— Pare com isso! — Disse — Você não vai ver ninguém importante lá!
Will passou a mão no cabelo mais uma vez.
— Pare você! — Retrucou Will — Estou nervoso, tá bom?
— Só venha logo, William — Severus deu as costas e saiu do quarto.
Will estava nervoso. Ia encontrar o pai depois de meses, depois de tentar cometer suicídio, e ainda teria que explicar por quê não ia passar as férias com ele. Hoje o dia era puxado.
Will saiu para o quarto não parava de remexer o cabelo, nervoso. Ele entrou na sala e e encarou o tio.
— Posso ficar?
— Sozinho? Nunca!
— Não estou suicida! — Will revirou os olhos.
— Venha logo!
Severus entregou a vassoura para Will. Os dois aairam da casa e montaram em suas vassouras, então, juntos, decolaram.
Will sabia o motivo deles estarem indo de vassoura. O Ministério ficaria sabendo se eles aparatassem ou simplesmente usassem a linha de Pó de Flú. O único problema é que Will esqueceu que a viajem seria fria e não colocou nenhum casaco para se proteger. Ele voava em direção ao oeste, temente de frio, enquanto Severus parecia protegido por sua capa, ou pelo menos não demonstrava sentir frio.
A viagem em si demorou uns quarenta e cinco minutos, até Severus dizer:
— É aqui!
Eles pousaram no centro de uma pequena praça. Will olhou ao redor, desmontando da vassoura. Ao seu redor, as fachadas das casas cobertas de fuligem não pareciam convidativas; algumas tinham janelas quebradas que refletiam opacamente a luz dos lampiões, a pintura estava descascando em muitas das portas e havia montes de lixo na entrada das casas.
— Um lugar estranho e comum. Normal. Ótimo lugar! Historicamente falando, onde estamos?
Severus avançou pela praça e parou entre duas casas. As casas tinham o número 11 e 13.
— Feitiço Fidelius! — Will riu. — Nunca vi antes!
— Pegue! — Severus entregou um pequeno pergaminho para Will.
Will abriu o pergaminho e leu:
A sede da Ordem da Fênix encontra-se no largo Grimmauld, número doze, Londres.
Will acenou com a cabeça e devolveu o pergaminho para o tio. Severus pegou a varinha e queimou o pergaminho.
Então, aconteceu. Entre as duas casas surgiu uma terceira, onde a placa dizia 12. Era uma casa velha e antiga. Uma relíquia.
— Não faça barulho no corredor — Sussurrou Severus, antes de entrar na casa.
Will achou a ordem estranha, mas entrou na casa, silenciosamente. Sentiu o cheiro adocicado de decomposição, poeira e umidade; o local dava a impressão de ser um prédio condenado.
— Vá para o segundo andar, primeiro quarto. — Sussurou Severus; Will concordou com a cabeça.
Will pisou no primeiro degrau da escada, que ranger com o peso. Will soltou uma baixa exclamação quando viu, no segundo andar, cabeças de elfos decapitados. Ele fechou os olhos até chegar no topo e abrir a primeira porta. Lá dentro estavam Rony, Hermione, Fred e Jorge e Gina.
— Oi, pessoal! — Will sorriu.
— Will! — Hermione correu até ele e jogou os braços ao seu redor. Depois o empurrou e deu sucos em seu peito — Seu idiota! — Will notou lágrimas em seus olhos, o que fez elee se sentir muito mal.
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O filho de Sirius Black:William S. Black
Fiksi PenggemarEra uma manhã normal no ano de 1993, quando William avista a grande foto de um homem na capa do Profeta Diário.