Novamente estávamos deitadas. Só que dessa vez ela estava de costas na cama e eu reclinada sobre seu corpo, apoiada pelos cotovelos. Nossas pernas estavam emaranhadas e nossos pés se acariciavam. Beijava seu pescoço.
- E então, meu bem, como se sente? Foi bom da forma que fizemos usando o brinquedo?
- Hum... Sabe que foi, amor... - seus olhos estavam semicerrados.
- Doeu muito? Tive muito medo de te machucar de alguma forma. - beijei seus lábios.
- Nada de mais. Doeu, mas foi gostoso. Muito gostoso. - passou os dedos em meu rosto num carinho. Fechei os olhos.
- Vai querer que a gente use ele mais vezes? - beijei seus dedos.
- Sim. - beijou-me o queixo - Gosto de suas duas mãos livres pra mim...
- Podemos guardá-lo aqui com você?
- Sim - beijou-me o pescoço.
- Eu tô tentando pegar leve com você, mas assim não dá. Fica me provocando...
- Fico? - sorriu - Vá devagar comigo, amor... - pediu-me - Ainda estou me acostumando com nossa intimidade, embora seja tudo muito bom.
- Tá bom, linda. Então a gente só namora um pouco mais. - beijei-a na boca - Vem aqui.
Nossos corpos se derreteram em carícias.
♧♧♧♧♧♧♧♧
Acordei e Regina dormia. Lavei o "brinquedo" e o guardei dentro de seu armário. Fui para meu quarto pois dali a pouco Dolores chegaria e ela tinha que pensar que dormi no quarto de hóspedes, que era o "meu". "Pensando nisso, meus dias de repouso já acabaram há muito tempo. Tá mais que na hora de voltar pra vida real."
Tomei um banho e me preparei para o café. Saí do quarto e Dolores me cumprimentou. Fingi que ia ver se Regina havia acordado. Ao entrar no quarto, percebi que tomava banho. Tirei a roupa rapidamente e me juntei a ela. Abracei-a por trás.
- Louca! Que susto! Dolores já deve ter chegado. - sussurrou e sorriu
- Chegou sim, mas ela não vai vir aqui pra me ver com você no chuveiro. - virei de frente e olhei-a de cima a baixo com malícia.
- Sem vergonha! Acho bom que se comporte! Ela pode ouvir algo. - deu-me as costas novamente.
- Tudo bem! Você geme muito alto e ela ouviria com certeza. - Ela ruborizou. - Por que a vergonha? Adoro quando você geme alto. Me deixa muito excitada. - abracei-a de novo e deslizei a mão sobre seu corpo. Parei no seio.
- Pare Emmy... - ficou ainda mais corada - Já não basta o que fez comigo noite passada? - fechou os olhos,deitando a cabeça em meu ombro.
- E o que foi que eu fiz, hum? - beijei seu pescoço. Virou-se de frente para mim e se afastou. Sorri maliciosamente. - Tem muito mais coisas que eu quero fazer com você... - disse em seu ouvido.
- Assim eu fico com medo. - disse com manha.
- Você não vai ter medo na hora... - beijei seus lábios.
Ficamos entregues ao beijo sem nos importar com nada mais. Fomos tomar café e ficamos nos paquerando discretamente. De vez em quando meus pés roçavam em suas pernas e vice versa. Tudo disfarçadamente para Dolores não perceber. De repente, a porta da sala se abre. Era Cora. Vestia um vestido longo negro e uma estola de ming. Regina e eu nos assustamos, talvez da mesma forma que se ela nos surpreendesse nuas na cama.
- Mãe?! Que susto! - seu rosto estava pálido - Você voltou! Por que não avisou?
- Oi Cora! Fez boa viagem? - perguntei sem graça.
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Além do Tempo
DragosteO amor não escolhe clásse social, personalidade, etnia... não escolhe hora, nem lugar. Ele simplesmente acontece. Sem pedir permissão, invade a alma e o coração. Emma Swan e Regina Mills, mostrarão que esse sentimento tão sublime, pode sim quebrar...