Com um atraso gigantesco, mas ta aqui o próximo capítulo. Boa leitura! ❤️
Meses depois…
Ter Judhy comigo me fez entender o quão eu precisava dela em minha vida, meus dias mudaram e tudo virou de cabeça para baixo, mas não em um sentido ruim as coisas finalmente se encaixaram e eu realmente me sentia bem, estava completa. Judhy era incrível, sorridente e encantadora.
Era difícil não se apaixonar pela minha pequena, ela era igualzinha a mim, seus cabelos ainda eram bem pequenos, mas já tinham o mesmo tom de loiro que o meu, os olhos eram iguais aos meus, só tinha algo bem diferente. Ela era o poço de simpatia, mesmo sem saber falar nada ela sorria pra cada pessoa que passava perto dela, e isso me obrigava a ser simpática com qualquer um que cruzasse o nosso caminho.
— Precisa mesmo sorrir para cada novo ser humano que passa por você? — Perguntei à pequena bolinha loira que estava no colo de Philippa.
Judhy já tinha 7 meses e era a criança mais linda que já vi em toda minha vida, é claro que não tenho muito crédito pra falar já que ela é o meu bem mais precioso e isso pode fazer com que meu julgamento não seja válido, mas cassete ela é a coisa mais linda que já pisou nesse mundo.
— Deixe a menina, seja você a anti-social. — Disse Philippa beijando as bochechas gordas da minha filha.
— Eu não sou anti-social. — Falei enquanto cortava um abacaxi. — Só não fico de risadinha pra qualquer um.
— Cloe você é bem ranzinza isso sim. — Enrico disse passando por mim cutucando minhas costelas. — Preciso de 3 sucos de melancia pra ontem, acabei esquecendo o pedido da mesa 16, me salva?
— Sabe o que eu devia fazer? — Pergunto quanto encaro a cara de cínico no meu amigo. — Bater a porra da sua lingua no liquidificador.
— Viu só, além de anti-social é psicopata. — Philippa disse sorrindo.
Os meus dias desde de então eram assim cheios de alegria, ninguém me deixava sozinha e eu sempre tinha ajuda quando precisava, os dias de jogos eram os piores pois eu tinha que ver minha pequena tempestade vestindo a camisa com o nome do desgraçado nas costas e fingir que não era nada.
Faz tempo que venho tentando contar a Philippa e até mesmo a Enrico, mas algo dentro de mim não deixa, é como se eu tivesse uma barreira quando o assunto é Dominic, e quer saber? As coisas fluem bem assim, e eu farei de tudo pra que continuem, quanto menos eles souberem, menos a Judhy saberá.
— Cadê a princesa desse lugar? — Disse Dan ao entrar no restaurante. — Quando viu Judhy nos braços da irmã apressou os passos e pegou minha pequena no colo. — Meu Deus, você está ainda maior que ontem, o que tem nesse seu leite Cloe? — Dan brincou fazendo cócegas na loirinha que gargalhava.
— Ela vai ser uma garotinha bem grande não é? — Philippa falou, e logo depois veio em minha direção. — Vá sentar um pouco, eu assumo daqui.
— Philippa não faz nem 1 hora que eu estou aqui. — Falei empurrando ela com o quadril.
— Senta a porra da bunda na banqueta e comi alguma coisa, você vai acabar sumindo. — Disse me empurrando com mais força.
Eu não tinha do que reclamar, todos amavam a minha filha e a mim, e eu me sentia segura perto deles, mesmo que fossem superprotetores na maior parte do tempo, às vezes eu conseguia ganhar na argumentação.
Minha rotina e da Judhy era bem simples, eu trabalhava, e ela mamava, a gente dormia, e ela mamava, não tinha muita atividade e agitação apesar do restaurante sempre estar cheio eram raríssimas as vezes em que Philippa me deixava trabalhar mais que 3 horas seguidas.
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Cloe Muller - Livro 2 🍇
RomanceGosto de pensar que destino não existe que isso é pura criação de histórinha de contos de fada, porque se fosse verdade o meu foi traçado por um filho da puta que me odeia com todas as forças. "Machucada e desacreditada do amor, Cloe fechou o seu co...