𝘐𝘮𝘢𝘨𝘪𝘯𝘦𝘴 - 𝑶 𝒕𝒆𝒍𝒆𝒇𝒐𝒏𝒆 𝒑𝒓𝒆𝒕𝒐

Jacob Moran.

Muito afim..

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S/N Pravong
17y

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Estava lendo meu livro normalmente, até que um barulho alto começou a me incomodar. Como sempre meu irmão e o amigo dele, Jacob.

Estávamos de férias da escola. Então nossos pais saíam para trabalhar e passavam o dia inteiro fora, por isso, quase todos os dias o loiro vinha aqui em casa.

Eu não tinha mais paz.

Tristan namorava com minha melhor amiga, Wendy, eu a chamava também, para não ter que ficar sozinha com esses idiotas o dia inteiro.

A campainha tocou. Rapidamente saí correndo de meu quarto para abrir a porta, pois era ela.

- Oi, Wendy!

- Oi, S/a!

Nós nos abraçamos.

- Ei! Larga minha namorada! - Tristan brincou e a puxou para um selinho.

- Ah, já vai começar? - fiz drama - Odeio segurar vela!

- O Jacob tá' lá na sala de instrumentos, chama ele.

Bem que eu queria...

- Não. Pare de idiotice.

- Bora assistir um filme? - sugeriu Wendy.

Eu e meu irmão concordamos.

- Eu faço a pipoca. - disse a ruiva.

- Eu vou comprar refrigerante e a S/N vai chamar o Jacob.

- Mas o que?

- Tchau, S/N. - os dois disseram em uníssono e saíram correndo, meu irmão saiu de casa e Wendy foi para a cozinha.

Aff.

Fui até a porta da sala de instrumentos e parei, respirando fundo e abrindo a porta devagar. Como as paredes eram a prova de som eu não pude ouvir do lado de fora, mas o garoto estava tocando o instrumental de call out my name  em sua guitarra.

Não vou negar que ele estava muito atraente. Me perdi em meus pensamentos e nem percebi que o mesmo havia notado que eu o encarava.

- S/N? Tudo bem?

- Ah... Oi. Estou bem sim e você?

- Estou bem. - sorriu simpático.

Cara, que sorriso lindo.

Eu achei incrível ele tocando, então pensei em pedir para ele tocar uma música para mim. Antes de dizer meu real objetivo.

- Toca uma pra' mim?

Eu não sei o que ele pensou de mim essa hora (sabe sim), só sei que levou para outro lado.

- Como é?

- Não! Meu Deus! Não nesse sentido. Toca uma música pra' mim, foi isso que eu quis dizer.

- Ah... Isso. Pode ser, qual você quer?

- Hotel room, sabe essa?

- Tá' brincando? Sei de cor, eu amo essa música.

E assim ele fez, passei uns 20 minutos escutando, sério, muito bom, até esqueci que tinha o filme para assistir.

Não sei se era impressão minha ou se realmente tinha pintado um clima entre nós.

Bom, não era impressão.

Ele revesava o olhar entre meus olhos e minha boca, como se pedisse permissão. Umideci meus lábios e resolvi tomar atitude.
Prendi meus dedos em sua nuca e o puxei para um beijo.

Cara, eu estava muito afim...

Aquele beijo foi perfeito, sincronia inimaginável, parece que tínhamos treinado para aquilo.

Nos separamos por falta de ar, ofegantes.

- Eu vim aqui para te chamar para assistir a um filme com o casalzinho do ano, mas parece que vamos nos atrasar.

- Se a gente conseguir ver o filme, né?

Ele sorriu sapeca e eu senti minhas bochechas queimarem.

Não irei mais segurar vela!

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