𝘐𝘮𝘢𝘨𝘪𝘯𝘦𝘴 - 𝑶 𝒕𝒆𝒍𝒆𝒇𝒐𝒏𝒆 𝒑𝒓𝒆𝒕𝒐

Robin Arellano.

ROBIN!

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-S/A, o Robin está te esperando! - gritou do andar de baixo.

- Já estou descendo! - digo já no final da escada.

Entro no curto corredor que dá acesso a cozinha, me deparando com meu namorado e meu pai cozinhando.

- Oi, amor! - ele diz e sorri abertamente para mim, cara, como eu amo esse sorriso...

- Oi gatinho, - vou até ele e lhe dou um selinho - o que estão aprontando?

- O seu café preferido, waffles.

- Obrigado... Mas, vai dar tempo? Estamos atrasados pra' escola.

- Hoje eu vou levar vocês, tenho uma entrevista de emprego as 9:30.

- Fico feliz que conseguiu, pai! Boa sorte.

Meu pai já estava desempregado a um tempo, ele ficou muito abalado depois que minha mãe faleceu... Mal saía do quarto. Fiquei feliz por ele.

Robin sempre esteve comigo, isso ajudou para que eu esquecesse um pouco a dor. Eu amo ele demais, sinceramente, não imagino um mundo sem meu briguento.

Nosso relacionamento já vai fazer 4 anos e, eu quero dure muito mais, ele me completa, me faz feliz.

...

- Vamos?

Robin como sempre me esperava do lado de fora da minha sala, já que não ficamos juntos esse ano. ÓDIO!

Pago na mão dele e o puxo até chegar na cantina, eu amo o lanche que a tia Lia vende.

- Eu sei andar sozinho viu, S/N.

- Calado. E meu nome não é S/N. - o olho com uma cara de revolta. - Tia, me vê o de sempre por favor.

A mesma apenas sorri e começa a preparar o lanche para me entregar.

- Como é então?

- Pra' você, amor.

- Tá certo então, amor. - deu intonação na última palavra.

- Aqui, S/A.

- Obrigado, Lia! - dou o dinheiro a ela. - Vem, Robin.

- Vai começar já? - ele ri.

- Deixa eu comer quieta agora. - falo com a boca cheia.

- Dá um pedaço?

- Não.

- Por favor, hermosa...

Como sempre, tentando me convencer jogando charme.

- Tá bom... - estendi para ele que deu uma mordidona, levando metade do lanche. - Robin!

- Desculpa, gatita... Foi mais forte que eu... - falou manhoso.

- "Desculpa, gatita" - uma terceira voz soou nos fazendo virar. Kevin.

Os dois sempre tiverem uma briga um com o outro, provavelmente por conta do basquete.

Mas agora Kevin e seu grupo estão em nossa frente, rindo.

- O que você quer, mano? - Robin fala se levantando.

- Terminar o que a gente começou ontem.

Aí meu Deus, ontem eles acabaram discutindo por conta do jogo que resultou na derrota de Kevin. Não quero que esse doido se machuque. Me levanto também e agora eles já estão mais perto do que antes. Tenho que fazer alguma coisa.

- Amor, não, por favor...

Começo a cutucar seu braço.

- Se toca, esquisita. Sai daqui. - o menino me empurrou com certa força, me fazendo sentir o chão.

- Você não fez isso...

Robin nem pensou, apenas partiu para cima de Kevin o derrubando.

- Espero ter que falar só desta vez. - ele pegou a gola da camisa, e puxou, fazendo o garoto levantar um pouco a cabeça. - Faz o que quiser comigo, fala mal de mim, mas, não toca na minha garota!

Ele começou a desferir vários socos na face do garoto, merecido. O menino já está quase desmaiando, vou ter que interferir.

- Robin, para! - disse alto e puxei seu braço direito, o fazendo levantar.

- Estamos entendidos, filho da puta!? - disse antes de eu solta-lo. Posso ver a raiva em seus olhos.

- Calma... - o abracei.

- Você está bem, chica? - ele retribuiu o abraço e beijou minha testa.

- Estou, nem precisa disso.

- Ele te tocou! Eu nunca vou permitir isso.

Ele se separou do abraço e levantou minha cabeça, me fazendo encará-lo.

- Me promete que sempre vai me contar quando alguém te encostar, seja quem for.

- Robin, eu...

- Me prometa!

- Eu prometo!

- Muito bem. - ele me deu um selinho. - Eu te amo, S/N. - falou colando nossas testas.

- Também te amo, Robin Arellano... - sorrimos. - Vamos antes que dê direção, vou cuidar de sua mão.

Saí arrasando ele como sempre, até chegar na sala do zelador, onde eu estou acostumada a cuidar dele.

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