Will e Jack cantavam o hino da Irlanda, enquanto caminhavam em direção do bruxo do Ministério, Basílio, para pegar a Chave de Portal de volta.
— Incrível! — Murmurava o Sr. Stuart — Krum pegou o pomo, mas a Irlanda venceu...incrível!
— Krum! Krum! Victor Krum! O melhor apanhador da Bulgária! — Jack cantou em uma bela voz desafinada e horripilante.
— Esse jogo foi...in-crí-vel! — Disse Will.
— Incrível! — Murmurou o Sr. Stuart.
— Jay, podemos fazer o trabalho de história hoje? — Jack olhou para ele como se fosse louco.
— William Severus Black! Essa partida foi inesquecível e você quer estragar minha noite com um trabalho de história!?
— Não diga meu nome completo! — As bochechas de Will queimaram, ninguém, com exceção de seus amigos e seu tio, sabia que o nome do meio dele era Severus. — Eu preciso de um jeito de liberar essa energia! Eu vou fazer o trabalho! Mas não pense que vou deixar você copiar, Jackson Jordan Rose-Stuart!
— Hey! Não diga meu nome completo! — As bochechas de Jack ficaram vermelhas, igual suas orelhas.
O Sr. Stuart soltou uma risada alta.
— Vocês são a melhor dupla de todas!
— Obrigado! — Will colocou as mãos no peito, agiu como se aquele fosse o elogio do século.
— Noite, Basílio! — Cumprimentou o Sr. Stuart.
— Jogo espetacular, não acha, Charles?
— Óbvio! Irlanda venceu, mas Krum pegou o pomo...minha nossa...esse fim foi tão...nossa! — Will segurou a vontade de rir — Nossa chave de Portal, por favor, Basílio!
— Aqui! — Basílio entregou a meia rasgada para o Sr. Stuart.
— Venham, meninos! — Will e Jack seguraram a meia rasgada. O Sr. Stuart começou a contada — 5...4...3...2...1...agora!
Will sentiu como se fosse puxado pelo umbigo; seus pés deixaram o chão. Ele apertou os olhos com força para não tontear, só voltou a abri-los quando seus pés tocaram o chão. Pela segunda vez naquele dia, Jack e Will perderam o equilíbrio e caíram na grama.
Will e Jack cantaram o hino do time da Irlanda no caminho de volta para a casa dos Stuarts, o pai de Jack as vezes murmurava alguns trechos da letra.
— Julia! Chegamos! — O Sr. Stuart abriu a porta da casa e abriu espaço para os meninos entrarem.
— Quem ganhou? — A Sra. Stuart apareceu. Seus cabelos estavam presos em um coque firme, segurava uma concha suja de feijão.
— Irlanda. Porém, você não vai acreditar, Victor Krum pegou o pomo.
— Pelas barbas de Merlin! Que fim incrível!
— Sra. Stuart, por quê não foi ao jogo com nós? — Will perguntou educadamente.
A mulher sorriu para ele.
— Madame Malkin precisava da minha ajuda na loja. Estamos cheios de trabalho. Venham, o jantar já está pronto.
Os quatro se sentaram a mesa. A Sra. Stuart começou a perguntar sobre o jogo, Will e Jack respondiam tudo com uma animação fora do normal. A comida da Sra. Stuart era bem melhor da que Will preparava para ele e epara o tio; ela devia trabalhar com comida e não com roupas.
— Por que a loja está cheia de trabalho, mamãe? — Perguntou Jack.
O Sr. Stuart e a Sra. Stuart procuram sorrissinhos cheios de mistério.
— Digamos que vai acontecer algo incrível em Hogwarts esse ano e estamos tendo que fazer vestes a rigor.
Will quase guspiu o suco de maçã que acabará de beber.
— A senhora não disse...Por quê?
— Vão descobrir quando chegarem em Hogwarts! Mais carne? — Will não queria mais, mas a Sra. Stuart encheu seu prato como se aquilo fosse um pedido de desculpas por não poder contar o que aconteceria em Hogwarts.
Eram nove horas da noite, quando Jack e Will subiram para o quarto. Eles foram até duas da manhã conversando, até a Sra. Stuart entrar no quarto e os mandarem dormir.
Quando Will acordou, ele se sentou na cama. Esfregou os olhos e deslumbrou o quarto a sua frente. Sua coruja, Violett, estava em cima da gaiola com um carta amarrada na perna.
— Será que é dele? — Will ergueu o rosto; Jack já havia acordado.
— É isso que vou ver! — Will correu até Violett e pegou a carta.
William,
Por favor, volte para casa. Quando você descobrir o que aconteceu, saberá o motivo por querer você por perto.
S. Snape— É do meu tio. — Will nem precisa ter dito, já que Jack lia a carta por cima do ombro dele.
— O que aconteceu? — Perguntou ele.
Um grito alto veio da cozinha. Will e Jack correram até lá; a Sra. Stuart segurava a nova edição do Profeta Diário, o Sr. Stuart lia a notícia da capa por cima do ombro da esposa.
— O que houve? — Os dois garotos perguntaram juntos.
— Comensais da Morte, Seguidores de Você-Sabe-Quem, atacaram os trouxas de madrugada no acampamento da copa.
— Isso não é o pior. A Marca Negra também apareceu! — Completou a Sra. Stuart.
— Marca Negra? Tipo, a marca que os Comensais da Morte e Você-Sabe-Quem usavam depois de atacar um lugar e matarem alguém?
— Exato! — Exclamou a mulher, parecia aterrorizada.
— Como isso aconteceu? Os Comensais não foram presos depois da queda de Você-Sabe-Quem? — Perguntou Jack.
— Alguns conseguiram ficarem soltos — Contou Will — Mas por que eles se revelaram ontem?
— Escutem — Todos olharam para o Sr. Stuart — Escutem: vocês dois são muito jovens, não se preocupem com isso, ok o Ministério vai cuidar de tudo. Will, que carta é essa?
Will olhou para a carta do tio. Era disso o que Severus falava, os Comensais da Morte soltos se revelaram ainda a favor de Lord Voldemort. Will tentou conter o sorriso. Seu tio o queria por perto para protegê-lo do perigo. Ahh, no fundo você me ama, tio Sev.
— Meu tio quer que eu volte para casa por causa do ataque.
— E ele não está errado! Se Jack não estivesse em casa, eu entraria em pânico depois de ler essa notícia! — Disse a Sra. Stuart. — Antes de você ir, vou ao Beco Diagonal comprar os materiais de vocês e...— Riu — Suas vestes a rigor! — Ela saiu correndo da casa.
— Odeio vestes a rigor! — Resmungou Will.
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O filho de Sirius Black:William S. Black
FanfictionEra uma manhã normal no ano de 1993, quando William avista a grande foto de um homem na capa do Profeta Diário.