Cecília •
Faz alguns minutos que chegamos em São Paulo e o Gustavo fez a gentileza de dirigir. Ele lida melhor com o meu carro do que eu mesma. Ele estaciona o carro atrás de um prédio e logo notei que ele parou atrás de um hotel, um hotel bem luxuoso.
"Tá com fome, princesa?", ele abre o porta malas do carro e sai do mesmo.
"Eu tô morrendo de fome." Digo. Eu trouxe um monte de besteiras de casa para comer no caminho já que não tomamos café da manhã. Mas essas coisas basicamente só me deram um gostinho na boca.
"Que bom porque a comida desse hotel é maravilhosa. Eu vou pedir um quarto e vou colocar seu carro no estacionamento do hotel pra gente poder ir almoçar," ele tira as duas malas do carro. Iríamos dividir uma mala mas eu tenho mais coisas que ele para trazer. Ultimamente tenho estado vaidosa demais e não que isso seja ruim. Fico feliz por ter uma boa autoestima depois de tudo que aconteceu na minha vida.
Saio do carro e ele entrega minha chave ao fechar o porta mala. "Quer ajuda?" Ofereço ao travar o carro.
"Não," ele sorri para mim.
"Ah, me dá aqui...," pego uma mala da mão dele e ele ri.
"Você já pensou qual dos biquínis que você trouxe você vai usar?", ele entrelaçou a mão esquerda na minha. Não me canso de dizer que adoro andar na rua de mãos dadas com ele. Sinto que a energia do nosso amor é puxada a cada passo que damos. Talvez seja esse o motivo das alianças na mão esquerda. Vai muito além de uma simples aliança no dedo, o círculo significa a infinidade do amor, do nosso amor. Adoro olhar pra mão dele porque eu não só vejo uma simples aliança de ouro, mas o que eu vejo é a imensidão do nosso amor eterno.
"Eu não sei se quero usar. É que eu tenho vergonha!"
"Meu amor, você não precisa sentir vergonha de mim..."
"Não... não é de você! É das pessoas. E se algum homem ficar olhando pra mim? Eu não gosto! Eu gosto só que você me olhe diferente."
"Ai, que fofa," ele desfazer nossas mãos e coloca o braço no meu ombro. Eu entralaço minha mão na dele novamente, com o braço dele no meu ombro e continuamos caminhando até a entrada do hotel.
Gustavo pede um quarto e pede a moça uma vaga para o estacionamento. Recebemos duas chaves cartão, uma para mim e outra para Gustavo. Ele diz para mim ir subindo enquanto ele coloca o carro no estacionamento. Eu entrego a chave do carro para ele, dou um selinho nele e subo. Nosso quarto fica no vigésimo quinto andar. Procuro o número 730 e depois de tento procurar eu acabo encontrando. O corredor é gigante e há vários outros corredores por aqui, o que me deixou bem perdida.
Passo a chave contra a maçaneta e a mola da porta faz um barulho indicando que a porta se abriu. Puxo as malas para dentro do quarto e eu acabo ficando bem surpresa com o tamanho do quarto. Eu já imaginava que o quarto seria bem grande por estarmos no melhor andar do hotel mas não pensei que chegasse a tanto.
A parede de vidro do quarto traz uma visão maravilhosa da praia. Nossa varanda é bem grande também e a nossa cama então nem se fala. Dou uma entrada no banheiro do quarto e eu fico maravilhada. O banheiro é tão grande quanto o quarto e eu quero tomar um banho de banheira para relaxar os hormônios. Estou sentindo algumas dores e eu temo que esteja pertinho de menstruar. Quero desaparecer quando isso acontecer pois eu e o Gustavo temos várias situações íntimas e eu não quero que me veja assim! Sei que é uma besteira, afinal, toda mulher menstrua, mas e se ele quiser fazer amor? O que eu vou dizer? E se ele quiser tomar banho comigo? Ai, não quero nem pensar.
Decido parar de pensar em besteira e ir desfazer as malas. Coloco minha peça de roupa na cômoda e com a de Gustavo eu faço a mesma coisa porém acabo encontrando três preservativos no final da mala... ele é mesmo um pervertido. Desde o momento em que estávamos em casa ele já estava pensando em transar comigo aqui. Não consigo conter a risada da situação. Gustavo é demais! Enfim, coloco as camisinhas na gaveta do criado-mudo e levo meus produtos para o banheiro. Meu subconsciente perguntou o porquê de guardar as coisas, sendo que vamos embora daqui há algumas horas. Caramba, nem posso mais ser organizada em paz.
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New Life - Depois Do Casamento (Parte 1)
FanficA história se conta da mesma maneira que CDA foi contada até o casamento Gucilia. Irei fazer minha versão de como a história poderia ter cido contada após o casamento de Gustavo e Cecília. SINOPSE Após Cecília deixar a vida religiosa a vida da mes...