— Vamos, Will, assuma! — Rô falou, enquanto saltitava ao lado esquerdo de Will.
— Vocês estão delira...
— Meu caro Will, — Começou Luna com divertimento na voz — Você gostou da atitude de Harry Potter, sim!
— O.k. Talvez eu tenho ficado um pouco sentido por causa disso, mas eu, eu não gosto de Harry.
— Então, por que começou a chamá-lo de Harry e dar “oi” pra ele nos corredores? — Jack sorriu.
— Porquê... porque...— Will suspirou derrotado — Talvez tenha uma chance de sermos amigos.
Os três amigos aplaudiram a sinceridade de Will. Will sentou as bochechas queimarem de vergonha. Não é que ele queria ser amigo de Harry Potter, aconteceu que o menino era gentil demais para ser odiado.
— Não deixe o Prof. Snape ouvir isso — Disse Rô.
Will engoliu em seco.
— Vocês acham que sou um bom professor? — Questionou Will,.com insegurança na voz.
— Tá brincando? — Jack jogou as mãos para o alto — Você é o ótimo!
— Não estão falando por que são meus amigos, não é?
— Will, a primeira coisa que você precisa entender é que você tem talento. — Disse Luna.
— Eu assino em baixo. — Will gelou, as bochechas queimarem ao ouvir sua voz. Ele se virou lentamente, primeiro encarando o sorriso de Rô, se virando mais um pouco ele encarou os olhos brilhantes de Charlie.
— Bom...não nós conhecemos o suficiente para mentir para mim, mas mesmo assim...— Will começou a dizer.
— De você não me contasse sobre Helena Ravenclaw, quem contaria? — Perguntou Charlie — Você e Harry se completam. Você é o livro, ele é a prática.
— A prática parece bem mais interessante — Sussurrou Will.
— Ainda não falamos sobre isso? — Charlie ergueu uma sobrancelha — Não seja tão duro consigo mesmo.
charlie se virou. A inda de cabelos pretos a acompanhando voando contra o vento. Ela saiu caminhando calmamente como se nada no mundo a incomodasse.
— Amigo, ela é perfeita! — Disse Jack.
— Cuidado, Will, não tente enganar sua paixão e acabar ficando com alguém que lhe desmerece — Disse Luna.
— Ela...— Rô franziu o rosto — Charlie...é sua paixão.
— Vocês...estão loucos. — Will se virou o continuou a caminhar.
Será que ele pegava mesmo duro com ele? Será que algum dia ele pararia de se comparar as outros? Será que algum dia...ele...ele se amasse do jeito que era?
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