O acompanhante - KLENA

Capítulo 35

CAPÍTULO XXXV

Kol, Elena e Rebekah passaram a tarde andando de carro pela cidade e parando em alguns lugares para tomar um refresco ou tirar fotos. Rebekah assumiu o papel de guia, uma vez que ela passara mais tempo lá do que Kol. O três se divertiram bastante, rindo e conversando.

No fim da tarde eles fizeram uma parada na casa de Rebekah, para que ela pudesse fazer uma pequena mala de viagem. Ela decidira passar o final de semana na mansão, com Kol e Elena, já que ela iria acompanhar Elena ao consultório na segunda-feira e eles seguiriam viagem na terça-feira.

– Podemos jantar aqui em casa, vou pedir para prepararem algo. O que você quer comer, Elena? – Disse Rebekah assim que chegaram na mansão que ela dividia com Marcel.

– Eu não sei, não consigo pensar em nada específico. – Disse Elena dando de ombros.

– Por que não saímos para jantar? – Kol perguntou.

– Porque estou cansada, e acredito que Elena também. – Rebekah olhou para a morena, buscando apoio em sua declaração.

– Eu realmente estou um pouco cansada, Kol. – Elena olhou para o jovem que a encarava. – Mas se vocês quiserem, podemos sair.

– Não, nesse caso, jantamos aqui antes de irmos para o Abbatoir. Posso preparar algo. – Sugeriu Kol.

– Não mesmo, quero sobreviver até amanhã, irmão. – Rebekah implicou.

Kol girou os olhos, Elena riu.

– Eu sei que Elena adora massa, e você também irmã. Posso ver se você tem alguma coisa na despensa que eu possa utilizar para preparar uma refeição aceitável.

– É claro que tenho coisas na despensa Kol, eu gosto de cozinhar as vezes. E como você pensa que os empregados conseguem as coisas para preparar minha refeição, no quintal? – Bufou a loira. – Vou pedir que preparem algo, uma massa, como sugeriu Kol.

– Não é necessário, eu faço questão de cozinhar para vocês. Verei o que posso fazer com o que você tem em casa, irmã. – Disse Kol, enquanto se dirigia para a cozinha.

Elena gostava de observar a interação dos irmãos. Era claro que eles se amavam, mas o desejo de implicar com o outro era bem maior. Ela se perguntava como era a interação deles com Klaus, e como fora com Elijah.

– Kol sempre me tira do sério. Ele é muito irritante! – Reclamou Rebekah.

– Vocês sempre foram assim? – Elena questionou.

– Desde que eu me lembro ele faz de tudo para me irritar. Muito diferente dos meus outros irmãos.

– Elijah e Klaus?

– Sim, além de Finn e Freya.

– Vocês são uma grande família. Deve ser muito bom ter tantos irmãos! – Elena declarou com um brilho tristonho no olhar.

– Eu não diria isso – Kol surgiu da cozinha – Preferia ser filho único.

– Eu também – Disse Rebekah.

– Encontrei o necessário para preparar um penne á parisiense. Aviso quando estiver pronto. – Kol retornou à cozinha.

Rebekah revirou os olhos.

– Venha, vamos até meu quarto. Você pode ficar lá enquanto faço a mala. Isso é, se você quiser. – Ofereceu Rebekah com um sorriso.

– Claro, vamos!

Elena acompanhou Rebekah até o segundo andar, admirando mais uma vez a casa de Rebekah. Os Mikaelsons pareciam gostar de tudo grande, com bastante espaço, luxuoso. Embora Elena considerasse tudo bonito, ela não se via morando em uma casa assim. Ela preferia algo menor, mais funcional e aconchegante, como fora seu lar com seus tios e Jeremy, no tempo em que vivera com eles.