𝗘𝗦𝗧𝗘𝗙𝗔̂𝗡𝗜𝗔 𝗣𝗢𝗩
𝐷𝑜𝑚𝑖𝑛𝑔𝑜 - 18:20 𝑝𝑚
O dia do baile havia chegado, e eu até que estava empolgada. Vesti meu vestido que se assemelhava com gala, deixei meus cabelos soltos, trajava um salto que já tinha em casa também da coloração preta. Fiz uma maquiagem mais elaborada do que do dia a dia, fazendo meus olhos, sobrancelhas, passei um batom vermelho... Logo fiquei pronta antes do horário combinado para o meu pai levar Fátima e eu ao colégio.
Em falar em Fátima, ainda estava pensativa sobre a tarde do dia anterior. Fátima tem provas? Como ela sabe? A senhora Ferreiro tem relação com isso?
Eu ainda teria que falar isso com Saray, mas não hoje. Hoje é uma boa noite para nós.
Por conseguinte, me encontro com Fátima e Orlando, partimos para o carro, em destino ao baile.
~ Quem é teu par, Estefânia? - Orlando resolve quebrar o silêncio que fazia presente naquele carro.
- Ninguém, estou sozinha. - digo com a cabeça encostada no vidro, trazendo minha atenção para a rua.
Por falta de convite não foi, já que Fábio havia me convidado.
~ Uhm, sozinha... Nem com nenhuma mulher? - Fátima provoca.
~ Mulher? Uma amiga? - o pai pergunta.
Tadinho, alguém avisa...
- E você Fátima, está com quem? - desvio o assunto.
~ Um menino da minha sala. - ela diz com um sorriso cínico em seu rosto.
Não demoramos muito para chegar, e logo me afasto de Fátima. Procuro por Saray, e nada de ver a mulher em meio á aquelas pessoas. Mas avisto uma mesa de comidas, e nela havia ponche. Eu nunca tinha bebido aquilo, então fui provar. Sempre vejo em bailes dos filmes, e parece tão bom...
O ponche localizava-se em uma poncheira, tigela, e nela havia a concha para despejarmos em um copo. Então era isso que eu estava fazendo, quando sinto meu corpo se chocar contra o corpo de Fábio, entornando toda aquela bebida em meu vestido.
- Puta que pariu. - resmungo.
Fábio estava correndo de Hierro, sei lá o porquê. Deveriam estar brincando... Como aquelas crianças na porta da igreja em dia de casamento quando se encontram os primos. Todas tão arrumadinhas, porém tão encapetadas, eles estavam iguais...
~ Mil desculpas Estefânia! - disse o garoto.
- Tudo bem. - sorrio fraco e forçado, tentando controlar a raiva que senti.
~ Se quiser eu te ajudo a limpar, com a língua. - ele diz com um sorriso malicioso em seu rosto.
A bebida havia entornado em meu decote também, por isso as gracinhas idiotas...
- Te fode, Fábio.
Me dirijo para o banheiro em busca de papel para me limpar, e encontro, quando a porta se abre.
~ Tá tudo bem? - diz Saray.
- Que merda, eu não queria que me visse assim. - ela solta uma risada fraca.
A mulher pega uns papeis, para ajudar a me secar. Vargas se aproxima do meu corpo, nos deixando quase coladas.
~ Mesmo molhada de ponche, você está incrivelmente linda, e gostosa.
- Você também, Vargas. - abro um sorriso tímido. Ainda ficava um pouco desconcertada quando Saray me elogiava.
Nesta noite a Saray trajava um terno preto, que caía muito bem nela, a deixava elegante e intimidadora no bom sentido. Seus cabelos estavam soltos, formando ondas. Ela não usava muita maquiagem, somente o básico. Seus calçados eram sociais, pretos também.
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𝐌𝐲 𝐅𝐚𝐯𝐨𝐫𝐢𝐭𝐞 𝐓𝐞𝐚𝐜𝐡𝐞𝐫
FanficEstefânia, uma adolescente problemática e com dramas familiares se muda para Madrid e automaticamente para um novo colégio. A garota que não esperava continuar nem um mês naquela cidade, acaba se interessando na cigana dos cabelos longos e olhos mar...