Mason Thames.

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S/n S/s
22y

.......

Bom, cá estou eu, adentrando os portões da minha nova universidade.

Era pra eu ter começado a uma semana atrás, mas, devido algumas desavenças com minha mãe, isso sequer foi possível.

E é tudo culpa dela.

Enquanto passo por aquele enorme corredor, cheio de pessoas que não fecham a merda da própria boca, alguém parece por o pé na minha frente, me fazendo tropeçar.

Maldito filho da puta!

Vou ao chão sem ter o que fazer e os meus dois livros também.

- Caralho! - rosno, me levantando e dando alguns tapinhas em minha roupa. Todos parecem estar achando graça, inclusive o sem futuro ao meu lado, que me lança o sorriso mais debochado já visto. Foi ele, com certeza.

- Tudo bem? - o garoto pergunta, claramente tirando uma com a minha cara.

- Você só pode estar de brincadeira, né? - pego meus livros do chão, logo, me aproximando do infeliz - Olha aqui, eu não sei quem é você e muito menos tenho interesse em saber, mas, aconselho que mantenha uma distância segura de mim. Não tenho medo de trombadinhas filhos da puta como você.

- Nossa... - passou a mão por seus cabelos loiros - Desculpa aí, estressadinha.

- Sou mais que isso, meu amor. - aproximo meus lábios de sua orelha, roçando-os de propósito, vendo seus pelos arrepiarem - E, eu acho que você não está preparado para lidar.

Antes de me afastar, deposito um beijo em sua bochecha. Ele parece perplexo.

Eu dou uma gargalhada, olhando feio para os que me encaram como se eu fosse louca.

Pode crer, eu sou a porra do hospício inteiro se for necessário.

(...)

O sinal estranho toca e pego apenas meu celular, indo em direção ao que eu chamaria de shopping, mas é só o pátio.

O que tem de mulheres loiras que se acham poderosas nisso aqui é brincadeira.

Falando no diabo, uma vem em minha direção junto de uma morena. Como As Patricinhas de Beverly Hills.

As duas exalando luxo.

Qual foi? Eu também sou rica, mas isso não muda nada na merda da minha vida.

Odeio quando jogam isso na minha cara como se fosse a coisa mais incrível do universo.

- Oi! - a voz animada e simpática, que nada combina com a dona, diz baixo para mim - Podemos nos sentar com você?

- Não. - respondo, simples.

- Ah, qual é? Somos legais!

- Tanto faz. - reviro meus olhos quando as meninas superpoderosas se sentam nas cadeiras a minha frente.

Tchau, tchau, paz...!

- Sou Madelaine e ela Rebecca, pode ser Maddy e Becca, se preferir.

𝘐𝘮𝘢𝘨𝘪𝘯𝘦𝘴 - 𝑶 𝒕𝒆𝒍𝒆𝒇𝒐𝒏𝒆 𝒑𝒓𝒆𝒕𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora