O cão se sentou ao lado de Will e apoiou a cabeça em cima de seu joelho. Wil acariciou sua cabeça, cansado. Então, Will ouviu gritos.
— Quem será? — Sussurrou para os outros.
— Vão acordá-lo se não calarem a boca!
— Por que é que estão gritando? Não pode ter acontecido mais nada ou pode?
Will prestou bastante atenção as vozes.
— É Fudge! E...e...McGonagall?
— Lamentável, mas mesmo assim, Minerva... — dizia o ministro em voz alta.
— O senhor nunca deveria tê-lo trazido para o interior do castelo! – berrou a professora. — Quando Dumbledore descobrir...
As portas da enfermaria se escancararam. Fudge entrou em grandes passadas pela enfermaria. Os Profs. McGonagall e Snape vinham em seus calcanhares.
— Onde está Dumbledore? — Fudge interpelou a Sra. Weasley.
— Não está aqui — disse a senhora zangada. — Isto é uma enfermaria, ministro, o senhor não acha que faria melhor...
Mas a porta se abriu e Dumbledore entrou decidido.— Que aconteceu? — perguntou energicamente, olhando de Fudge para McGonagall. — Por que estão incomodando estas pessoas? Minerva, você me surpreende, eu lhe pedi para ficar vigiando Bartô Crouch...
— Não há necessidade de vigiá-lo mais, Dumbledore! — gritou ela. — O ministro já providenciou isso!
— Quando informei ao Sr. Fudge que tínhamos apanhado o Comensal da Morte responsável pelos acontecimentos desta noite — disse Snape, em voz baixa — parece que ele achou que sua segurança pessoal estava ameaçada. Insistiu em chamar um dementador para acompanhá-lo até o castelo. Levou-o para a sala em que Bartô Crouch...
— Avisei a ele que você não concordaria, Dumbledore! — vociferou a Profª.Minerva. — Avisei a ele que você não permitiria que dementadores entrassem no castelo, mas...
— Minha cara senhora! — rugiu Fudge, que parecia igualmente zangado — Como ministro da Magia, sou eu quem decide se quero trazer uma proteção pessoal quando vou entrevistar alguém possivelmente perigoso...
Mas a voz da Profª. McGonagall abafou a de Fudge.
— No momento em que aquela... aquela coisa entrou na sala — berrou ela, apontando para Fudge, o corpo todo tremendo — o dementador avançou para Crouch e... e...
Will se arrepiou. Ele soube de imediato o que aconteceu. O dementador deu o seu famoso beijo e tirou do tal Barto Crouch sua alma.
— Pelo que todos dizem, não se perdeu nada! — vociferou Fudge. — Ele parece ter sido responsável por várias mortes!
— Mas ele agora não pode prestar depoimento, Cornélio — disse Dumbledore, encarando Fudge com insistência, como se o visse direito pela primeira vez. — Ele não pode 5estemunhar por que matou essas pessoas.
— Por que ele as matou? Ora, isso não é mistério, é? — esbravejou o ministro. — Ele é doido de pedra! Pelo que Severus e Minerva me disseram, ele parecia pensar que tinha feito tudo isso seguindo instruções de Você-Sabe-Quem!
— E ele estava seguindo instruções de Lorde Voldemort, Cornélio — respondeu Dumbledore. — A morte dessas pessoas foi apenas um produto secundário do plano para restaurar as forças de Voldemort. O plano foi bem sucedido. Voldemort recuperou seu corpo.
Fudge parecia ter levado uma pancada violenta no rosto. Atordoado e piscando, ele olhou para Dumbledore como se não conseguisse acreditar no que acabara de ouvir.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O filho de Sirius Black:William S. Black
FanfictionEra uma manhã normal no ano de 1993, quando William avista a grande foto de um homem na capa do Profeta Diário.