capítulo 33

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Hoje o dia amanheceu triste, meu coração está triste, minha casa está triste, minha alma está triste

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Hoje o dia amanheceu triste, meu coração está triste, minha casa está triste, minha alma está triste.

Estou de luto, mas não o luto da morte e sim do término quando se tem alguém em sua vida e ela não está mais, esse é o tipo de luto que estou vivendo no momento. Maria disse que não a gente não tinha nada ainda, mas ela está enganada, a gente tinha tudo, nossa conexão, nosso destino, estávamos predestinados a nos encontrar e descobrimos isso quando ela se lembrava da minha música, que por ironia do destino eu era o técnico que ela precisava.

Não existe um nome pelo o que a gente tinha,  somos nós, eu e Maria, Maria e eu. Existe a gente, existe nós.

Não temos rótulos.

Quando acordo e não tenho mensagens suas no meu celular, sinto um vazio, tristeza profunda. Quando ela me trata com certa distância, quando vai embora sozinha e não me deixa ir com ela, ou quando seus agradecimentos quem tem abraços e agora não tem mais.

VAGABUNDA.  Essa palavra está tatuada na minha mente desde que chamei ela assim, uma única palavra eu botei tudo a perder, uma palavra que deve ter doido demais pra ela ouvir.

Ah, Maria, sinto saudades de nós.

De eu e você, você e eu.

Mandei uma mensagem pra ela dizendo que eu não iria hoje, além de eu estar de luto por uma pessoa viva, estava ardendo em  febre e tossia  as vezes, peguei um resfriado da noite por dia.

Vou para o quarto na companhia do meu melhor amigo, nevasca. Apareceu do nada na minha vida e permaneceu, era pra ser meu mesmo.

Passei o dia todo na cama dormindo, não me aguentava em pé, só levantei pra beber água ou tomar banho fora isso não comi nada, estou morrendo de frio, sinto meu corpo todo fraco, olho para o celular e são 18:00 dormi demais, tem chamadas perdidas de Maria mas não tô com força nem pra falar, eu só consigo dormir. Mas não demorou muito para Maria vim até a minha casa com sacola de farmácia e uma de comida.

— Nossa, você está mal mesmo. — ela sentou na cama pousando sua mão na minha testa, eu queria que ela ficasse com a mão em mim o tempo todo.

Senti saudades, muita saudade Maria.

— É.. peguei um resfriado. — digo sonolento.

— Vamos, tomar esses remédios aqui, esses vão te levantar — ela me deu um copo d'água e uns comprimidos, eu me sentei — tem uma sopa aqui pra você, dona izzy disse que levanta até defunto.

Maria soltou uma risada e eu queria sorrir também, mas estava tão fraco.

— Não estou com fome. — afasto o prato que ela está segurando, o cheiro tá ótimo mas não sinto fome.

Coração Frio  ( Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora