Capítulo XLV

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— Pare com isso! — Disse — Você não vai ver ninguém importante lá!

      Will passou a mão no cabelo mais uma vez.

— Pare você! — Retrucou Will — Estou nervoso, tá bom?

— Só venha logo, William — Severus deu as costas e saiu do quarto.

      Will estava nervoso. Ia encontrar o pai depois de meses, depois de tentar cometer suicídio, e ainda teria que explicar por quê não ia passar as férias com ele. Hoje o dia era puxado.

       Will saiu para o quarto não parava de remexer o cabelo, nervoso. Ele entrou na sala e e encarou o tio.

— Posso ficar?

— Sozinho? Nunca!

— Não estou suicida! — Will revirou os olhos.

— Venha logo!

      Severus entregou a vassoura para Will. Os dois aairam da casa e montaram em suas vassouras, então, juntos, decolaram.

      Will sabia o motivo deles estarem indo de vassoura. O Ministério ficaria sabendo se eles aparatassem ou simplesmente usassem a linha de Pó de Flú. O único problema é que Will esqueceu que a viajem seria fria e não colocou nenhum casaco para se proteger. Ele voava em direção ao oeste, temente de frio, enquanto Severus parecia protegido por sua capa, ou pelo menos não demonstrava sentir frio.

      A viagem em si demorou uns quarenta e cinco minutos, até Severus dizer:

— É aqui!

      Eles pousaram  no centro de uma pequena praça. Will olhou ao redor, desmontando da vassoura. Ao seu redor, as fachadas das casas cobertas de fuligem não pareciam convidativas; algumas tinham janelas quebradas que refletiam opacamente a luz dos lampiões, a pintura estava descascando em muitas das portas e havia montes de lixo na entrada das casas.

— Um lugar estranho e comum. Normal. Ótimo lugar! Historicamente falando, onde estamos?

      Severus avançou pela praça e parou entre duas casas. As casas tinham o número 11 e 13.

— Feitiço Fidelius! — Will riu. — Nunca vi antes!

— Pegue! — Severus entregou um pequeno pergaminho para Will.

      Will abriu o pergaminho e leu:

     A sede da Ordem da Fênix encontra-se no largo Grimmauld, número doze, Londres.

     Will acenou com a cabeça e devolveu o pergaminho para o tio. Severus pegou a varinha e queimou o pergaminho.

     Então, aconteceu. Entre as duas casas surgiu uma terceira, onde a placa dizia 12. Era uma casa velha e antiga. Uma relíquia.

— Não faça barulho no corredor — Sussurrou Severus, antes de entrar na casa.

      Will achou a ordem estranha, mas entrou na casa, silenciosamente. Sentiu o cheiro adocicado de decomposição, poeira e umidade; o local dava a impressão de ser um prédio condenado.

— Vá para o segundo andar, primeiro quarto. — Sussurou Severus; Will concordou com a cabeça.

     Will pisou no primeiro degrau da escada, que ranger com o peso. Will soltou uma baixa exclamação quando viu, no segundo andar, cabeças de elfos decapitados. Ele fechou os olhos até chegar no topo e abrir a primeira porta. Lá dentro estavam Rony, Hermione, Fred e Jorge e Gina.

— Oi, pessoal! — Will sorriu.

— Will! — Hermione correu até ele e jogou os braços ao seu redor. Depois o empurrou e deu sucos em seu peito — Seu idiota! — Will notou lágrimas em seus olhos, o que fez elee se sentir muito mal.

O filho de Sirius Black:William S. BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora