CAPITULO XIII
Klaus era, como Elijah, muito rico. E Elena sempre se sentia desconfortável diante de pessoas com muito dinheiro. Esse desconforto aumentou quando eles chegaram ao restaurante que ele havia reservado, um dos mais elegantes que ela já vira. Eles entraram no restaurante e Elena se sentiu intimidada.
- Parece que você conhece bem este lugar - Elena observou, depois que Klaus pediu o vinho, sem consultá-la. Pelo menos, deixara que ela escolhesse o que comeria.
- Vinha sempre com Hayley aqui, quando estávamos na cidade.
- Hayley é...
- Minha noiva, digo, ex-noiva.
Elena não disse nada, mas sentiu-se incômoda. Tinha certeza de que o relacionamento dele era confuso, ou seja, havia alguma coisa entre ele e a mulher, Hayley, que não estava bem definido. Imaginava que eles tinham se separado momentaneamente, talvez tivessem brigado e logo reatariam a relação. Ela se arrependeu, mais uma vez, de ter dormido com ele.
- Pode beber. - Klaus apontou para a taça de vinho, que ela não tocara. - Não pretendo embebedá-la, senão, acabará dormindo como da última vez.
Ele deu a ela um sorriso de lado, fazendo aparecer a covinha que ela achava tão encantadora. Elena ignorou esse pensamento, não poderia achar nada encantador naquele homem.
- Você insiste em me fazer lembrar daquela noite...
- Não lhe farei nenhuma concessão só porque temos uma relação pessoal.
- Não sei do que você está falando. Primeiro, não sei que concessão pensa que eu quero, e segundo, não temos nada! - Ela amassou o guardanapo com irritação.
- Claro que temos, ou já esqueceu de tudo? - Klaus disse em tom de desdém.
Elena observou, com evidente ressentimento, o rosto seguro e soberbo de Klaus.
- O que aconteceu entre nós foi um erro, e é patético que você considere que seja algo além disso.
- Já que estamos falando do que é patético... Ir ao casamento do seu ex para deixá-lo enciumado foi o quê?
- Eu não queria deixá-lo enciumado, só não estava preparada para encarar tudo sozinha.
- Na hora, me pareceu bastante satisfeita ao ouvi-lo se declarar para você.
Elena mordeu o lábio, chateada com o tom de desdém dele.
- Pensei que quisesse um relatório, Sr. Mikaelson.
- Bem, sou todo ouvidos.
Encostando-se no espaldar da cadeira, Klaus pousou nela o olhar desconcertante e atento. Elena ignorou e começou a retirar da bolsa um bloco com todas as suas anotações. Ela comecou a discorrer sobre tudo o que fizera junto a Elijah e tudo o que sabia sobre seus projetos. Klaus a ouviu em silêncio, só a interrompendo para fazer algumas perguntas pertinentes. Quando Elena acabou, ele elogiou-a.
- Você trabalhou como uma abelha, não? Fez um ótimo relato!
- Já era hora de você reconhecer minha eficiência. - Elena comeu um pouco de mousse de morango.
Klaus riu, satisfeito.
- Estou impressionado. Melhor assim?
- Muito - ela assentiu, com ar sério, notando que Klaus era ainda mais atraente quando ria. As covinhas em suas bochechas davam-lhe um ar doce que ela não conseguia ignorar, e os olhos dele brilhavam.
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O acompanhante - KLENA
FanficO casamento seria um grande evento social e Elena não poderia enfrentá-lo sozinha. Sem coragem para assistir seu ex-noivo casar com uma de suas ex-melhores amigas, ela contratou os serviços de uma agencia e, assim, obteve um acompanhante, Klaus, que...