daquelas de madeira antiga. Logo me apaixonei, ao lado do guarda tinha uma porta que levava até um banheiro muito bem bonitinho, todo decorado com a mesma madeira da cômoda e do guarda-roupa.
— Obrigada mais uma vez Philippa! — Falei sentando na cama.
— Aqui será um bom lugar para você e para o bebê. — Ela disse sentando ao meu lado. — Foi aqui que cuidei do meu Enrico, e ele viveu uma infância muito feliz.
— Não tenho dúvidas disso. — Falei, ainda sem acreditar no quão as coisas iam bem. — Obrigada por tudo. — Falei segurando as lágrimas.
— Quando se sentir confortável me conte sobre o que aconteceu, estou aqui para te ajudar como uma amiga. — Ela tocou meu braço com carinho. — Agora tome um banho e descanse.
E assim ela saiu do quarto me deixando sozinha, eu pude desabar em um choro de tristeza misturado a alegria, as duras palavras do meu pai ainda ecoavam pela minha cabeça e o olhar triste de Dafne seria uma lembrança constante. Por isso chorei até minhas forças irem embora, conversei com o pequeno ser humano em minha barriga e lhe promete que a partir de hoje tudo seria diferente.
Tomei um banho quentinho de chuveiro, deixei que a água levasse com ela todo o meu cansaço e fadiga da viagem, agora não era hora de dormir e pela adrenalina que corria em meu corpo eu não dormiria tão cedo. Por isso, assim que saí do banheiro, organizei minhas roupas no pequeno guarda-roupa e quase cai para trás ao ver que além de muitas de suas, roupas. Dafne havia colocado notas e mais notas de dinheiro com um bilhete “Nem ouse me devolver, cuide de você e do nosso bebê.”
— O que faço com essa maluca? — Exclamei colocando as notas dentro na minha necessaire. — O que acha de sairmos para explorar nossa nova casa? — Toquei minha barriga, e quando troquei de roupa desci as escadas em direção ao restaurante.
— Não consegue dormir? — Philippa perguntou assim que me viu.
— Estou com energia demais para ficar deitada, me fala como posso ajudar.
— Pode começar sentando a bunda aí nessa banqueta. — Disse apontando para o lugar a sua frente. — Já fez algum ultrassom ou acompanhamento pré-natal?
— Não, sai da minha antiga cidade justamente para isso. — Falei sentando no meu lugar.
— Amanhã te levo a mesma clínica que fui. — Ela disse enquanto montava uma lasanha.
— Essa é a Cloe? — Ouvi uma voz masculina, mas, simultaneamente, delicada atrás de mim.
— Sou eu mesma. — Me virei dando de cara com Enrico, que agora de perto eu podia enxergar melhor.
Alto, Enrico deveria ter no mínimo 1,85 de altura, moreno de olhos castanhos igual à mãe até mesmo as bochechas levemente rosadas, e o sorriso era como uma cópia fiel de Philippa, Enrico não era extremamente musculoso, mas seu porte atlético denunciava algum tipo de exercício.
— É um prazer te conhecer garota, espero que sejamos grandes amigas! — Disse me dando dois beijinhos na bochecha e logo depois saindo rebolando para atender uma das mesas.
— Esse aí é gay até na alma! — Disse Daniel sentando ao meu lado. — Se sente melhor Cloe, conseguiu descansar?
— Muito melhor, obrigada. — Falei ainda olhando para Enrico, que atendia as mesas com tanta elegância que me deixou com inveja. — Se ele não me ensinar a servir mesas com a mesma elegância, vou ficar extremamente decepcionada. — Falei e Philippa e Daniel gargalharam.
— Se depender do Enrico, você vai sair pronta para desfilar nas passarelas de Paris! — Philippa disse sorrindo. — Ele é meu maior orgulho, a melhor coisa que já fiz na vida. — Philippa falou olhando o filho com admiração. — Logo, logo você saberá do que estou falando. — Ela disse sincera.
— Já sabe o sexo do bebê? — Daniel perguntou.
— Ainda não, estou com cerca de 4 semanas de gravidez, ainda é muito cedo. — Falei fazendo as contas.
