VINTE E SETE

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Por enquanto este será o "último" capítulo. Como faltam apenas alguns capítulos, prefiro ir escrevendo para depois postar tudo de uma vez.

Boa leitura <3

Boa leitura <3

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•••

— Jong-in se matou naquele mesmo dia. — Jackson contou sob o olhar atento de seu cunhado. Jungkook tentava absorver tudo o que estava ouvindo, parecia que a cada momento das coisas se tornavam ainda pior. Ele sabia que Hayoon não prestava, mas jamais imaginou que a história seria assim tão sombria. — Eu voltei para Seoul alguns meses após todos esses acontecimentos para assistir ao funeral da minha mãe, e mesmo estando presente no enterro da pessoa que mais amei o que mais me doeu foi ver Hayoon chorando como se ele não fosse o causador daquilo tudo. Nesse mesmo dia, eu vi Soobin deixando rosas no túmulo dela, não consegui me controlar e parti para cima dele.

"O aspecto físico dele estava horrível, parecia que não dormia a dias, mesmo sentindo toda aquela raiva o máximo que consegui fazer foi chorar e perguntar o porquê de ele ter estragado a minha vida. Ele praticamente implorou para que eu o perdoasse, disse que em momento algum achou que tudo chegaria naquele limite, disse que mal conseguia dormir porque tinha pesadelos que envolviam Jong-in pendurado em uma corda".

— Foi esse Soobin que encontrou o corpo dele? — Jungkook indagou.

Jackson assentiu.

— Nas palavras dele: "Jong-in se matou no último lugar onde se sentiu feliz". — o pastor Kim tinha pedido a Soobin que organizasse o altar para uma missa de emergência, faltava pouco tempo para que toda cidade soubesse que seu filho era um desviado e ele precisava controlar a situação. — A primeira coisa que Soobin viu ao entrar naquele lugar, foi o corpo morto de Jong-in pendurado numa corda pelo pescoço. Ele não precisava levar uma surra para que percebesse que o que fez foi errado, aquela imagem o perseguiria para sempre e para mim isso era castigo o suficiente.

— O que aconteceu com o pastor Kim?

— As pessoas ficaram sabendo do corrido, a notícia de que o filho do pastor era gay se tornou mais relevante do que o facto de ele ter se matado na casa de Deus. — Eunkyung respondeu. — Os fiéis deixaram de aparecer nas missas, não conseguiam confiar em alguém que escondia o fato de ter um filho sodomita... — revirou os olhos. — O pastor Kim teve que fechar as portas quando a igreja passou a ser vandalizada constantemente, depois disso, ele desapareceu.

Jungkook suspirou encarando a sua esposa.

Jackson se sentiu nostálgico ao falar do seu primeiro amor, ele evitava sempre em pensar como as coisas seriam se ele tivesse conseguido fazer com que Jong-in fugisse consigo para Boryeong. Jong-in era uma boa pessoa, não merecia ter morrido de uma forma tão trágica perante a uma situação como aquelas, ainda assim, Jackson achava que aquela fora a melhor escolha.

Eunkyung •Jeon Jungkook•Onde histórias criam vida. Descubra agora