75 - Destino parte 2

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Hello, amores! Chegay e bem armada com esse cap cheio de emoções!

Antes que eu me esqueça de novo, a Luna, a garota, é a personagem da Adelaide Kane em Once Upon a Time, a Drizella. Pra vcs saberem quem é, okay!

Hoje vcs saberão também quem é o personagem misterioso!
Espero que gostem do capítulo!

Um xêro!

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- Emma!!

Minha mão queimava pela dor, meu corpo tremia e ardia pela raiva que havia me consumido naquele momento. Minha respiração estava descompassada. Quando ouvi Mary dizer as últimas palavras meu coração acelerou, não pensei duas vezes em desferir um soco certeiro no rosto de David e ouvir Regina gritar meu nome em seguida.

"Meu pai!"

Eu estava diante do homem que havia humilhado, maltratado e abandonado minha mãe há 28 anos atrás pelo fato de não me querer em sua vida. Agora, depois de todo esse tempo, o destino resolve cruzar nossos caminhos, o trazendo para salvar a vida da pessoa mais importante da minha vida.

Irônico.

Ele levantou atordoado com a mão no rosto e me olhou nos olhos. Não havia raiva pelo o que eu fiz, não tinha rancor. Mas por incrível que pareça eu vi tristeza e uma lágrima brilhar e rolar de seus olhos claros como os meus.

- Filha… - ele sussurrou. - você é minha filha!

- Não. Se. Atreva a me chamar assim outra vez! - me aproximei e apontei o dedo para ele, não consegui sentir nada mais que repulsa naquele momento. - Você não tem esse direito.

- Emmy… - só então voltei a mim e olhei para Regina, me aproximando dela. Minha mãe estava atônita, não reagia. - Amor, olha pra mim! - prendi meu olhar no seu. - Se acalme, por favor! - passou a mão pelo meu rosto e no mesmo instante a raiva que me consumia ia se esvaindo lentamente.

- Emma! - David hesitou em se aproximar. Respirei fundo e o olhei.

- Não! Não fale comigo! - Voltei a Regina e segurei seu rosto. - Me desculpe, amor, você não tinha que ter visto isso…

- Ei, ei...não fique assim, okay? - assenti.

- Você se importa se eu sair uns minutos pra respirar? - pedi suavemente no que ela negou e sorriu compreensiva. Beijei sua testa demoradamente e virei-me olhando para Mary.

- Emma, onde vai? - ela indaga.

- Preciso pensar. - encarei David e passei pela porta saindo sem rumo.

Fui para a lanchonete e pedi um suco de maracujá, sentia os nervos à flor da pele. Não podia acreditar que em todos esses dias estive diante do homem que me trouxe ao mundo e me rejeitou. Agora fazia sentido as sensações estranhas que me envolviam sempre que ele estava por perto.

Três meses que se seguiram após este ocorrido. Evitei sua presença e não lhe dirigi a palavra, ele pareceu entender. Já era fevereiro de 2002, o Natal e Ano Novo não teve as comemorações costumeiras que fazíamos. Mas a nossa festinha aconteceu mesmo assim, com comidas e sobremesas orgânicas, com autorização do Dr. Gold e David, no quarto de Regina. Ruby ligou nos desejando felicitações e Lilith veio com Sandra fazê-lo pessoalmente. Lily começaria a gravar cenas de uma minissérie aqui em São Paulo, então ela aproveitou para nos visitar. Parecia finalmente ter tomado juízo e voltado à sua identidade original. Vovó Granny passou a se consultar com um cardiologista daqui mesmo do hospital. O médico lhe receitou novos medicamentos e novas regras de alimentação, garantiu que a nossa velhinha ficaria bem se seguisse suas recomendações.

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