— Não entendo absolutamente nada de semanas. — Disse Daniel. — A louca da Philippa tentou me ensinar, mas cá entre nós ela não é a melhor professora.
— Ela está com 1 mês de gravidez, seu burro! — Disse Philippa batendo no braço do irmão.
— Não é mais fácil falar os meses, então? — Ele perguntou me encarando.
— Talvez seja, mas nós mulheres gostamos de complicar tudo.
— Nisso tenho que concordar, minha Geórgia me deixa louco. — Disse Daniel com um sorriso enorme no rosto.
— A quanto tempo estão juntos? — Perguntei curiosa.
— 40 anos. — Disse ele orgulhoso tomando um gole de cerveja. — Conhece a mulher da minha vida aos 27 anos.
— Esse aí já tá velho demais, beirando os 70 não é tio? — Disse Enrico passando por nós.
— Que velho que nada, estou com 67 anos e lhe garanto que estou na flor da idade. — Enrico riu apenas para deixar o tio irritado.
— Aqui é sempre assim, uma loucura. — Philippa disse me servindo uma salada de frutas. — Melhor você ir se acostumando.
— Gosto de chamar de cabaré. — Disse Enrico se aproximando. — Já tentei dar a ideia a mamãe, mas ela ignorou completamente.
— Aqui é um lugar de família, seu depravado! — Reclamou Philippa batendo no filho com o pano de prato.
Eu sabia que naquele lugar eu teria boas lembranças e principalmente boas risadas, ali no meio daquela família que me abraçou sem ao menos saber quem eu era, tinha muito o que agradecer e eu faria isso. Sorri me dando conta de que Oklahoma não brilhou no mapa atoa, minha intuição me guiou até aqui, para um lugar seguro onde eu podia me sentir em casa.
Ao deitar a cabeça no travesseiro aquela noite eu não me senti triste, muito pelo contrário, eu me sentia em paz e fazia tempo que não me sentia assim. É claro, eu ainda estava decepcionada e todas as palavras tanto de Dominic quanto do meu pai ainda martelavam em minha cabeça, me causando um buraco fundo no coração.
Eu sabia que lidar com a decepção não seria fácil, o abandono e a rejeição me perseguiram por mais longe que eu fosse, e naquele instante, me fiz a promessa de que nunca mais entregaria meu coração para alguém.
— Seremos só eu e você, e eu te prometo que farei o impossível para ser uma boa mãe. — Falei passando a mão devagar pela barriga ainda plana. — Você é melhor coisa que já me aconteceu.
Continuei com minha mão ali, como se de certo modo eu pudesse ninar o bebê e então me entreguei ao sono, meu corpo precisava disso, eu precisava desligar em uma cama confortável e descansar o corpo depois da longa viagem de 2 dias e meio.
Acordei e dessa vez não era a luz do sol que aquecia meu rosto, o quarto não estava iluminado e o ar condicionado parecia estar muito mais frio do que quando o liguei. Esfreguei os olhos e me levantei da cama devagar abrindo a persiana deixando que um pouco da luz do dia tomasse conta do lugar, desliguei o ar e fui até o banheiro. Após fazer toda minha higiene matinal e sair do quarto com a toalha ainda enrolada em meu cabelo, parei diante do guarda-roupa a procura de alguma peça de roupa. Optei por um shortinho lilás de um tecido muito gostosinho e uma blusa branca básica, as roupas da Dafne eram lindas e se encaixavam perfeitamente no meu corpo, desci as escadas em direção ao restaurante e logo recebi um com dia caloroso de Philippa e Enrico.
— Marquei sua ultrassonografia para às 10:00 horas. — Falou Philippa apontando pro relógio que marcava 8:25.
— Obrigada Philippa. — Caminhei até o balcão. — Pode me ensinar a fazer aquelas panquecas maravilhosas?
— Claro que sim, querida! — Ela me deu espaço. — Venha vou te ensinar.
Escutei cada mínimo detalhe e fiz uma nota mental de cada ingrediente necessário, estudei como Philippa mexia a massa e quando ela me passou a panela tentei fazer igual a ela, Philippa me olhava orgulhosa e com um sorriso doce no rosto que me deixou toda boba.
