O som dos seus saltos batendo contra o chão frio daquela capela, soavam como os trambores do purgatório toda vez que uma nova alma chegasse.
E talvez ela estivesse se direcionando à um. Mas diferente daquilo que acreditava, Eunkyung não teve a chan...
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Ayeong estava linda. A noiva caminhava junto de Hayoon em direção ao altar, soltando sorrisos para cada um que olhasse para si. Não era difícil perceber a felicidade que emanava de todos os presentes, porque ao contrário da sua irmã mais velha, ela estava casando por amor.
Eunkyung estava de pé no lugar de madrinha junto de Jungkook, e do outro lado, estava Taehyung e Jihyo, padrinhos de Jimin.
— Para com isso, Jimin. — ordenou batendo no ombro do irmão sem perder o sorriso. — Daqui a nada o seu pé abre um buraco nesse chão.
— Eu estou nervoso!
— Sem motivo algum, a sua noiva está chegando, ela não fugiu. — Taehyung disse rindo. — Vocês acreditam que ele me pediu onze vezes para averiguar de Ayeong estava foragida?
— Como se ela fosse capaz de te magoar desse jeito. — Eunkyung sorriu. — Ayeong é tão apaixonada por ti, quanto você é por ela.
Hayoon entregou o braço da sua filha a Jimin, que recebeu com um sorriso tão amplo a ponto de os seus olhos fecharem. Hayoon fez ameaças, dizendo que quebraria a perna dele se a sua filha fosse magoada, e Eunkyung viu que ele estava sendo honesto, não havia falsidade nas suas palavras.
Seu pai amava as suas irmãs, mas com ela a história era outra.
A cerimônia decorreu conforme as regras, os votos foram trocados e o casal conseguiu arrancar suspiros apaixonados de todos os presentes. Jimin e Ayeong exalavam amor por todos os cantos daquela igreja, causando inveja a todas as amigas da noiva.
Eunkyung observava tudo com um sorriso mínimo em seus lábios, quem a visse pensava que estava se sentindo triste, ou até com inveja da sua irmã, mas Ayeong sabia que não era da natureza de Eunkyung demonstrar sentimentos tão facilmente.
— Pode beijar a noiva. — o padre disse sorridente.
Jimin agarrou a cintura de Ayeong, e a inclinou segurando a sua coluna, para finalmente colar os lábios. Os aplausos foram ouvidos, e os gritos de felicidade também.
Estava tudo bem, pelo menos, até todos notarem que o beijo já durava a demasiado tempo, e tudo se tornava cada vez mais promíscuo.
— Já chega! Deixem um pouco para a noite núpcias. — Jihyo bateu no ombro do irmão.
