Capítulo 98

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— Já se passou uma hora — Sussurrou Charlie — A batalha vai recom...

"Harry Potter está morto. Foi abatido em plena fuga, tentando se salvar enquanto vocês ofereciam as vidas por ele. Trazemos aqui o seu cadáver como prova de que o seu herói deixou de existir.

"A batalha está ganha. Vocês perderam metade dos seus combatentes. Os meus Comensais da Morte são mais numerosos que vocês, e O-Menino-Que-Sobreviveu está liquidado. A guerra deve cessar. Quem continuar a resistir, homem, mulher ou criança, será exterminado, bem como todos os membros de sua família. Saiam do castelo agora, ajoelhem-se diante de mim e serão poupados. Seus pais e filhos, seus irmãos e irmãs viverão e serão perdoados, e vocês se unirão a mim no novo mundo que construiremos juntos."

     William, Gina, Hermione, Rony e Mcgonagall foram os primeiros a saírem correndo.

— HARRY! — Gritou Gina.

— Harry, não!

      A multidão de sobreviventes se uniu a eles, gritando e berrando insultos para os Comensais da Morte até...

— SILÊNCIO! — exclamou Voldemort. Em seguida, um estampido, um forte clarão, e o silêncio se impôs a todos. — Acabou! Ponha-o no chão, Hagrid, aos meus pés, que é o lugar dele!

      Hagrid colocou o corpo de Harry no chão. Harry...morto.

— Estão vendo? — disse Voldemort — Harry Potter está morto! Entenderam agora, seus iludidos? Ele não era nada, jamais foi, era apenas um garoto, confiante de que os outros se sacrificariam  por ele!

— MENTIROSO! — berrou William, e o feitiço se rompeu, e os defensores de Hogwarts voltaram a gritar e a insultar até que um segundo estampido mais forte tornou a extinguir mais uma vez suas vozes.

— Ele foi morto tentando sair escondido dos terrenos do castelo — disse Voldemort, e, na sua voz, havia prazer —, morto tentando se salvar...

      Voldemort, no entanto, foi interrompido: alguém passará na frente da multidão. Ele bateu no chão, desarmado, Voldemort atirar a varinha do desafiante para o lado e rir.

— E quem é esse? — perguntou com o seu silvo suave de ofídio. — Quem está se voluntariando para demonstrar o que acontece com os que insistem em lutar quando a batalha está perdida?

     Bellatrix Lestrange deu uma gargalhada prazerosa.

— É Neville Longbottom, milorde! O garoto que andou dando tanto trabalho aos Carrow! O filho dos aurores, lembra?

— Ah, sim, lembro — disse Voldemort, baixando os olhos para Neville, que fazia força para se pôr de pé, sem arma nem proteção, parado na terra de ninguém entre os sobreviventes e os Comensais da Morte. — Mas você tem sangue puro, não tem, meu bravo rapaz? — perguntou Voldemort a Neville, que o encarava, as mãos vazias fechadas em punhos.

— E se tiver? — respondeu Neville em voz alta.

— Você demonstra vivacidade e coragem, e descende de linhagem nobre... Você dará um valioso Comensal da Morte. Precisamos de gente como você, Neville Longbottom.

— Me juntarei a você quando o inferno congelar. Armada de Dumbledore! — gritou ele e, da multidão, ouviram-se vivas em resposta, que os Feitiços Silenciadores de Voldemort pareceram incapazes de conter.

— Muito bem — disse Voldemort, e Harry detectou um perigo maior na suavidade de sua voz do que no feitiço mais poderoso. — Se essa é a sua escolha, Longbottom, revertemos ao plano original. A culpa será toda sua — disse ele, calmamente. Voldemort acenou com a varinha, e algo veio voando em sua direção — Não haverá mais Seleção na Escola de Hogwarts — disse Voldemort. – Não haverá mais Casas. O emblema, escudo e cores do meu nobre antepassado, Salazar Slytherin, será suficiente para todos, não é mesmo, Neville Longbottom? Ele apontou a varinha para Neville, que ficou rígido e calado, então forçou o chapéu a entrar na cabeça do garoto, fazendo-o escorregar abaixo dos seus olhos.

O filho de Sirius Black:William S. BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora