Capítulo 87

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       No final da tarde, poucos dias depois do Ano-Novo, Will, Harry, Rony e Gina se enfileiraram ao lado da lareira da cozinha para regressar a Hogwarts.

— Hogwarts! — Harry foi o primeiro a entrar na lareira, e já subiu em uma grande quantia de fumaça. Rony foi em seguida, depois Gina.

— Tchau, Will! — A Sra. Weasley o abraçou antes de deixa-lo seguir até a lareira.

— Hogwarts! — Seus pés deixaram o chão. Enquanto era rodopiava, fechou os olhos para não vomitar. Quando seus pés tocaram a superfície novamente, abriu os olhos. Estava na sala de Mcgonagall, onde também estavam Harry, Gina e Rony, juntamente a...Severus?

— Noite, Black. — Cumprimentou a diretora de Grifinória. Will teve a impressão de ver um movimento repentino de Severus, foi quando percebeu que o bruxo havia dado um passo a frente. — Procure não deixar muita cinza no tapete.

— Sim, senhora.

— Sr. Potter, Sr. Weasley, Srta Weasley, eu os acompanharei até a Sala Comunal. Black irá com o Prof. Snape. — Em seguida, a professora saiu da sala, sendo seguida pelos três grifinórios.

       A porta se fechou.
       Outro movimento repentino...

       Severus abraçou Will com força. O garoto ficou parado, um pouco em choque. Nos últimos anos, seu tio o tratará de uma forma bem diferente de quando era criança, isso é verdade. Mas, abraça-lo tão do nada era uma surpresa ainda.

— S-Severus? — Chamou Will, timidamente.

— Hm?

— V-você está bem?

       Will se arrependeu imediatamente de ter aberto a boca. Severus ficou tenso, rígido, como uma estatua. Ele se afastou com aquele olhar frio e desafiador, largando Will e se afastando o máximo possível.

— Venha. Tenho assuntos a tratar. — Severus caminhou até a porta; Will o seguiu, olhando-o com preocupação.

       O caminho até a Sala Comunal da Corvinal foi todo preenchido por um silêncio mortal. Will desejava contar como foi suas férias para Severus, mas o homem estava tão tenso, pisando com firmeza, que o garoto não conseguia falar nada, só conseguia pensar: "O que está acontecendo?"

       Então, ele se lembrou...

        Voto Perpétuo.

      Não, não, não, NÃO! NÃO PODE SER VERDADE! Severus, por favor...

       Uma lágrima escorreu pelo rosto do garoto, que se apressou para a limpar. Eles finalmente chegaram em frente ao quadro da Sala.

— Boa noite. — Sussurrou Will.

— Tchau. — Severus se virou e desceu escadaria abaixo.

        Will quase não conseguiu dormir aquela noite, preocupado com seu tio. No dia seguinte, recebeu uma notícia que agradou um pouco seu humor.

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— Ótima notícia para você, não é, Will? — Gina sorriu.

— Sim, sim. Ótima... — Charlie encarou o namorado, estranhamente.

— Está tudo bem, meu amor? — Will sorriu verdadeiramente. Depois de anos com pessoas que não se preocupavam realmente com ele, agora tinha amigos verdadeiros.

— Mais ou menos. Mas vai dar tudo certo, HopeWer. Gina, amanhã não é o aniversário do Rony?

— Sim — Disse Gina, bebendo, delicadamente, seu café.

— Preciso pensar em um presente imediato. O que você vai dar?

       Gina deu de ombros, fazendo Will sorrir. Ele imaginou como seria ter irmãos, tanto mais velhos tanto mais novos. Devia ser incrível.

       Aparentemente, não foi o melhor aniversário para Rony. Segundo a história de Harry, Rony havia tomado uma poção do amor, depois de ir a sala de Slughorn para tomar o antidoto, Harry, Rony e o professor foram tomar um taça de Cerveja Amanteigada e bem, a taça tinha veneno.

—... então enfiei o bezoar na boca de Rony e a respiração dele melhorou um pouco, Slughorn correu para buscar ajuda, McGonagall e Madame Pomfrey apareceram e o trouxeram aqui para cima. Acham que vai se curar. Madame Pomfrey diz que terá de ficar aqui mais ou menos uma semana... tomando Essência de Arruda.

— Caramba, foi sorte você ter se lembrado do bezoar — disse Jorge, que havia ido a Hogwarts vr o irmão, em voz baixa.

— Sorte que tivesse um na sala — respondeu Harry

— Mamãe e papai sabem? — perguntou Fred a Gina.

— Eles já viram o Rony, chegaram há uma hora; estão no escritório de Dumbledore, agora, mas vão voltar logo...

— O veneno estava na garrafa? — Will quebrou o silêncio que se estedia.

— Estava — respondeu Harry imediatamente. — Slughorn serviu o hidromel...

— Ele poderia ter posto alguma coisa na taça de Rony sem você ver? — disse Fred

— Provavelmente, mas por que Slughorn iria querer envenenar Rony? — disse Jorge

— Não faço a menor ideia — respondeu Fred, enrugando a testa.

— Você acha que ele poderia ter trocado as taças por engano? Querendo envenenar você?

— Por que Slughorn iria querer envenenar Harry? — indagou Gina.

— Não sei — replicou Fred —, mas deve haver muita gente que gostaria de envenenar Harry, não? "O Eleito" e tudo o mais? — Então você acha que Slughorn é um Comensal da Morte? – perguntou Gina

        Will se perdeu no meio do assunto. Harry havia dito que a garrafa era um presente a Dumbledore, então o alvo não devia ser Rony, nem Harry, nem Slughorn...e sim, o diretor. Isso fazia mais sentido do que os gêmeos estavam dizendo, eliminar Dumbledore devia estar no topo da lista de Voldemort, afinal, com Dumbledore vivo seria impossível matar Harry.

      A garrafa foi dada a Slughorn por algum Comensal da Morte para ele entregara Dumbledore. Fazia muito sentido, não?

FINALMENTE FÉRIAS!!!!!!!!!!!!!!!!!! Quero ver se consigo terminar a história do Will <3 
A próxima fanfic já está com várioooooossss capítulos prontos. Vaiuma dica: o novo personagem não existe no universo de HArry Potter, mas igual a todos meus personagens é um filhO de um oficial dos livros.
É isso...só queria dizer...VEM TERCEIRÃO!

O filho de Sirius Black:William S. BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora