Coletânea Nico di Angelo

Coelhinho

Will Solace estava cansado. Após mais um turno no hospital onde trabalhava tudo que o médico podia desejar era voltar para casa, para os braços do seu pequeno e doce namorado. Will conheceu Nico há dois anos, o moreno estava n último semestre da faculdade e Will tinha ido para a festa que universidade promoveu para homenagear os alunos recém-formados.

No instante em que Will viu o garoto pálido e lindo sentiu algo diferente, algo como um embrulho forte no estômago e uma pressão no peito, quase lhe causando uma falta de ar repentina. Will sabia que precisava conhecer Nico e foi até ele. Um mês depois eles estavam transando. Nico também sentia o mesmo por Will, uma atração incontrolável que rapidamente se transformou em amor. Nenhum dos dois conseguia mais ficar longe.

Solace dirigiu até o prédio alto que morava com Nico e estacionou na sua vaga. Os dois moravam juntos há um ano e esse tinha sido o melhor ano da vida de Will, pois ter Nico todos os dias consigo o fazia absurdamente feliz.

Nico tinha um jeito manhoso e ao mesmo tempo ranzinza, era baixinho, branquelo e extremamente fofo com suas bochechas cheias de covinhas. Formado em História ele dava aulas para pré-adolescentes numa escola muito importante da cidade, Will sentia-se muito orgulhoso por ele.

Nico era sarcástico e irritantemente esperto, no entanto, também era manhoso e carinhoso. Will sempre o estava mimando com presentinhos e mensagens ao longo do dia, ele amava deixar o outro bobo porque quando o médico chegava em casa Nico sempre sabia recompensá-lo. E naquela noite não foi diferente.

Ao entrar no apartamento parcialmente escuro, Will viu a mesa posta e o vinho preferido do médico gelando. Seguiu pelo corredor e a porta do quarto estava entreaberta, espiando pela brecha Will sentiu um arrepio pelo corpo. O que Nico estaria tramando? Pensou.

Sem fazer barulho ele entrou no quarto, mas parou ao lado da cama com o rosto completamente corado e os olhos azuis brilhando em devoção.

– Oh meu…. Tão fofo! – sussurrou para cima mesmo apaixonado.

Era óbvio que Nico tinha caído no sono ao esperar o namorado, mas o que mais chamava a atenção de Will era a roupa que nico vestia: um macacão curto de coelhinho que deixava a mostra as pernas de Nico e parte da cueca. O capuz cobria sua cabeça, mas deixava os cabelos nas laterais adornando o rosto angelical.

Ele estava tão fofo que era quase impossível ter pensamentos impuros com ele. Quase.

Will debruçou o corpo sobre o de Nico e o beijou na testa, sorrio contra a pele alva e beijou-lhe outra vez. Os lábios de Nico se moveram e ele sorriu.

– Will… Amor… – ele se espreguiçou e arregalou os olhos surpreso. – Deuses, eu dormi!

Will sorriu. Aquele sorriso específico que fazia o coração de Nico quase parar no peito só para bater mais forte no próximo segundo.

– E estava tão fofo que eu me senti tentado a beijar você todinho. – Comentou lhe dando mais um beijo. Dessa vez Nico retribuiu.

Os dois colaram os corpos e nico envolveu Will num abraço, as línguas brincavam juntas enquanto o maior imitava os movimentos de penetração.

– Will… Ah! – Nico gemeu denunciando sua excitação.

– Vestiu essa roupinha pra mim, bebê? – Will amava quando Nico ficava manhoso assim. Ele adorava as fantasias do namorado e adorava ainda mais a expectativa que sentia todos os dias antes de ir para casa.

Nico adorava fantasias fofas ou não. Ele sempre vestia algo assim quando queria agradar Will, mas também sabia que ele gostava dele sendo apenas ele mesmo.