67 - E o Tempo Seguia

115 14 11
                                    

Amores, pra que vcs não fiquem perdidas, a linha temporal está no ano 2000 e termina o cap em 2001… Onde tudo vai começar a acontecer a partir daqui. E só um aviso: não se enganem com as aparências, ok? Ok, vamos lá! Ah, e a idade da Emma já está na clássica da série: 28 e a Regina com 24.

Boa leitura! ;)

∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆


- Sim.. - ela olhou para todos na mesa. - Será um prazer trabalhar para você, Sr. Eratti. - sorriu nos contagiando e me encarou com alegria nos olhos. Eu assenti para ela, estava orgulhosa. 

- Francesco...apenas Francesco, si? - levantou-se e tomou a mão de mamãe num beijo casto. 

- Sim, claro...Francesco. - disse timidamente.

Achei impressionante como haviam pegado uma afinidade tão grande. Sr. Eratti a contratou naquela mesma semana e disse que ficaria muito feliz com nossa presença mais vezes em seu restaurante, disse que gostou muito da nossa família. Mamãe ficou muito feliz com seu novo emprego e só aceitou tornar-se aluna de Eratti se assim fosse como um curso, onde ela pudesse garantir um diploma e ele não pensou duas vezes em aceitar. Eu não poderia estar mais contente por ver a evolução de minha mãe e me orgulhar da mulher que ela é.

                   ☆♤☆

Mirayn foi embora exatamente um mês depois de ter chegado. Estava decidida a conhecer a Amazônia e tivemos trabalho em convencê-la a não ir para as estradas em busca de carona. Comprou então uma passagem de ônibus para Belém e nos despedimos dela na rodoviária. 

Encerramos as obras dos portugueses no meio de dezembro, quando as firmas especializadas em decoração começaram a atuar nos hotéis. O ano fechava bem financeiramente e estávamos satisfeitas com todos os colegas.

Conhecemos um senhor dono de um grande terreno em Ponta Negra e fechamos um negócio com ele. Construiríamos um condomínio de pequeno porte no local, cujo projeto arquitetônico seria nosso, e a obra estava marcada para se iniciar em fevereiro. Com isso havia serviço garantido para o início do ano e teríamos tempo para descansar um pouco.

Ruby finalmente iria se formar e nos convidou para suas festas que aconteceriam nos dias 20, 21 e 22 de dezembro. Fomos para São Paulo na véspera.

- Ai amor, eu nunca sofri tanto em uma viagem de avião. Aquele atraso na conexão acabou comigo. – caminhou até o banheiro para lavar o rosto.

- Nem me fale, minha linda! – comecei a tirar a roupa – Eu tô suada, danada e... aperreada! – ri.

- Lily irá? – saiu do banheiro enxugando o rosto.

- Ruby disse que sim. Kris é que não vai porque Lilith anda estranha com ela até hoje! – tirei o sutiã – Agora veja isso! Kristin sempre foi uma mãe incrível, mas só porque começou a namorar um rapaz mais novo Lily começou com essas criancices! Tanta gente querendo mãe e a bobona tem uma das boas e não dá valor. Vai entender... – tirei a calcinha.

- E ela ainda namora o tal? – começou a se despir também. 

- Namora! – olhei para ela – Ruby  disse que tá mais sinistra do que nunca com aquelas roupas pretas, brinco no nariz, cabelo multicor e papo deprê. Não me surpreenderia se tivesse frequentado os cemitérios da cidade pra fazer festinha.

- Ai Emmy, cruzes! – riu e se aproximou de mim – Ajuda com esse sutiã? Não consigo abrir...

- Ah, não, meu amor? – virei-a de costas para mim e abri seu sutiã – Pronto! – virei-a de frente de novo – E o que mais você não tá conseguindo abrir? – abracei-a pela cintura – Hein?

Além do TempoOnde histórias criam vida. Descubra agora