Mason pt.4

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S/n S/s
23y

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- Ei, Ema, tome cuidado! - grito para minha sobrinha que brinca no parque toda doida. Tem apenas cinco anos, mas é esperta, assim como seu irmão, Enzo, de seis.

Os dois estão distraídos demais para prestar atenção nos meus avisos. Tento a todo custo evitar que façam bobagens. Minha irmã me mataria.

Dou uma olhada no celular, ansiosa por uma mensagem específica.

Mason.

Estamos namorando há quase um ano e ele se mostrou mais grudento do que imaginava, porém, isso não me incomoda. Posso dizer que gosto.

Agora que estou passando duas semanas com minha família durante as férias da faculdade, o ser não para de me ligar. Sorrio boba toda vez que encaro o celular com suas mensagens.

Observo com atenção as crianças, antes de ler os textos do grupo das garotas.

Maddy
S/aaaa, oq acha de visitarmos vc hoje? Estamos com saudades!

Vcs viriam mesmo?

Becca
Com certeza

Não conseguem ficar longe, né?
Se passaram só alguns dias KKK

Maddy
Não! Mason parece um doido,
quando não tá preso na própria
casa, tá aqui na minha. O dia inteiro
no celular.

Ele vem?

Maddy
Não... disse que vai estar ocupado

Ah, sim.

Maddy
Tudo certo?
Está marcado?

Beleza, podem vir,
eu mando a localização.
Agora tenho que cuidar das
crianças, bye!

Olho para o relógio do telefone, que marca 11:50.

- Hora de ir embora, crianças! - as chamo, elas vêm correndo, como sempre bem educadas.

Andamos pelo condomínio até chegar a casa da minha família, onde moram: minha irmã, meu cunhado, as crianças e os meus pais.

Eu fui a única a mudar de cidade por conta da universidade.

E sim, estávamos bem e sem intrigas. Criei certa maturidade depois de começar a me relacionar.

Não que eles sejam as pessoas mais centradas e simpáticas do mundo, mas, a gente se acerta.

Abro a porta e as miniaturas saem correndo.

- Sem correr! Vocês vão cair! - ouço a voz do meu cunhado, Kelvin, da sala - Eve, pare essas crianças, pelo amor de Deus! - brinca, correndo atrás de ambos.

Fecho a porta e deixo meu casaco pendurado.

O cheiro do almoço me invade. Hum...

Como sempre, as coisas aqui são feitas por empregados.

Encosto no balcão da cozinha.

𝘐𝘮𝘢𝘨𝘪𝘯𝘦𝘴 - 𝑶 𝒕𝒆𝒍𝒆𝒇𝒐𝒏𝒆 𝒑𝒓𝒆𝒕𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora