Capítulo XXXII

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— O que elas enxergam ele? — Yuna sussurrou para Will; encarava Victor Krum de longe.

— Ele é um jogador famoso. Só isso.

— É tipo achar Harry Potter bonito por que é o-menino-que-sobreviveu?

     Will sorriu para ela.

— Gosto de você, Yuna.

      A boca de Yuna de abriu, suas bochechas ficaram vermelhas, igual a sua orelhas. Ela caminhou até a turma do segundo ano e sentou entre duas das suas amigas.

     Will observou o salão principal por um momento.os alunos de Beauxbatons se sentaram na mesa da Corvinal, enquanto os alunos de Durmstrang se sentaram na mesa da Sonserina. Então, Will os viu. Lá sentados à mesa da Grifinória estavam Luna, Rô e Jack. Will se viu caminhando naquela direção, ele parou atrás dos amigos, que ja o encaravam.

— Eu sinto ciúmes de vocês. Tenho medo que me deixem sozinho por outra pessoa mais legal que eu. Minha autoestima é baixíssima. Não quero perder mais ninguém. Por favor, me perdoem por dizer tudo aquilo para vocês.

     Jack revirou os olhos, Rô sorriu e Luna bateu no banco ao seu lado.

— Sente aqui, Mad Person!

      Will soltou o ar pelo nariz e sentou ao lado de Luna. E,e olhou para a mesa da sua casa e fez um sinal positivo para Yuna, que correspondeu com o mesmo gesto.

     Na mesa dos funcionários, Filch, o zelador, acrescentava cadeiras. Estava usando a velha casaca mofada em homenagem à ocasião. Will franziu a testa ao ver que ele acrescentara duas cadeiras de cada lado de Dumbledore.

— Karkaroff e Madame Maxime, mas e as outras? — Questionou Jack.

— Vamos descobrir em breve — Disse Luna.

     Depois que todos os estudantes tinham entrado no salão e sentado às mesas das Casas, vieram os professores, que se dirigiram à mesa principal e se sentaram. Os últimos da fila foram o Prof. Dumbledore, o Prof. Karkaroff e Madame Maxime. Quando a diretora apareceu, os alunos de Beauxbatons se levantaram imediatamente. Alguns alunos de Hogwarts riram. A delegação de Beauxbatons não pareceu se constranger nem um pouco e não tornou a se sentar até que Madame Maxime estivesse acomodada do lado esquerdo de Dumbledore. Este, porém, continuou em pé e o Salão Principal ficou silencioso.

— Boa-noite, senhoras e senhores, fantasmas e, muito especialmente, hóspedes — disse Dumbledore sorrindo para os alunos estrangeiros. — Tenho o prazer de dar as boas-vindas a todos. Espero e confio que sua estada aqui seja confortável e prazerosa.

      Uma das garotas de Beauxbatons, ainda segurando o xale na cabeça, deu uma inconfundível risadinha de zombaria.

      Rô lançou um olhar afiado para a garota.

— Menina-idiota-ridicularmente-mal-educada — Resmungou.

— O torneio será oficialmente aberto no fim do banquete — disse Dumbledore. — Agora convido todos a comer, beber e se fazer em casa!

      Ele se sentou.

     As travessas diante deles se encheram de comida como de costume. Os elfos domésticos na cozinha pareciam ter se excedido; havia uma variedade de pratos à mesa que Will jamais vira, inclusive alguns decididamente estrangeiros.

— Legal! — Disse Will.

     Depois que os pratos de ouro foram limpos, Dumbledore se levantou mais uma vez. Neste momento, uma agradável tensão pareceu invadir o salão.

— Chegou o momento — disse Dumbledore, sorrindo para o mar de rostos erguidos. — O Torneio Tribruxo vai começar. Eu gostaria de dizer algumas palavras de explicação antes de mandar trazer o escrínio apenas para esclarecer as regras que vigorarão este ano. Mas, primeiramente, gostaria de apresentar àqueles que ainda não os conhecem o Sr. Bartolomeu Crouch, Chefe do Departamento de Cooperação Internacional em Magia — houve vagos educados aplausos —, e o Sr. Ludo Bagman, Chefe do Departamento de Jogos e Esportes Mágicos.

O filho de Sirius Black:William S. BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora