23 - Toda Sua

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- So ... my love ... delicious ... hummm! (Assim...meu amor...que delícia...hummm!) - estocava vigorosamente seu sexo com meus dedos. Ela gemia ensandecidamente enquanto mordia meu pescoço e fincava as unhas nos meus ombros
Fazíamos amor debaixo a água morna do chuveiro, seu corpo prensado na parede com as pernas rodeando minha cintura. Nunca saberei, ao certo, descrever como é me fundir a ela no ato que para muitos é comum, até para mim mesma que antes vivia somente pela soberba. Fazer amor com Regina era completamente inigualável ao sexo que fazia antes com muitos homens que passaram em minha vida.
Me perdia em seu abismo castanho, sentia seu corpo deslizar sobre o meu, me pedia mais, mas tudo com tanta delicadeza e luxúria ao mesmo tempo...difícil explicar meu amor por ela que a cada segundo explodia e crescia dentro de mim. E nesse ritmo tão gostoso, pude senti-la se desfazer em minha mão e amolecer em meus braços.

- I love you very very ...very much! (Te amo muito, muito...muito!) - dizia com a voz entrecortada pela respiração acelerada acarinhando meus cabelos e me dando um selinho demorado.

- Eu te amo muito mais, minha morena! - disse entre nossos lábios ainda colados.

☆☆☆☆☆☆

Estávamos já nos aproximando da subida da serra.

- Ah, eu já sei! Nós iremos para uma daquelas cidades que visitamos juntas: Petrópolis, Teresópolis...

- Isso mesmo. Iremos para uma delas passar esses dias.

- Ai, eu achei aqueles lugares tão românticos! - pôs a mão na minha coxa e me olhou preocupada - Amor, você não ficou endividada por conta disso, não é?

- Relaxa, Regina. Eu aproveitei um dinheirinho aí que foi pintando no trabalho. - olhei-a maliciosamente - E cuidado com o que essa mão vai fazer. Eu tô dirigindo...

- Safada, eu sempre ponho a mão na sua coxa quando você dirige! - riu.

- Eu sei. Você abusa muito do meu corpinho...

- Eu?? Você é quem me pega de um jeito que... É bom nem pensar porque você está dirigindo. - calou-se por uns bons instantes - Emmy... eu satisfaço você? - perguntou de repente.

- Claro que sim, por que essa pergunta com tanta insegurança?

- Pensei em nosso relacionamento e acho que eu não sou tão boa amante quanto você é. Você vem e... Eu não sei dizer. Você chega, me pega de jeito e me ama toda. É isso que uma mulher quer e eu me sinto completamente satisfeita! Mas eu... mas eu não acho que... eu seja assim da mesma maneira. - olhou-me preocupada - Eu não sou a amante que você queria, não é? - senti medo em sua voz.

- Não. Você é bem mais do que eu queria.

- Pare, Emmy, fale a verdade. Eu preciso saber.

- Mas é a verdade. Acha que minto pra você? Acha que finjo com você? Se eu achasse que não era legal já teria te dito isso. Com jeito, é claro, mas tentaria resolver o problema. Não há com o que se preocupar, minha linda.

Ela permaneceu quieta e senti que não estava convencida.

- Amor, escuta. Cada pessoa tem seu jeito de fazer amor. Eu sou mais... sei lá, ousada, selvagem, não sei. Você é mais meiguinha, delicada e eu adoro isso. Às vezes acho que seu grilo é porque nunca usou nosso brinquedo comigo. Não é isso?

- Isso a incomoda? - perguntou preocupada.

- Não, querida. Acredite nisso. E eu até acho que você não se sentiria muito à vontade com ele. Tô enganada?

- É verdade. Eu não consigo me imaginar... É que eu gosto que você faça... Oh, my, eu fico achando que estou sendo egoísta e não satisfazendo você como deveria...

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