— Agora só precisamos assá-las. — Disse pegando uma frigideira.
Aquelas foram as melhores panquecas que eu já comi em toda minha vida, não só pelo fato de tê-las feito, e sim por me sentir tão bem realizando algo tão simples. Philippa e Enrico sentaram ao meu lado e juntos tomamos café conversando sobre como as coisas funcionavam no restaurante e nas instalações da pousada, com muito custo Philippa chegou a um valor pelas minhas diárias nesse primeiro mês e sobre os próximos passos da gravidez.
— Pode me passar o endereço da clínica. — Falei não querendo ocupá-la.
— Nem pensar, o Dan cuida de tudo enquanto eu e Enrico vamos com você. — Ela disse tirando seu avental e pegando sua bolsa. — Nem ouse em tentar negociar comigo mocinha, você tem uma lábia que convence até um leão esfomeado a ser vegetariano.
— Não quero te causar nenhum transtorno, Philippa.
— Que transtorno que nada! Enrico pegue as chaves da caminhonete. — Ela gritou pro filho, eu não ganharia aquela luta nem com todos os argumentos que tinha na manga.
Andei com eles até a caminhonete e logo seguimos caminho até a clínica, aproveitei o lugar quietinha na janela para admirar a cidade, Philippa me mostrava seus lugares favoritos e Enrico também apontando para uma academia.
— Esse é o lugar perfeito para paquerar uns carinhas. — Disse Enrico me fazendo rir.
— Esse aí é mais oferecido que prostituta em beira de estrada. — Philippa disse fazendo o filho gargalhar.
— Não se faça de santa senhora Dallas, você também teve seus dias de glória.
— Ainda tenho meu filho, eu pari você e não morri! — Disse batendo no braço do filho, aquela interação entre eles me fez sorrir, eram mãe e filho, mas acima de tudo eram bons amigos.
Na clínica eu sentia meu coração bater mil vezes mais forte que o normal, eu estava prestes a ver meu pequeno ser humano e nada naquele momento me faria mais feliz do que isso. Caminhei a passos largos até a sala, entrei sozinha quando convenci os dois que ficaria bem.
— Sabe de quantas semanas está? — O médico perguntou depositando um líquido gelado na minha barriga.
— 4 semanas. — Falei olhando para o pequeno monitor.
— Se conseguirmos boas imagens não vamos precisar de uma endovaginal. — Só de ouvir falar, meu corpo se contrário involuntariamente. — Fique tranquila, acho que não será necessário.
No mesmo instante ele colocou o aparelho sobre minha barriga inexistente e as imagens surgiram na pequena tela, um pontinho tão pequeno apareceu. Precisei espremer os olhos na tentativa inútil de ajustar minha visão, mas eu sabia quem era aquele pontinho, meus olhos se encheram de lágrimas e logo meu coração disparou, eu o amava tanto, com todas as forças do meu ser.
— Temos uma gestação saudável de aproximadamente 4 semanas e 5 dias, parabéns mamãe. — Ele disse ainda analisando a imagem.
— Obrigada. — Falei enxugando as lágrimas.
— Vou organizar todo o cronograma do seu pré-natal e nossas próximas consultas. — Ele disse ainda fazendo movimentos com o aparelho. — Agora vamos ouvir o coração do seu bebê.
Quando achei que não pudesse mais me emocionar me debulhei em lágrimas ao ouvir o som ritmado e agitado de seus batimentos cardíacos, era o coração do meu bebê, que em 4 semanas virou minha vida de cabeça para baixo, tornando-a muito melhor. Fiquei vidrada olhando para imagem, ouvindo seu coração ecoar pela pequena sala enquanto minha vista ficava turva devido ao choro, eu tive a certeza de que aquele pequeno ser em meu ventre seria a melhor coisa de toda minha existência.
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Cloe Muller - Livro 2 🍇
RomanceGosto de pensar que destino não existe que isso é pura criação de histórinha de contos de fada, porque se fosse verdade o meu foi traçado por um filho da puta que me odeia com todas as forças. "Machucada e desacreditada do amor, Cloe fechou o seu co...