Will remetia a mochila, enquanto caminhava pelo corredor. Ele virou à uma esquina e, ao olhar pra cima, deu de cara com Luna Lovegood com uma expressão séria. Luna. Séria. Duas palavras que não se misturavam.
— L-Luna...— Will gaguejou sem jeito.
— Sabe, Will, nos sempre buscamos você. Mas uma amizade não funciona quando só um lado luta. — Ela passou por mim e ficou caminhando pesadamente, outra coisa que não combinava com a garota excêntrica.
— Luna! — Chamou — Luna, por favor! — A garota desapareceu em um corredor a direita.
Will precisava se desculpar com seus amigos, mas ele não sabia exatamente o que dizer. Ele havia dito coisas horríveis para os três. Foi um idiota. Deixou a raiva e o ciúme subirem a cabeça. Não...Will não ia perder seus amigos, ele iria atrás deles hoje, depois que as escolas, Durmstrang e Beauxbatons, chegarem.
O Prof. Flitwick passava observando e avaliando os alunos da Corvinal. Todas as casas de Hogwarts estavam separadas em filas, esperando a chegada dos alunos das outras escolas.
— Como será que eles vem? — Yuna Kim se virou e encarou Will.
— Hmm...— Will pensou. Alguma coisa sobre a história de Beauxbatons e Durmstrang...— Não sei.
E então Dumbledore falou em voz alta da última fileira, onde aguardava com os outros professores:
— Aha! A não ser que eu muito me engane, a delegação de Beauxbatons está chegando!
— Onde? — perguntaram muitos alunos ansiosos, olhando em diferentes direções.
— Ali! — gritou um aluno da sexta série, apontando para o céu sobre a Floresta.
Alguma coisa grande, muito maior do que uma vassoura – ou, na verdade, cem vassouras –, voava em alta velocidade pelo céu azul-escuro em direção ao castelo, e se tornava cada vez maior.
— É um dragão! — gritou esganiçada uma aluna da primeira série, perdendo completamente a cabeça.
— Deixa de ser burra... é uma casa voadora! — disse Dênis Creevey.
O palpite de Dênis estava mais próximo... quando a sombra gigantesca e escura sobrevoou as copas das árvores da Floresta Proibida, e as luzes que brilhavam nas janelas do castelo a iluminaram, eles viram uma enorme carruagem azul-clara do tamanho de um casarão, que voava para eles, puxada por doze cavalos alados, todos baios, cada um parecendo um elefante de tão grande. As três primeiras fileiras de alunos recuaram quando a carruagem foi baixando para pousar a uma velocidade fantástica – então, com um baque estrondoso –, os cascos os cavalos, maiores que pratos, bateram no chão. Um segundo mais tarde, a carruagem também pousou, balançando sobre as imensas rodas, enquanto os cavalos dourados agitavam as cabeçorras e reviravam os grandes olhos cor de fogo.
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O filho de Sirius Black:William S. Black
FanfictionEra uma manhã normal no ano de 1993, quando William avista a grande foto de um homem na capa do Profeta Diário.