capítulo 30

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Precisei de mil frases certas pra te conquistar
E de uma só errada, pra te perder
Eu levei tanto tempo pra te apaixonar
Em um minuto só, perdi você
...
Conhece alguém que jogou fora um diamante?
Loucura, né? Mas eu joguei
Quem já trocou um grande amor por um instante?
Burrice, né? Mas eu troquei
( Dilsinho - pessimo negócio)

Conhece alguém que jogou fora um diamante?Loucura, né? Mas eu jogueiQuem já trocou um grande amor por um instante?Burrice, né? Mas eu troquei( Dilsinho - pessimo negócio)

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Eu não acredito no que eu fiz.

Não acredito no que falei.

Nunca em toda minha vida agi assim com ninguém, Maria me deixa maluco, desconcertado não que seja culpa dela eu ter agido dessa forma, mas eu sou tão louco por ela, que enlouqueço.

Eu preciso fazer alguma coisa, meu Deus. Estou desesperado!

Saio do bar e entro no carro e dou partida até a casa de Maria, a neve está cada vez mais forte.

Cheguei...

Respiro fundo apertando as mãos no volante, eu errei e errei feio nunca em hipótese alguma deveria ter agido com Maria dessa forma.

Eu tô com medo, muito medo de perder a mulher que me tirou da escuridão, que me trouxe a luz de novo.

Quando bati na porta Maria ao abrir vendo que era eu ali diante dela, seu semblante mudou, seu olhar estava duro, ela trincou os dentes.

Meu coração parou.

- Maria - sussurro.

Mas, antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa ela dar um tapa na minha cara, um não, porque antes de eu me recuperar de um ela me lança outro.

Suas mãos são pequenas e magras mas de uma força porque fiquei tonto.

Eu mereci esse tapa.

Eu mereço.

- Por favor, saia da minha casa. - Maria disse trincando os dentes, ela cerrava os punhos, eu fiz merda.

- Só deixa eu falar, te imploro 10 minutos do seu tempo. - digo nervoso alisando meu rosto que tá ardendo, sei que vou ficar vermelho.

- Você não merece nem 5 minutos, então seja breve. - ela disse com desdém.

Respirei fundo com meus olhos ardendo com as lágrimas que insistem em cair.

- Posso entrar? - Peço com cautela.

Ela não diz nada, cruza os braços e sai da frente da porta pra eu passar, paro na sala e ela me fuzila com os olhos.

Maria está com raiva.

Eu mereço essa raiva também.

- Eu peço desculpas, nunca agi assim, nunca fui assim. Mas, só de pensar na hipótese de você poder ficar com outro meu corpo todo arrepiar, o meu ciúme me cegou e nunca em hipótese alguma eu deveria ter agido com você dessa maneira - engoli em seco, minhas mãos tremiam, eu estava morrendo de vergonha. - estou desolado, eu tô com medo de você não me perdoar, eu não quero que você me veja com outros olhos, Maria, pelo amor de Deus, eu não sou aquele de mais cedo, não sou, e nem sei o que aconteceu, só me perdoa eu estou ficando maluco.

Tapei meu rosto, eu queria chorar.

Meu peito estava apertado.

Eu sei que a partir que Maria abrir a boca, sei que vou ouvir o que não quero.

Acho que vou perder.

- Só pra você ter noção, Marcelo é gay, ele gosta de mulher também mas é apaixonado por um homem, e mesmo que ele não fosse gay, eu seria amiga dele do mesmo jeito, e outra, não temos nada Joel, a gente só ficou duas vezes, beijamos outras, e você agindo como se eu devesse algo para você, e mesmo que eu, presta atenção - ela apontou o dedo pra mim com a voz firme e alta. - Mesmo que a gente tivesse algo, você não tem que se comportar assim comigo, foi ridículo, foi feio, se eu deixar passar essa atitude lá na frente pode virar uma relação tóxica, ou seja, vamos voltar algumas casas, não gostei da sua atitude de merda. - ela cuspiu as palavras.

- Você tá certa, eu sei. Foi uma atitude de merda - respirei fundo - mas, o que vai acontecer com nós? - quis saber.

- Olha, é melhor a gente dar um tempo, e ir devagar, mas no momento eu prefiro ficar quieta, não quero falar com você, Joel. - ela virou de costas pra mim.

- Maria - me aproximei dela tocando em seu ombro mas ela se afastou.

Meu coração sangrou.

- Não me toque, Joel. Só saia da minha casa, e sobre os treinos eu não misturo o pessoal, amanhã no mesmo horário eu estarei lá.

Passei por ela e fui para porta abrindo, voltando olhar pra ela que fitava o chão.

- Vou respeitar sua decisão...

Sai desolado da casa de Maria.

Nossa, como fui estupido.

Eu fui péssimo, terrível.

Meu coração está apertado, eu só queria que ela me perdoasse, eu nunca mais vou dar um mole desse, nunca, eu não sei o que deu em mim, nunca fui assim, ai como tô nervoso, essa situação toda está me enlouquecendo.

Eu errei feio, e agora vou lidar com o pior erro que cometi na vida.

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Coração Frio  ( Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora