capítulo 23

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" Não se arrisque em tentar
Me escrever nas suas melhores linhas
Eu não preciso de altar
Só vem
Repousa tua paz na minha "
( Anavitória - calendário )

" Não se arrisque em tentarMe escrever nas suas melhores linhasEu não preciso de altarSó vemRepousa tua paz na minha " ( Anavitória - calendário )

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- Alguma notícia ruim? - Joel perguntou enquanto mantinha seus olhos na estrada.

- Nada, só estou com os pensamentos longe. - minto.

O orfanato que fui criada me ligaram dizendo que precisava que eu fosse lá, quando consegui o número de lá eles disseram que estavam me procurando há algum tempo, mas como perdi o meu antigo celular, e agora eles têm notícias da minha mãe e pelo tom de voz da diretora não era muito bom.

Será que agora vou saber sobre minha verdadeira origem, como são meus pais, será que tenho irmãos, será que minha mãe me amou por algum segundo? Eu vou chegar em casa e vou arrumar minhas malas. Pretendo ir amanhã de manhã, preciso resolver isso o quanto antes.

Quando chegamos na minha casa estou tão distraída por causa dessa informação que sai do carro sem agradecer e me despedir de Joel.

Quando boto os pés dentro de casa mal fechou a porta quando Joel abre e me virou abruptamente, ele pega na minha cintura com força, sua respiração está ofegante me pressionando na parede com sua testa colada na minha logo depois ele diz com a voz embargada.

- Não faça isso comigo, Maria. Não faz não, você me deixa louco. - agora sua mão está acariciando meu rosto e passa seus dedos em meus lábios.

Balbucio algo mas não consigo assimilar o que está acontecendo apenas fecho os meus olhos com Joel tão colado em mim na parede, ele beija minha clavícula e depois meu ombro, sinto - me tão fraca nas suas investidas.

- Não é nada com você, Joel. - nunca tem nada a ver com você, já te disse. - ele tapa minha boca com sua mão.

Respiro fundo.

- Te quero, quero muito. - Joel tira meu casaco tão rápido me deixando só de sutiã, logo depois tira minha calça me deixando só de calcinha, ele fecha os olhos e volta me olhar com seus olhos fervendo de desejo me pegando no colo e me levanto para o quarto.

- Joel... - digo baixo, não consigo falar nada quando um homem como ele está me pegando firme.

Tem um espelho no meu quarto grande em frente a cama, Joel já está só de cueca boxe preta sentado sobre ela e eu toda tímida lhe observando, ele me bota sentada na sua frente, ele abre as pernas e me segura com elas, estou olhando no espelho ele beijando meu pescoço e mordendo, depois ele desce uma mão sobre meu peito aperta até doer mas é uma dor prazerosa, depois ele desce pra minha intimidade e para a mão nela.

Meu coração acelera...

- O que você quer eu faça, fala pra mim? - ele pede bem próximo no meu ouvido dando uma leve mordida.

- Quero que faça tudo, quero ser sua. - digo ofegante.

Ele sorriu maliciosamente.

- Você quer isso? - Joel introduziu dois dedos dentro de mim com uma força que eu gemi alto.

- Eu quero. - Minha voz saiu fraca.

Joel brincou com os dedos na minha intimidade com uma habilidade que me fez com que minhas pernas tremerem, eu gemia com seus dedos dentro de mim, até eu não aguentar quando estou quase chegando ao orgasmo Joel tira os dedos rápido sem me machucar me deixa na cama e mal tirando a cueca ele se encaixa em mim bem profundo me olhando com muita fome.

- Goza nele.

Quando ele disse isso, pronto, o meu corpo entrou em êxtase.

Depois de alguns minutos deitados, estou de costas para Joel que está com sua perna pesada me perdendo enquanto ele beija minhas costas.

Respiro fundo e me viro pra ele, nossos olhos se encontraram e ficamos sustentando nosso olhar por alguns segundos, gosto de olhar no fundo dos seus olhos, dona izzy disse que seus olhos dizem muita coisa, e é isso que está acontecendo, olho em direção a janela já está escuro e a neve está caindo, volto olhar para Joel que ainda está com seus olhos em mim e digo:

- Desculpe por hoje... - beijo sua mão.

- Pare com isso... - é a vez dele beijar minha mão.

- O que você fez comigo? Por quê gosto tanto de você? - Joel rir fraco e cola um beijo doce em mim.

- Faço suas as minhas palavras.

- Joel, preciso ir na antiga cidade onde eu morava, no orfanato resolver umas coisas, ficarei fora por alguns dias - digo para que ele não se preocupe. - Vou precisar dar uma pausa nos treinos.

Ele suspira e passa a mão no cabelo e olhando para o teto ele diz.

- Eu queria muito ir com você, mas sei que você não vai deixar. - ele bufa.

Sorrio...

- Não mesmo.

- Vai quando? - ele virá pra mim novamente.

- Amanhã!

- Poxa, tão rápido, promete manter contato comigo? - ele pede.

- Prometo.

- Obrigada por isso.

Ele me abraça e acaba que a gente dorme enquanto nós olhamos em silêncio.

O silêncio dos olhos de Joel é o meu silêncio favorito.

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Coração Frio  ( Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora