Capítulo 39

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CAPÍTULO XXXIX

Levantando-se, Elena decidiu ir ao quarto de Kol, mas quando abriu a porta ele estava no corredor, indo em direção a ela. Ela queria retomar o que eles tinham parado na cama dela, ela estava cheia de desejo, mas antes que ela fizesse algo, Kol falou:

– Rebekah está na casa dela, nos esperando. Ela quer falar conosco sobre Niklaus, sobre uma ligação que ela recebeu.

A simples menção de Klaus acabou com toda a emoção que Elena sentia. Ela viu pela expressão de Kol, que não era algo bom.

– O que pode ser?

– Conhecendo meu irmão, nada bom. Precisamos ir até Rebekah. Vou tomar um banho e me arrumar rapidamente. Você quer tomar café aqui ou podemos pegar algo no caminho?

– Prefiro pegar algo no caminho – Elena respondeu.

Na verdade, ela não tinha fome. Minutos atrás ela se sentia livre e ousada, agora ela se sentia apreensiva e ansiosa.

– Vou me arrumar também.

Elena voltou para seu quarto, refletindo sobre o que ela quase fizera com Kol. Se Klaus soubesse, o que isso implicaria? Ela não se importava, porque ela não tinha um relacionamento romântico com o pai de seu filho, mas não queria causar problemas entre os irmãos. Considerando a opinião que Klaus tinha dela, era obvio que ele faria de tudo para impedir que ela tivesse algo com Kol.

Depois de tomar banho e se vestir, Elena desceu, encontrando Kol ao pé da escada. Ele a tomou pela mão e eles caminharam até a garagem em silencio, entrando no carro em seguida. Mas antes de começar a dirigir, Kol se virou para Elena, colocando as mãos no rosto dela, puxando-a para si e dando um beijo suave nos lábios dela.

– Seja lá o que for que Rebekah tenha a dizer sobre Klaus, ou o que Klaus tenha dito, não muda em nada o que estou sentindo agora por você. Eu a quero. Quero beijá-la, quero fazer amor com você, quero ser o que você quiser de mim. Só me deixe saber o que você quer, ok?

Elena acenou com a cabeça, incapaz de dizer algo. Ela queria Kol, mas não queria ser precipitada com ele, afetar a relação dos irmãos. Era maravilhoso que ele pudesse ser tão compreensivo! Isso também era importante para ela, a amizade deles. Ela não queria arriscar perdê-lo.

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Kol dirigiu tranquilamente, parando em um café próximo a casa de Rebekah. Elena pediu apenas um chocolate, ela não estava com fome. Kol pegou cafés para ele e a irmã, bem como alguns croissants. Enquanto Kol dirigia para a casa da irmã, ele beijava Elena sempre que tinha oportunidade, fosse com um semáforo fechado ou uma parada em uma rua vazia.

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Rebekah esperou por Elena e Kol durante uma hora, e seu estomago revirou quando ela os viu chegar juntos, Elena de mãos dadas com Kol. Ela não conseguiu evitar sentir raiva dos dois por terem mentido para ela, e mal conseguia se controlar para não os acusar ou questionar.

– Bom dia irmã! – Kol saudou.

– Bom dia Rebekah!

– Já tomaram café?

– Não, pegamos algo no caminho. – Elena respondeu. – Você já?

– Não, estava esperando por vocês.

– Vamos a cozinha então. Sinto que é melhor estar de estomago cheio antes de falarmos sobre nosso querido irmão. - Kol zombou.

– Sim, temos muito o que conversar.

– Aconteceu algo? - Elena estava curiosa. Era visível que Rebekah estava abalada com alguma coisa.

– Conversaremos depois do café.

O acompanhante - KLENAOnde histórias criam vida. Descubra agora