Primeira vez II

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 Tínhamos a tarde livre e depois daquela noite a céu aberto nós ficamos ainda mais grudados. Estávamos agora mesmo no chalé 13, na minha cama, abraçados em meio a vários beijos. Não me pergunte como evoluímos para esse tipo de "amasso" porque eu não vou saber responder, foi tudo muito natural.

Will sabia como beijar, sabia como me enlouquecer! Por mais não tenhamos chegado "naquele ponto" ainda nós não tínhamos pressa, as coisas entre nós eram no nosso tempo, ninguém apressava nada.

Mas eu confesso que em momento como esse, onde Will está por cima de mim marcando meu pescoço com beijos e mordidas leves, tudo que consigo pensar é em deixá-lo continuar ou implorar por mais!

– Preciso parar. – Will suspira e deita no meu peito.

– Não está bom? – Pergunto inseguro.

Will se apoia nos cotovelos e me encara assustado.

– Não é isso, meu anjo. Estava perfeito, como sempre. – Ele sorri. – O problema é comigo. Se eu ficar muito tempo assim com você não vou conseguir me segurar. – Ele diz corado. – Não vou querer parar, você me entende, Anjo?

Relaxo minha expressão preocupada e acaricio o rosto de Will. Ele é tão lindo! Quanto mais o tempo passa mais bonito ele fica, parece até uma maldição de Apolo. Faz um ano que estamos namorando e meus sentimentos em relação a ele aumentaram de uma forma assustadora. As vezes eu ainda tinha medo de tudo acabar, de ele enjoar de mim ou encontrar outro alguém, mas Will a cada dia elimina parte da minha insegurança com seus toques, seus beijos, suas palavras e seu cuidado comigo. Eu confio nele e ele precisa saber disso.

– Eu confio em você, Will. – Sussurro.

– Nico, eu posso esperar. – Seus dedos brincam com os cabelos próximo a minha orelha e eu sinto um arrepio familiar.

– Will, eu quero com você. Eu confio em você. Eu amo você. – Digo por fim.

– Eu também amo você, Nico. Amo você, pequeno. Amo você. Amo você. Amo você.

Will tomou meus lábios num beijo urgente. Seu corpo pressionou o meu nos colchões e eu gemi sentindo minha língua ser sugada pela dele. Meus dedos brincavam com os cabelos loiros crescidos puxando levemente e Will retribuía espalmando suas mãos pelo meu corpo.

Num giro inverto nossas posições e me mantenho colado a ele, Will toca a pele por debaixo do tecido da minha camisa e eu sinto o calor familiar dele me esquentar. Me concentro em beijá-lo e marcar seu pescoço e ombros com leves chupões. O maior remove a minha camisa e me puxa para outro beijo. Sento em seu quadril e me afasto apenas para tirar a camisa dele.

Volto meus lábios para o pescoço de Will e sinto ele fazer o mesmo comigo. Deixo ele a vontade e suas mãos vão direto para minha bunda. Ele aperta e roça meu corpo ao dele me fazendo gemer pelo contato extremo.

– Vou amar você lentamente, Nico. Quero aproveitar cada segundo do seu corpo. – ele diz ofegante.

– Ah, meus deuses, Solace. Apenas faça isso, me faça completamente seu.

Derrapo minhas unhas curtas pela pele macia e bronzeada de Will ouvindo seus suspiros baixos. Deixo meus instintos me guiarem e beijo o peitoral dele, não esquecendo os mamilos. Lambo o abdômen magro e sarado do maior e sigo até o cós da bermuda. Olho para Will e ele está me observando com uma expressão lascívia e sedenta como um predador olha pra a sua presa.

Toco o botão da bermuda e observo Will, ele permanece me olhando como se implorasse por mais. Em segundos ele está apenas de cueca. Branca! Meus deuses! Mordo lábio sentindo meu rosto corar e fecho os olhos. Inclino a cabeça e beijo e membro desperto de Will por cima da boxer. O loiro grunhi e aperta os lençóis da cama.

Desço o tecido devagar e vejo a extensão de Will saltar para fora. Santo Apolo, aquilo era enorme! Beijo a cabeça vermelha e Will ofega, sorrio feliz por saber que tenho poder sobre ele. Chupo de uma vez, da ponta a base e ele rosna. De alguma forma os sons que ele faz quando estou com minha boca nele vão direto para o volume no meio das minhas pernas.

Acelero os movimentos e Will segura meus cabelos guiando-me ao meu quadril. Ele estoca na minha boca e eu tento não engasgar com tudo aquilo, de repente ele se afasta e eu o encaro assustado.

– Você... Nossa! Você quase me leva ao máximo. – Diz ofegante e eu relaxo. – Minha vez.

O sorriso malicioso de Will faz meu coração quase parar no peito. Ele inverte nossas posições e tira minhas roupas com velocidade. Antes que eu possa calcular seus movimentos ele abocanha meu membro e eu gemo de forma constrangedora.

É tão bom e intenso que os pensamentos coerentes fogem da minha mente e eu não consigo forma uma frase digna. Tudo que sai pela minha boca são gemidos manhosos e desesperados.

– WILL! – Berro ao senti meu corpo entrar em erupção e tremo com ele ainda me sugando.

Minha mente fica branca quando jatos quentes saem de mim e enchem a boca de Will. O loiro não se afasta até que eu relaxe. Ele não faz nenhuma menção de cuspir o líquido, pelo contrário ele me beija mostrando que engoliu cada gosta.

– Seu gosto é tão docinho quando seus perfumes. – Ele sussurra e volta a me beijar.

Will se põe sobre mim e eu deslizo minhas mãos pelas costas nuas dele até a sua bunda. Aperto a carne macia matando todo o meu desejo reprimido. Will desce os lábios novamente pelo pescoço e logo está chupando meus mamilos. Não consigo conter meus gemidos e os libero a medida que Will me estimula mais.

– Vou preparar você, meu anjo. Fique relaxado eu não vou te machucar.

A princípio não entendo por completo o que ele está falando, mas logo sinto sua língua provocando lugares antes proibidos. Um, dois e até três dedos me exploram por dentro na tentativa de me preparar par algo maior.

Will se posicionou e me beijou. Ele forçou seu corpo contra o meu e o senti adentrar lentamente. Quando ele se encontrava completamente dentro, parou.

Foi difícil me acostumar ao tamanho dele, mas minutos depois eu rebolei pedido por mais. Na verdade meu corpo implorava para que Will se mexesse rápido!

O maior parece ter ouvido meu pedido silencioso e logo eu estava sendo invadido por ele repetidas vezes. Will saia apenas para entrar com mais força e eu gemia o nome dele sem parar.

Chegamos ao ápice juntos. Uma sensação louca e incrível. Meu corpo incendiou de uma vez só e tudo em mim explodiu em mil pedaços.

Will me abraçou e me ninou até que eu tivesse completamente recupera. Seus lábios são saíram dos meus. Suas palavras meigas me fazia acreditar que tudo aquilo foi real.

– Eu te amo, William. – Disse beijando os lábios dele e o senti sorrir.

Coletânea Nico di AngeloOnde histórias criam vida. Descubra agora