O som dos seus saltos batendo contra o chão frio daquela capela, soavam como os trambores do purgatório toda vez que uma nova alma chegasse.
E talvez ela estivesse se direcionando à um. Mas diferente daquilo que acreditava, Eunkyung não teve a chan...
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Jungkook se levantou reclamado do clima fresco da manhã. Não sabia como sempre despertava sentindo os seus pés gelados sendo que se cobria até ao último dedo do pé. Estalou as suas costas e seguindo assim a sua rotina, tomou um banho e se preparou para o dia.
Desceu as escadas vendo a movimentação habitual dos empregados, passou por alguns que se curvaram rapidamente e voltaram aos seus afazeres. Estranhou o facto de não ter visto Eunkyung nos corredores da casa, eram neles onde ficavam as janelas enormes onde ela gostava de passar tempo admirando o jardim.
Ao invés dela, encontrou Aruka que limpava aquela área da casa. Não demorou até que a japonesa estivesse nos braços do Jeon preenchendo o seu rosto de beijos.
— Ontem você passou o dia todo fora, fiquei com saudade. — resmungou agarrada ao seu pescoço.
Jungkook sorriu colocando as suas mãos na cintura dela. Adorava o jeito manhoso com que Aruka o tratava, e aproveitava sempre que podia.
— Tive que levar Eunkyung até a fábrica, a minha mãe quer que ela se familiarize com os negócios da família.
— Por que razão a sua mãe quereria isso? — franziu o cenho.
— Querendo ou não, Eunkyung é minha esposa, ou seja, tornou-se dona de metade de todos os meus bens.
— Mas ela não deveria trabalhar, o dever de uma boa mulher é cuidar do seu marido. — respondeu convicta. — Se em algum dia eu me casar farei questão de largar este trabalho e me dedicar inteiramente a minha família.
— Você sonha em se casar?
Aruka suspirou, foram muitas as noites em que sonhou consigo subindo ao altar e se tornando esposa de Jungkook. Durante algum tempo achou que essa fosse uma possibilidade, até ao dia em que Eunah descobriu o caso deles. Mesmo assim não perdeu as esperanças, esperava pelo dia em que o Jeon se declarasse e a desejasse como esposa.
O seu coração partia todas as vezes em que ela se lembravq que Jungkook estava casado, e não havia chance alguma de ela se tornar a sua legítima esposa.
— Sonho sim, quem sabe em algum dia isso se concretiza.
Jungkook não soube o que responder, não era burro, sabia que Aruka era apaixonada por si, mas nada podia fazer. Desde o princípio que foi honesto o suficiente para deixar claro que não poderiam ter algo amais, ainda assim, ela aceitou.
— Você viu a Eunkyung? — indagou retirando os braços que circulavam o seu pescoço.
— Sim, ela está tomando o desjejum na cozinha. — respondeu entendendo o recado. — Continuarei com o meu trabalho, tenha um bom dia, senhor.
