Capítulo 81

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      Will sentiu um alívio em seu coração ao ver Severus sentado à mesa dos professores, parecendo estar bem de saúde, sem nenhum ferimento. Dumbledore se levantou de seu lugar e foi até Severus, que acenou com a cabeça e saiu do Salão Principal, passando por Will sem nem lhe dar Oi.

       O garoto se sentou à mesa da Corvinal, sendo recebido por sue namorade, Charlie, com um beijo nos lábios, Luna chegou e se sentou do lado esquerdo de Will. Dumbledore se ergueu, dando as boas-vindas de sempre.

— Ele não vai falar de Voldemort? — Questionou Charlie no final do discurso, batendo palmas.

— Talvez depois do banquete.

       Foi quando os pratos se encheram de comida, Harry entrou no Salão com o nariz coberto de sangue, seguido de Severus.

— Merlin! — Exclamou Luna — O que é que houve?

— Não foi meu tio! — Disse Will, balançando as mãos na frente do peito. Charlie riu, com uma revirada de olhos divertida.

— Nós sabemos, meu bem.

       O sussurro do Salão se silenciou assim que Dumbledore se ergueu, abrindo os braços.

— Uma grande noite para todos! — começou ele sorridente, abrindo os braços como se quisesse abarcar o salão

— Todo mundo está se machucando. — Disse Will, olhando a mão do diretor, que estava escura e parecia sem vida.

       Os sussurros percorreram a sala; Dumbledore, interpretando-os corretamente, apenas sorriu e ocultou a lesão, sacudindo a manga roxa e dourada.– Não há motivo para preocupação – disse em tom suave.

— Agora... as boas-vindas aos alunos novos; bom retorno aos alunos antigos! Mais um ano de muita educação mágica aguarda a todos... o sr. Filch, nosso zelador, me pediu para avisar que estão banidos todos os artigos de logros e brincadeiras comprados na loja chamada Gemialidades Weasley.

"Os que quiserem jogar nas equipes de quadribol das Casas devem se inscrever com os diretores das Casas, como sempre. Estamos também procurando novos locutores de quadribol, que são convidados a fazer a mesma coisa."

"Este ano temos o prazer de dar as boas-vindas a um novo membro do corpo docente. O professor Slughorn", o bruxo ficou em pé, a careca brilhando à luz das velas, a grande pança sob o colete sombreando a mesa, "é um antigo colega meu que aceitou retomar o cargo de mestre das Poções."

      Will arregalou os olhos e não foi o único. Um zumbido aumentou nas quatro mesas, árias vozes repetindo "Poções?". O Black olhou para seu tio e notou sua expressão de triunfo.

— Por sua vez, o professor Snape — continuou Dumbledore, alteando a voz para abafar os murmúrios — assumirá o cargo de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas.

— Não! — Will estreitou os olhos, olhando para Harry, que exclamou alto demais. Em seguida, Will começou a bater palmas, junto com os alunos da Sonserina.

      Dumbledore pigarreou.

— Nem todos os presentes neste salão sabem que Lorde Voldemort e seus seguidores estão mais uma vez em liberdade e cada vez mais fortes.

       O silêncio pareceu se expandir e retrair enquanto Dumbledore discursava.

— Não posso enfatizar suficientemente o perigo da presente situação, e o cuidado que cada um de nós, em Hogwarts, precisa tomar para garantir que continuemos seguros. As fortificações mágicas do castelo foram reforçadas durante o verão, estamos protegidos de maneiras novas e mais poderosas, mas ainda assim precisamos nos defender escrupulosamente dos descuidos de estudantes e funcionários. Peço, portanto, que respeitem as restrições de segurança que os professores possam impor a vocês, por mais incômodas que lhes pareçam, particularmente a norma de não sair da cama depois do toque de recolher. Imploro que, ao notarem alguma coisa estranha ou suspeita dentro ou fora do castelo, comuniquem imediatamente a um funcionário. Confio que agirão sempre com o maior respeito pela segurança dos outros e pela sua própria.

       Os olhos azuis de Dumbledore percorreram os rostos dos estudantes e, por fim, ele tornou a sorrir.

— Mas no momento suas camas estão à sua espera, quentes e confortáveis como poderiam desejar, e sei que a sua maior prioridade é descansar para as aulas de amanhã. Vamos, portanto, dizer boa-noite. Pip pip!

      Com o atrito ensurdecedor habitual, os bancos foram afastados e centenas de estudantes começaram a sair do Salão Principal em direção aos dormitórios. Will se despediu de Luna e Charlie, logo em seguida, foi até a mesa dos professores e parou diante Severus, que o olhou com olhos escuros brilhando.

— Podia ter me dito, não é mesmo?

— Você sabe que não posso e, mesmo se pudesse, não iria estragar sua surpresa. — Disse Severus, ainda tinha a expressão de triunfo no rosto.

       Will revirou os olhos.

— Boa noite!

— Boa noite...— Sussurrou Severus

O filho de Sirius Black:William S. BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora