Capítulo 32

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CAPÍTULO XXXII


Quando Elena sentiu que estava melhor, ela e Rebekah voltaram para a mesa, apenas para encontrar Kol e Marcel em silêncio. Ela soube que havia algo errado, mas fora Rebekah quem perguntou.

– O que aconteceu?

Marcel encarou a esposa, incomodado.

– Davina está aqui, com Kaleb. – Kol respondeu, encarando a taça de vinho na mesa.

– Aqui no restaurante? Com o cara por quem ela te trocou?

– Sim. – Kol respondeu, olhando para as duas mulheres a mesa.

Elena viu o olhar magoado e se sentiu mal por ele. Ela pegou a mão dele na sua e apertou, como se pudesse dizer naquele gesto que ela estava ali para ele.

– Bem, acredito que isso indica que devemos encerrar a noite. – Rebekah sugeriu.

– Penso que é o melhor. – Marcel concordou.

– Você pode ir com Elena, eu e Marcel fechamos a conta e vamos em seguida.

Kol se levantou, sem ao menos responder a irmã. Elena imediatamente ficou de pé ao lado dele. Ele olhou para a morena grávida e pegou-lhe a mão, acenando para a irmã e o cunhado, e saindo do restaurante, puxando Elena com ele.

Elena não sabia quem era Davina, mas tinha certeza de que ela veria o ex-namorado saindo com outra mulher. No fundo, Elena desejou que aquilo causasse alguma dor a ela, pelo que ela estava fazendo com Kol. Embora se conhecessem a pouco tempo, ela gostava dele, acreditava que ele era um bom homem e queria que ele ficasse bem.

Eles chegaram ao estacionamento, Kol sempre cavalheiro, abriu a porta do carro para ela. Ele foi para o seu lado e deu partida, apertando o volante com força. Toda a viagem de volta para a mansão de Klaus foi silenciosa. Kol estava centrado, a testa franzida, o maxilar cerrado. Elena olhava para ele constantemente, preocupada. Ela pensou em dizer algo, mas sabia que nada do que ela dissesse poderia ajudá-lo. Ela sabia como ele se sentia, ela tinha sentido o mesmo com Stefan, quando ele a deixou por Caroline.

Quando chegaram ao destino, eles caminharam pela casa até o corredor onde ficavam os quartos, ainda em silêncio e de mãos dadas. Kol parou em frente a sua porta, ele se virou para Elena e deu um beijo em sua testa, entrando em seu quarto, em seguida.

Elena encarou por alguns segundos a porta fechada, até que decidiu entrar em seu próprio quarto. Ela tirou os sapatos e caminhou até o roupeiro, escolhendo uma camisola e um robe. Enquanto removia a leve maquiagem que usava, ela pensou em Stefan e em como se sentira quando soube que ele estava com sua melhor amiga. Embora ela não tivesse mais sentimentos românticos por ele, ainda era dolorido pensar sobre isso, ela se sentira duplamente traída. Ela os amava.

E enquanto tomava banho, Elena se perguntou se Kol estava tão magoado quanto ela ficara. Ela tinha certeza de que sim, ele parecia gostar muito dessa garota, Davina. E Elena não podia deixar de pensar em como ela era tola, por ter deixado Kol escapar. Elena considerava Kol um bom homem, pela forma como ele vinha tratando-a, mesmo que Rebekah tenham dito que ele era um sedutor.

Quando saiu do banheiro, ela se trocou e desceu para pegar um pouco de água. Tinha que tomar as vitaminas que o obstetra passara para a gravidez. Ela desejava encontrar Kol vagando pela casa, mas ela somente viu um dos funcionários, que estava verificando se a casa estava toda fechada. Elena já o tinha visto antes, ele era responsável pela segurança do lugar.

Elena caminhou de volta para o quarto, parando em frente a porta de Kol. Ela se perguntou se deveria ou não bater, se o estaria incomodando, se ele queria ficar sozinho. Ela ficou ali parada alguns minutos, até decidir que verificaria como ele estava. Ela bateu levemente na porta e esperou.

O acompanhante - KLENAOnde histórias criam vida. Descubra agora