27 - Café da tarde.

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Mais tarde no dia seguinte, Minho disse para Hyunjin se arrumar e saiu rapidamente para a sua casa. Ele achou engraçado, mas apenas obedeceu sem dizer nada. Se arrumou com o mesmo estilo de sempre, que cada dia parecia ficar mais fofo. Cantarolava enquanto arrumava seus fios, que já estavam bem grandinhos - pediria sua mãe depois para dar uma repicada depois, apenas para não ficar sem corte e feio. Colocou uma presilha de gatinho para prender sua franja, queria agradar seu futuro namorado, como chamava em sua cabeça. Estava feliz que teria um tempinho com ele, longe das mães e o amigo Jeongin. Amava a companhia dele, mas realmente queria ficar sozinho com o ruivo às vezes, que também tinha o mesmo interesse. "Prioridades!", passava na sua cabeça sempre que queria que aquilo acontecesse. Apenas em sua cabeça, pois não tinha coragem de expulsá-lo, ainda mais que havia parado de sair com ele quando se resolveram com Lee Know. Iria passar um tempo com ele também depois. Mas como amigos, claro...
Quando passou seu perfume, pegou seu celular e documento - segurando nas mãos mesmo -, desceu, se despedindo dos dois mais velhos. Assim que saiu, ficou esperando o outro acabar também para levá-lo, o que não demorou muito.

— Que bonitinho...

— Obrigado! Você também tá bonito, como sempre!

Sorriu com o elogio, já estava se acostumando com o afeto de seu vizinho. O problema é apenas na hora do mesmo expressar os seus sentimentos e demonstrar afeto também sem se sentir constrangido.

— Inclusive, Min-Min... Eu sabia que você ia trazer bolsa, então... Pode guardar isso pra mim? — Fez uma expressão gentil, como se tentasse convencer ele de aceitar o pedido.

— Que cara de pau. Não posso.

— Poxa, você é mau!

Riu dessa vez e pegou os objetos de sua mãos, guardando na pequena bolsa que estava pendurada em seu ombro e passava pelo seu tronco. Como agradecimento, Hwang lhe deu um abraço apertado, então retribuiu normalmente. Quando começaram a andar, Know entrelaçou os seus dedos com o dele e pretendia ficar assim até chegar no local.

— Tá chegando, Min?

— Uhum.

— Não aguento mais andar, você vai ter que me carregar...

— Que exagero, a gente andou nem dez minutos direto.

— Parece que tô andando há uma eternidade!

— Não parece não, seu dramático.

— Vai pelo menos dar uma dica??

— Não vou.

— Como você é chato, hein!

Começou a caminhar novamente quando os carros pararam, puxando o garoto junto, que resmungou com essa ação e continuou seguindo.

Lá estavam eles, de frente para uma confeitaria. Mas não era uma confeitaria qualquer... Era uma confeitaria com gatinhos! Isso é mesmo a cara de Lee Minho. Ele começou a encarar Jinnie inquieto, sem saber se sua expressão era ruim ou boa.

— Nossa, Min, que incrível! Eu não sabia que você ia me trazer pra um lugar assim!

— V-você gostou...? É que eu gosto muito de gato e fiquei com medo de você não gostar e parecer que eu fui egoísta pensando só nos meus gostos...

— Calma, eu também gostos de gatinhos, esqueceu? Você é um fofo se preocupando com meus sentimentos, mesmo que ainda precise melhorar um pouco nisso.

— O que quis dizer com isso?

— Nadinha, vamos entrar! — Ele quem puxou dessa vez, adentrando na loja de decoração fofa.

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